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“O prefeito é sem energia, o governo dele está entregue a uma disputa e negociações de cargos feita pela 'Família Aro' dentro da prefeitura. Há quanto tempo não temos organização das vilas e favelas, construção de moradia popular? Construir uma cidade ambientalmente sustentável, mais segura?”, questionou a deputada.
A relação entre o prefeito e o secretário de Estado da Casa Civil, Marcelo Aro (PP), já vem sendo alvo de críticas e desconfiança há um tempo por correlegionários de Fuad. Com uma resistência pública de uma ala do PSD com os acordos políticos feitos pelo prefeito em troca de governabilidade na Câmara Municipal, a expectativa é de que haja mudanças no espaço oferecido na prefeitura.
Hoje, quatro pastas da administração estariam sob influência de Aro. A principal delas é a de Governo, chefiada por Castellar Neto, que é suplente do senador Carlos Viana (Podemos), cotado para a disputa do Executivo municipal. Ainda sem manifestar apoio ao prefeito, interlocutores acreditam que, por isso, Aro possa não apoiar Fuad e apoie outro candidato na disputa pela PBH. Fuad já afirmou que o acordo com o secretário não é eleitoral e vale até 31 dezembro, em troca de governabilidade na Câmara.
Apesar da aliança ter ajudado o prefeito a construir uma base mais sólida da Câmara Municipal, o acordo é visto como a gota d’água para a deterioração da relação de Fuad com o prefeito da Câmara Municipal, Gabriel Azevedo (MDB). O grupo do parlamentar, que até a eleição da Mesa Diretora se resumia a três vereadores, incluindo ele, agora, já conta com o apoio de ao menos 14 parlamentares. Por isso, a PBH continua sem ter grandes vitórias no Legislativo.
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“O prefeito é sem energia, o governo dele está entregue a uma disputa e negociações de cargos feita pela 'Família Aro' dentro da prefeitura. Há quanto tempo não temos organização das vilas e favelas, construção de moradia popular? Construir uma cidade ambientalmente sustentável, mais segura?”, questionou a deputada.
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