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A participação feminina na política brasileira vem crescendo a cada eleição, mas ainda há muito espaço a ser ocupado e respeito a ser cobrado. E isso está na pauta de prioridades das deputadas e senadoras eleitas para o exercício 2023/2026.
Neste ano, a bancada feminina na Câmara dos Deputados é composta por 91 mulheres – número 18% maior que as 77 políticas eleitas em 2018. Segundo dados da Agência Câmara, as mulheres vão representar 17,7% das cadeiras da Casa. Até o ano passado, elas eram 15%.
Nesse novo cenário, Minas está presente, com nove deputadas federais – do total de 53 parlamentares que representam o Estado –, sendo uma delas representante do povo indígena, Célia Xakriabá (Psol), e uma mulher trans, Duda Salabert (PDT).
No Senado, a bancada feminina irá iniciar a nova legislatura com 15 senadoras, o maior número de mulheres exercendo mandatos no Senado em toda a história. O crescimento é resultado da chegada de quatro suplentes que substituirão membros nomeados para o ministério do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Apesar do avanço, o percentual ainda é considerado muito baixo para um país onde a maioria da população (51,1%) e dos eleitores (52,65%) é formada por mulheres.
A coordenadora da bancada feminina da Câmara, deputada Luisa Canziani (PSD-PR), garante que as parlamentares vão se empenhar para que mais mulheres ocupem lugares de decisão dentro do Legislativo.
“Estamos nesse diálogo constante para que os partidos façam indicações para que mulheres estejam nesses espaços de poder aqui na Casa – presidência de comissões, relatorias –, porque a gente sabe da importância desses espaços para tomada de decisões e também para atividade legislativa”, diz.
Luiza Canzianni lembra que a bancada funciona com temáticas ligadas às mulheres como educação, saúde, combate à violência e acesso ao mercado de trabalho. As propostas ligadas a esses temas serão discutidas com as deputadas para serem colocadas na pauta de votações.
Em seu oitavo mandato, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) destaca que um dos principais pontos que a bancada feminina deve defender é garantir que direitos já adquiridos não sejam retirados das mulheres.
“Numa Câmara que ainda tem uma parcela conservadora grande, a gente corre o risco de ter matérias que invistam em perder direitos que nós conquistamos. Mesmo em período de resiliência, de grande resistência, a bancada feminina conseguiu avanços importantes, então nós não queremos andar para trás”.
Para a deputada mineira Ana Pimentel (PT), que estreia no Legislativo federal, o financiamento partidário deve ser usado para aumentar a bancada feminina. “E paralelamente a isso é muito importante a gente debater a autonomia econômica, psicológica das mulheres para que elas tenham condição de entrar na vida política com liberdade. Porque atuar politicamente ainda é um desafio para as mulheres”, avalia.
*Com informações da Agência Câmara de Notícias e Agência Senado
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A participação feminina na política brasileira vem crescendo a cada eleição, mas ainda há muito espaço a ser ocupado e respeito a ser cobrado. E isso está na pauta de prioridades das deputadas e senadoras eleitas para o exercício 2023/2026.
Neste ano, a bancada feminina na Câmara dos Deputados é composta por 91 mulheres – número 18% maior que as 77 políticas eleitas em 2018. Segundo dados da Agência Câmara, as mulheres vão representar 17,7% das cadeiras da Casa. Até o ano passado, elas eram 15%.
Nesse novo cenário, Minas está presente, com nove deputadas federais – do total de 53 parlamentares que representam o Estado –, sendo uma delas representante do povo indígena, Célia Xakriabá (Psol), e uma mulher trans, Duda Salabert (PDT).
No Senado, a bancada feminina irá iniciar a nova legislatura com 15 senadoras, o maior número de mulheres exercendo mandatos no Senado em toda a história. O crescimento é resultado da chegada de quatro suplentes que substituirão membros nomeados para o ministério do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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