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O Globo publicou nesta manhã: "o ataque à imprensa profissional e as torpes agressões a Patrícia Campos Mello, jornalista da 'Folha de S.Paulo', são parte de um desejo autoritário de garrotear as instituições. Nada é por acaso. A radicalização avança com suporte nas redes, onde atuam milicianos digitais facilmente identificados. Trata-se de um fenômeno, de antes dos nossos tempos, em que autoritários já chegavam ao poder usando os canais da democracia — o voto, a representação popular — para destruir por dentro a própria democracia".
Em nota, a Folha disse: "o presidente da República agride a repórter Patrícia Campos Mello e todo o jornalismo profissional com a sua atitude. Vilipendia também a dignidade, a honra e o decoro que a lei exige do exercício da Presidência".
Já o Estado de S.Paulo, também em editorial nesta quinta intitulado "Descontrole total", publicou que "já não é mais possível dizer que o presidente Bolsonaro está 'testando os limites' da democracia e do decoro, pois estes há muito tempo foram superados".
A revista Istoé, em edição antecipada, pediu abertamente o impedimento de Bolsonaro. A edição estampou em sua capa: 'de acordo com a Constituição, o chefe de Estado já deu caudalosas razões para a abertura de processo de impeachment. Cabe agora aos demais poderes o papel e o dever de investigar e julgar a conduta do inquilino do Planalto".
A frase de Bolsonaro foi postada também um dia depois de o ministro general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), radicalizar contra o Congresso Nacional, em uma declaração em que ele não sabia que estava sendo ouvido. “Não podemos aceitar esses caras (o Congresso) chantagearem a gente o tempo todo. Foda-se”, disse ele a Bolsonaro. Depois defendeu que Bolsonaro “convoque o povo às ruas” para afrontar o Congresso.
Jair M. Bolsonaro
✔@jairbolsonaro
A democracia nunca esteve tão forte.
11,3 mil pessoas estão falando sobre isso
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Com uma frase postada em sua conta oficial no Twitter na tarde desta quinta-feira 20, Jair Bolsonaro reagiu aos editoriais dos meios de comunicação que o apontaram como inimigo da democracia e indicaram que ele quebrou o decoro ao insultar a jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha de S.Paulo.
O Globo publicou nesta manhã: "o ataque à imprensa profissional e as torpes agressões a Patrícia Campos Mello, jornalista da 'Folha de S.Paulo', são parte de um desejo autoritário de garrotear as instituições. Nada é por acaso. A radicalização avança com suporte nas redes, onde atuam milicianos digitais facilmente identificados. Trata-se de um fenômeno, de antes dos nossos tempos, em que autoritários já chegavam ao poder usando os canais da democracia — o voto, a representação popular — para destruir por dentro a própria democracia".
Em nota, a Folha disse: "o presidente da República agride a repórter Patrícia Campos Mello e todo o jornalismo profissional com a sua atitude. Vilipendia também a dignidade, a honra e o decoro que a lei exige do exercício da Presidência".
Já o Estado de S.Paulo, também em editorial nesta quinta intitulado "Descontrole total", publicou que "já não é mais possível dizer que o presidente Bolsonaro está 'testando os limites' da democracia e do decoro, pois estes há muito tempo foram superados".
A revista Istoé, em edição antecipada, pediu abertamente o impedimento de Bolsonaro. A edição estampou em sua capa: 'de acordo com a Constituição, o chefe de Estado já deu caudalosas razões para a abertura de processo de impeachment. Cabe agora aos demais poderes o papel e o dever de investigar e julgar a conduta do inquilino do Planalto".
A frase de Bolsonaro foi postada também um dia depois de o ministro general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), radicalizar contra o Congresso Nacional, em uma declaração em que ele não sabia que estava sendo ouvido. “Não podemos aceitar esses caras (o Congresso) chantagearem a gente o tempo todo. Foda-se”, disse ele a Bolsonaro. Depois defendeu que Bolsonaro “convoque o povo às ruas” para afrontar o Congresso.
Jair M. Bolsonaro
✔@jairbolsonaro
A democracia nunca esteve tão forte.
11,3 mil pessoas estão falando sobre isso