array(31) {
["id"]=>
int(117113)
["title"]=>
string(60) "Assembleia e UFMG assinam protocolo de cooperação técnica"
["content"]=>
string(6537) "O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Agostinho Patrus (PV), e a reitora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Sandra Regina Goulart, assinaram, em Reunião Especial realizada no Plenário nesta quarta-feira (8/4/20), um protocolo de intenções para a cooperação técnica entre as duas instituições no monitoramento, na prevenção e no enfrentamento da pandemia causada pelo coronavírus.
Essa cooperação se dará principalmente por meio da elaboração de documentos que contenham informações técnico-científicas sobre a doença e de legislação e instrumentos de fiscalização da atuação dos demais Poderes. Também está prevista a promoção de informações para a população, como materiais de orientação.
Já como fruto dessa parceria, o deputado Agostinho Patrus destacou os principais pontos de documento encaminhado ainda nesta quarta (8) pela UFMG, no qual são apresentadas simulações da oferta e da demanda por leitos e aparelhos de ventilação assistida por regiões de saúde em Minas Gerais.
De acordo com o estudo, a oferta de leitos gerais seria suficiente para atender os pacientes em praticamente todas as microrregiões do Estado. A sobrecarga começaria a ser observada se a taxa de infecção por Covid-19, a doença causada pelo coronavírus, alcançasse 1% da população em três meses. Nesse cenário, seis microrregiões (7%) teriam sua capacidade de atendimento comprometida.
Se a taxa de infecção atingir 1% da população em seis meses, apenas os municípios de João Pinheiro (Noroeste) e Ipatinga (Vale do Aço) operariam além de sua capacidade. Por outro lado, se a taxa de 1% fosse alcançada em um mês, também haveria uma exigência acima da capacidade de 36% das microrregiões de saúde.
UTIs – Quanto às unidades de terapia intensiva (UTI), os resultados apontam uma situação menos tranquila. Com uma taxa de infecção de 1% da população em seis meses, o comprometimento da oferta seria verificado nas macrorregiões Jequitinhonha, Triângulo Norte, Nordeste, Sul e Centro-Sul, representando 36% das macrorregiões de saúde.
Mesmo entre as macrorregiões superavitárias, a média da taxa de ocupação estimada seria de 92%. Essa taxa seria maior no Norte (100%) e no Centro (98%).
Ainda tendo como referência o estudo da UFMG, o deputado Agostinho Patrus relatou que, para o pronto atendimento de casos graves, os gestores terão que transportar pacientes para os municípios-polo das macrorregiões, uma grande dificuldade em um estado com as dimensões de Minas Gerais.
A distância mínima média percorrida para se obter atendimento em leito de UTI no Estado é de 85 km. Com uma distância média de 120 km a serem percorridos em busca de atendimento, dificuldades de acesso podem estar presentes em 18% dos municípios, muitos deles das macrorregiões Nordeste, Jequitinhonha e Norte, que também são as que apresentam mais dificuldades para atender toda a demanda gerada.
Já em relação aos respiradores, o estudo mostra uma situação menos preocupante. Com uma taxa de infecção de 1% da população em um mês, apenas a macrorregião do Jequitinhonha não teria condições de atender toda a demanda gerada pela Covid-19.
Isolamento - Os dados apresentados demonstram, como ressaltou o presidente da ALMG, a necessidade de isolamento para achatar a curva de infecções.
Momento exige agilidade, planejamento e ações urgentes
O deputado Agostinho Patrus também salientou a importância de a ALMG se aliar à ciência e ao conhecimento em um momento como este, referenciando suas sugestões ao Executivo e sua função fiscalizadora das medidas adotadas pelo poder público na expertise da UFMG em várias áreas de conhecimento. “A Assembleia será mais assertiva, efetiva e terá uma atuação mais profícua no combate à pandemia”, concluiu.
A reitora Sandra Regina Goulart lembrou, por sua vez, que a Assembleia tem sido uma grande parceira da UFMG, nos momentos mais alegres, como as comemorações dos 300 anos de Minas Gerais, e naqueles de maior apreensão, como o atual.
O Parlamento mineiro está arrecadando recursos, por exemplo, para campanha que prevê a compra de insumos para três hospitais vinculados à universidade. “Na história da UFMG, nunca estivemos tão próximos desta Casa”, destacou a reitora.
Sandra também abordou a importância para a sociedade da atuação conjunta entre a Assembleia, que representa a voz da população, e uma instituição pública, gratuita, a serviço dos cidadãos. “O País depende da ciência e da educação mais do que nunca”, afirmou, ao ratificar que a UFMG está à disposição para fornecer estudos, análises e quaisquer outras ações que possam apoiar a atuação da Assembleia.
"
["author"]=>
string(6) "Minas1"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(563839)
["filename"]=>
string(14) "almgpatrus.jpg"
["size"]=>
string(5) "59216"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(6) "posts/"
}
["image_caption"]=>
string(184) "Em reunião para assinatura do protocolo de cooperação entre a ALMG e a UFMG, Agostinho Patrus salientou a importância do Legislativo se aliar à ciência - Foto:Guilherme Bergamini"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(240) "Estudos realizados pela universidade vão embasar ações da ALMG relacionadas à prevenção e ao combate do coronavírus.
