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BRASÍLIA - O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou nesta quarta-feira (29) que a votação de pautas de costumes no Congresso é “como se fosse um Deus nos acuda”. Para ele, é necessário melhorar a articulação política para evitar que o Palácio do Planalto sofra derrotas como a de terça-feira (28), em sessão conjunta do Congresso Nacional.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve derrubado, por exemplo, o veto sobre o projeto que proíbe as “saidinhas” de presos. Jaques Wagner classificou a sessão como uma “vitória limitada”, mas não como “derrota”. Ele considera que o governo saiu vitorioso em vetos “estruturantes”, relacionados à pauta econômica, como os do Orçamento de 2024.
“Aqui tudo a gente vota como se fosse um Deus nos acuda. Todos sabemos que matéria econômica tramita de um jeito. Matéria, chamando genericamente de costumes, tramita de outro. Quando me perguntam ‘qual é a base [aliada do governo]?’, depende do tema”, disse.
Para o senador petista, para evitar novos resultados negativos para o governo como os de terça-feira, é necessária uma melhor organização entre a articulação política do Palácio do Planalto e lideranças governistas do parlamento.
“O balanço é que a gente precisa melhorar a nossa organização nesses processos governo e Legislativo. Uma sistemática de acompanhamento mais próxima entre o governo primeiro com os líderes, depois com outros parlamentares. [...] Por exemplo: tem uma semana de vetos. Tem que sentar todo mundo, é preciso saber quem conduziu a negociação lá embaixo”, disse.
Conversa com Lula
Na manhã desta quarta-feira, o líder do governo se reuniu com o presidente Lula no Palácio do Planalto para fazer um balanço das votações do dia anterior. Segundo o senador, o petista está “tranquilo”. “Ele [Lula] está absolutamente tranquilo. Ele tem 78 [anos], já apanhou, já comemorou, já chorou, já riu, então não assusta isso aí”, disse.
Ainda de acordo com o líder, mesmo sabendo que seria difícil evitar a derrubada do veto, Lula tomou a decisão baseado em vivências de quando esteve preso, em Curitiba, durante 580 dias. Wagner citou episódios como a proibição que o então ex-presidente teve de ir ao enterro do irmão.
Já o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, teria “muito mais objeções” a fazer ao projeto do que o trecho vetado por Lula, segundo o senador, mas “entendeu que agora tem que fazer política e não está mais no tribunal”.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve derrubado, por exemplo, o veto sobre o projeto que proíbe as “saidinhas” de presos. Jaques Wagner classificou a sessão como uma “vitória limitada”, mas não como “derrota”. Ele considera que o governo saiu vitorioso em vetos “estruturantes”, relacionados à pauta econômica, como os do Orçamento de 2024.
“Aqui tudo a gente vota como se fosse um Deus nos acuda. Todos sabemos que matéria econômica tramita de um jeito. Matéria, chamando genericamente de costumes, tramita de outro. Quando me perguntam ‘qual é a base [aliada do governo]?’, depende do tema”, disse.
Para o senador petista, para evitar novos resultados negativos para o governo como os de terça-feira, é necessária uma melhor organização entre a articulação política do Palácio do Planalto e lideranças governistas do parlamento.
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Conversa com Lula
Na manhã desta quarta-feira, o líder do governo se reuniu com o presidente Lula no Palácio do Planalto para fazer um balanço das votações do dia anterior. Segundo o senador, o petista está “tranquilo”. “Ele [Lula] está absolutamente tranquilo. Ele tem 78 [anos], já apanhou, já comemorou, já chorou, já riu, então não assusta isso aí”, disse.
Ainda de acordo com o líder, mesmo sabendo que seria difícil evitar a derrubada do veto, Lula tomou a decisão baseado em vivências de quando esteve preso, em Curitiba, durante 580 dias. Wagner citou episódios como a proibição que o então ex-presidente teve de ir ao enterro do irmão.
Já o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, teria “muito mais objeções” a fazer ao projeto do que o trecho vetado por Lula, segundo o senador, mas “entendeu que agora tem que fazer política e não está mais no tribunal”.