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string(4713) "A deputada Bella Gonçalves denunciou formalmente o deputado Cristiano Caporezzo (PL) por violência política de gênero, protocolando a denúncia junto ao Ministério Público Federal (MP) e à Comissão de Ética da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta segunda-feira (6/10).
Em entrevista ao Estado de Minas, Bella destacou que a denúncia visa deter a crescente onda de violência política em Minas Gerais. Ela enfatizou: "Precisamos enfrentar a ampla gama de incidentes, desde declarações do parlamentar em ambientes políticos até ameaças proferidas por assessores e seguidores do mesmo. Ele fez uma série de vídeos contra mim, insinuando que a violência sofrida por mim e outras deputadas era inexistente. Exigimos uma resposta das autoridades para que possamos exercer nossos mandatos sem o temor da violência".
De acordo com Bella, a divulgação de vídeos sobre a escolta, dada a ela e outras deputadas após ameaças de morte e estupro, acaba incentivando mais mensagens ameaçadoras. Desde agosto, a parlamentar tem recebido ameaças de morte, muitas delas com teor semelhante ao discurso de extrema direita, incluindo homenagens a Brilhante Ustra, como "Viva Ustra".
"Estando na mira de uma escalada da extrema direita, proveniente de grupos alimentados por este parlamentar, que instiga os ataques, torna-se imperativo agir. São condutas inaceitáveis. Estou aqui para representar todas as mulheres contra essa escalada de violência. Não podemos normalizar esses acontecimentos. É semelhante ao feminicídio: começa com um tapa e depois piora. A progressão das ameaças precisa ser detida", ressaltou.
Bella também informou que denunciou à polícia legislativa da Assembleia a servidora do deputado que capturou imagens ilegais, posteriormente manipuladas na edição do vídeo divulgado. O deputado foi notificado para retirar das redes sociais os vídeos filmados sem autorização.
Bate boca
No dia 25 de outubro, o deputado Caporezzo interrompeu a sessão da Comissão dos Direitos Humanos e acabou entrando em conflito com os deputados presentes, após uma confusão ocorrida pela manhã que levou à suspensão do plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), depois que as deputadas Bella Gonçalves e Lohanna França receberam novas ameaças.
Caporezzo tem sido crítico ao uso de escolta armada pelas deputadas, chegando a divulgar um vídeo em que Bella Gonçalves participava de um evento em um bar.
Após a invasão da sessão e ser chamado de "covarde" pela parlamentar, ele prometeu iniciar um processo na Comissão de Ética contra Bella.
A ação da deputada reflete os recentes acontecimentos na ALMG.
Minas é palco de ameaças
Em Minas Gerais, pelo menos seis parlamentares, incluindo as deputadas estaduais Bella e Lohana e as vereadoras Iza Lourença (PSOL), Cida Falabella (PSOL), Claudia Guerra (PDT) e Amanda Gondim (PDT), já receberam ameaças anônimas de estupro corretivo.
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Em entrevista ao Estado de Minas, Bella destacou que a denúncia visa deter a crescente onda de violência política em Minas Gerais. Ela enfatizou: "Precisamos enfrentar a ampla gama de incidentes, desde declarações do parlamentar em ambientes políticos até ameaças proferidas por assessores e seguidores do mesmo. Ele fez uma série de vídeos contra mim, insinuando que a violência sofrida por mim e outras deputadas era inexistente. Exigimos uma resposta das autoridades para que possamos exercer nossos mandatos sem o temor da violência".
De acordo com Bella, a divulgação de vídeos sobre a escolta, dada a ela e outras deputadas após ameaças de morte e estupro, acaba incentivando mais mensagens ameaçadoras. Desde agosto, a parlamentar tem recebido ameaças de morte, muitas delas com teor semelhante ao discurso de extrema direita, incluindo homenagens a Brilhante Ustra, como "Viva Ustra".
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No dia 25 de outubro, o deputado Caporezzo interrompeu a sessão da Comissão dos Direitos Humanos e acabou entrando em conflito com os deputados presentes, após uma confusão ocorrida pela manhã que levou à suspensão do plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), depois que as deputadas Bella Gonçalves e Lohanna França receberam novas ameaças.
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Em Minas Gerais, pelo menos seis parlamentares, incluindo as deputadas estaduais Bella e Lohana e as vereadoras Iza Lourença (PSOL), Cida Falabella (PSOL), Claudia Guerra (PDT) e Amanda Gondim (PDT), já receberam ameaças anônimas de estupro corretivo.