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Pesquisas internas do PL indicavam que Flávio teria dificuldades em vencer o prefeito e eventual candidato à reeleição Eduardo Paes (PSD), que busca o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão de Jair Bolsonaro de tirar o filho do processo sucessório municipal levou em conta, ainda, o impacto das denúncias de corrupção envolvendo a família. No entanto, as escolhas do ex-presidente têm incomodado o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
Com a saída do senador do jogo, reacendeu a disputa interna no diretório do PL fluminense pela indicação de um novo candidato. Além de Braga Netto, o deputado federal e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, o senador Carlos Portinho e os deputados estaduais Márcio Gualberto e Alan Lopes trabalham pela indicação ou pelo posto de vice, em caso de composição com outros partidos.
O general foi um dos poucos oficias militares da reserva que passaram pelo governo Bolsonaro sem perder a confiança do então presidente e seus filhos. Em novembro passado, após a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva na disputa presidencial, Braga Netto demonstrou simpatia pelo movimento que preparava um golpe. "Vocês não percam a fé, tá bom? É só o que eu posso falar pra vocês agora", disse o militar a simpatizantes que defendiam, na portaria do Palácio da Alvorada, uma intervenção militar. Quase dois meses depois, apoiadores de Bolsonaro invadiram as sedes dos três poderes.
ALIANÇAS
O ex-presidente Jair Bolsonaro aguarda o fim das negociações do diretório carioca do PL com os demais partidos de centro-direita para a disputa municipal. Correndo por fora, o senador Carlos Portinho tenta forjar uma aliança com partidos como Progressistas, Republicanos e União Brasil. Para pavimentar uma pré-candidatura, ele busca um entendimento com o deputado federal Dr. Luizinho (PP).
O parlamentar do Progressistas, por sua vez, tem o apoio do governador Cláudio Castro (PL), que defende uma ampla coligação para vencer Paes. "O presidente Bolsonaro é o grande articulador das eleições de 2024, que é o campo preparatório para as eleições de 2026", afirma Portinho. "O general Braga Netto é o grande estrategista das ações do PL, não só no Rio como em todo o país", disse.
Um dos integrantes do PL que mais se empenharam na candidatura de Flávio Bolsonaro, o deputado estadual Alan Lopes (PL-RJ) passou a defender a escolha de Braga Netto após o senador deixar a disputa. "Minha missão é lutar para expulsar os corruptos ditadores do Rio".
Eduardo Pazuello e o deputado estadual Márcio Gualberto também brigam como alternativas para assumir uma vaga de vice-prefeito, caso o partido decida apoiar outra legenda. O ex-ministro da Saúde e Gualberto pretendem participar de seminários e encontros para discutir o tema da segurança pública.
A opção Pazuello, contudo, esbarra no presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O dirigente tem dito à interlocutores que lançar o militar é entregar a eleição para o prefeito Eduardo Paes (PSD), uma vez que Pazuello era ministro da Saúde na pandemia da covid-19, quando Bolsonaro adotou o negacionismo como resposta à crise.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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Pesquisas internas do PL indicavam que Flávio teria dificuldades em vencer o prefeito e eventual candidato à reeleição Eduardo Paes (PSD), que busca o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão de Jair Bolsonaro de tirar o filho do processo sucessório municipal levou em conta, ainda, o impacto das denúncias de corrupção envolvendo a família. No entanto, as escolhas do ex-presidente têm incomodado o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
Com a saída do senador do jogo, reacendeu a disputa interna no diretório do PL fluminense pela indicação de um novo candidato. Além de Braga Netto, o deputado federal e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, o senador Carlos Portinho e os deputados estaduais Márcio Gualberto e Alan Lopes trabalham pela indicação ou pelo posto de vice, em caso de composição com outros partidos.
O general foi um dos poucos oficias militares da reserva que passaram pelo governo Bolsonaro sem perder a confiança do então presidente e seus filhos. Em novembro passado, após a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva na disputa presidencial, Braga Netto demonstrou simpatia pelo movimento que preparava um golpe. "Vocês não percam a fé, tá bom? É só o que eu posso falar pra vocês agora", disse o militar a simpatizantes que defendiam, na portaria do Palácio da Alvorada, uma intervenção militar. Quase dois meses depois, apoiadores de Bolsonaro invadiram as sedes dos três poderes.
ALIANÇAS
O ex-presidente Jair Bolsonaro aguarda o fim das negociações do diretório carioca do PL com os demais partidos de centro-direita para a disputa municipal. Correndo por fora, o senador Carlos Portinho tenta forjar uma aliança com partidos como Progressistas, Republicanos e União Brasil. Para pavimentar uma pré-candidatura, ele busca um entendimento com o deputado federal Dr. Luizinho (PP).
O parlamentar do Progressistas, por sua vez, tem o apoio do governador Cláudio Castro (PL), que defende uma ampla coligação para vencer Paes. "O presidente Bolsonaro é o grande articulador das eleições de 2024, que é o campo preparatório para as eleições de 2026", afirma Portinho. "O general Braga Netto é o grande estrategista das ações do PL, não só no Rio como em todo o país", disse.
Um dos integrantes do PL que mais se empenharam na candidatura de Flávio Bolsonaro, o deputado estadual Alan Lopes (PL-RJ) passou a defender a escolha de Braga Netto após o senador deixar a disputa. "Minha missão é lutar para expulsar os corruptos ditadores do Rio".
Eduardo Pazuello e o deputado estadual Márcio Gualberto também brigam como alternativas para assumir uma vaga de vice-prefeito, caso o partido decida apoiar outra legenda. O ex-ministro da Saúde e Gualberto pretendem participar de seminários e encontros para discutir o tema da segurança pública.
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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.