A mais alta comenda do Estado seria entrega ao presidente no próximo domingo (21), em Ouro Preto, mas ele agradeceu a honraria alegando que compromissos familiares o impedem de vir a Minas nesta data
Em vídeo postado em rede social, o presidente disse que compromissos familiares o impedem de vir a Minas no domingo que vem pra receber o grande colar da Inconfidência. "São os momentos raros que tenho para passar com a minha família", justificou.
O presidente disse também que considera Minas Gerais "meu segundo Estado". Lembrando o atentado que sofreu em setembro do ano passado, em Juiz de Fora, na Zona da Mata, Bolsonaro afirmou que a cidade passou a ser também o seu município de nascimento. "A minha segunda opção", disse.
O presidente aproveitou o vídeo para também elogiar os Bombeiros do Estado, em especial aqueles envolvidos no resgate das vítimas da tragédia de Brumadinho.
Agraciados
Edição desta quinta-feira (18) do Diário Oficial do Estado traz a lista dos condecorados com a medalha da Inconfidência. (Veja a lista).
A comenda foi instituída em 1952, durante o governo do ex-presidente Juscelino Kubitschek, que também governou o Estado, além de ter sido prefeito da capital.
Os agraciados com a medalha da Inconfidência são pessoas e instituições que contribuíram para o desenvolvimento de Minas Gerais e do Brasil e são escolhidos por um conselho composto por representantes dos poderes Executivo e Legislativo do estado e de Ouro Preto.
Neste ano, o governador Romeu Zema (Novo) resolveu homenagear também o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), com a grande medalha da Inconfidência. Também constam da lista, militares e profissionais da sociedade civil.