Twitter Facebook Versão para impressão
"
["author_slug"]=>
string(6) "minas1"
["views"]=>
int(69)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(57) "assembleia-e-ufmg-assinam-protocolo-de-cooperacao-tecnica"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2020-04-08 18:45:13.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2020-04-08 18:45:13.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2020-04-08T18:40:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(20) "posts/almgpatrus.jpg"
}
O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Agostinho Patrus (PV), e a reitora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Sandra Regina Goulart, assinaram, em Reunião Especial realizada no Plenário nesta quarta-feira (8/4/20), um protocolo de intenções para a cooperação técnica entre as duas instituições no monitoramento, na prevenção e no enfrentamento da pandemia causada pelo coronavírus.
Essa cooperação se dará principalmente por meio da elaboração de documentos que contenham informações técnico-científicas sobre a doença e de legislação e instrumentos de fiscalização da atuação dos demais Poderes. Também está prevista a promoção de informações para a população, como materiais de orientação.
Já como fruto dessa parceria, o deputado Agostinho Patrus destacou os principais pontos de documento encaminhado ainda nesta quarta (8) pela UFMG, no qual são apresentadas simulações da oferta e da demanda por leitos e aparelhos de ventilação assistida por regiões de saúde em Minas Gerais.
De acordo com o estudo, a oferta de leitos gerais seria suficiente para atender os pacientes em praticamente todas as microrregiões do Estado. A sobrecarga começaria a ser observada se a taxa de infecção por Covid-19, a doença causada pelo coronavírus, alcançasse 1% da população em três meses. Nesse cenário, seis microrregiões (7%) teriam sua capacidade de atendimento comprometida.
Se a taxa de infecção atingir 1% da população em seis meses, apenas os municípios de João Pinheiro (Noroeste) e Ipatinga (Vale do Aço) operariam além de sua capacidade. Por outro lado, se a taxa de 1% fosse alcançada em um mês, também haveria uma exigência acima da capacidade de 36% das microrregiões de saúde.
UTIs – Quanto às unidades de terapia intensiva (UTI), os resultados apontam uma situação menos tranquila. Com uma taxa de infecção de 1% da população em seis meses, o comprometimento da oferta seria verificado nas macrorregiões Jequitinhonha, Triângulo Norte, Nordeste, Sul e Centro-Sul, representando 36% das macrorregiões de saúde.
Mesmo entre as macrorregiões superavitárias, a média da taxa de ocupação estimada seria de 92%. Essa taxa seria maior no Norte (100%) e no Centro (98%).
Ainda tendo como referência o estudo da UFMG, o deputado Agostinho Patrus relatou que, para o pronto atendimento de casos graves, os gestores terão que transportar pacientes para os municípios-polo das macrorregiões, uma grande dificuldade em um estado com as dimensões de Minas Gerais.
A distância mínima média percorrida para se obter atendimento em leito de UTI no Estado é de 85 km. Com uma distância média de 120 km a serem percorridos em busca de atendimento, dificuldades de acesso podem estar presentes em 18% dos municípios, muitos deles das macrorregiões Nordeste, Jequitinhonha e Norte, que também são as que apresentam mais dificuldades para atender toda a demanda gerada.
Já em relação aos respiradores, o estudo mostra uma situação menos preocupante. Com uma taxa de infecção de 1% da população em um mês, apenas a macrorregião do Jequitinhonha não teria condições de atender toda a demanda gerada pela Covid-19.
Isolamento - Os dados apresentados demonstram, como ressaltou o presidente da ALMG, a necessidade de isolamento para achatar a curva de infecções.
Momento exige agilidade, planejamento e ações urgentes
O deputado Agostinho Patrus também salientou a importância de a ALMG se aliar à ciência e ao conhecimento em um momento como este, referenciando suas sugestões ao Executivo e sua função fiscalizadora das medidas adotadas pelo poder público na expertise da UFMG em várias áreas de conhecimento. “A Assembleia será mais assertiva, efetiva e terá uma atuação mais profícua no combate à pandemia”, concluiu.
A reitora Sandra Regina Goulart lembrou, por sua vez, que a Assembleia tem sido uma grande parceira da UFMG, nos momentos mais alegres, como as comemorações dos 300 anos de Minas Gerais, e naqueles de maior apreensão, como o atual.
O Parlamento mineiro está arrecadando recursos, por exemplo, para campanha que prevê a compra de insumos para três hospitais vinculados à universidade. “Na história da UFMG, nunca estivemos tão próximos desta Casa”, destacou a reitora.
Sandra também abordou a importância para a sociedade da atuação conjunta entre a Assembleia, que representa a voz da população, e uma instituição pública, gratuita, a serviço dos cidadãos. “O País depende da ciência e da educação mais do que nunca”, afirmou, ao ratificar que a UFMG está à disposição para fornecer estudos, análises e quaisquer outras ações que possam apoiar a atuação da Assembleia.