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Presidente da República e chefe do Executivo nacional, Jair Bolsonaro (sem partido) ignorou a marca de 500 mil mortes pela COVID-19 no Brasil. O número de meio milhão de vidas perdidas por causa das complicações geradas pelo coronavírus foi superado nesse sábado (19), segundo dados do próprio Ministério da Saúde – são 500.800 desde o início da pandemia, em março de 2020, com 2.031 óbitos registrados em 24 horas.
Na manhã deste domingo (20), Bolsonaro foi às redes sociais para abordar o Programa Renasce, do Ministério da Saúde, lançado na última sexta. Nas publicações do presidente, nenhuma menção à marca de 500 mil vidas perdidas por causa da COVID-19.
Antes da publicação deste domingo, Bolsonaro usou as redes nesse sábado (19) para ironizar as manifestações contra ele e o governo federal. Os atos reuniram milhares de pessoas em diversas pessoas em todo o Brasil.
O silêncio de Bolsonaro sobre as mortes pelo coronavírus no país mostra um contraponto com a posição de outros agentes políticos do país e presidentes de outros poderes, que não o Executivo.
Chefe do Poder Legislativo, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), foi às redes no sábado, logo após a oficialização do trágico número.
“Meus sinceros sentimentos às 500 mil famílias brasileiras que perderam alguém para a COVID-19. Uma enorme tristeza nacional. Vamos manter o foco na prevenção e na vacina para todos”, postou
Figura máxima do Poder Judiciário, o ministro Luis Fux, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), manifestou-se também no sábado.
“No dia em que o Brasil registra 500 mil mortes em razão da COVID-19, o Poder Judiciário brasileiro presta solidariedade às famílias e aos amigos das vítimas. É preciso relembrar a cada dia que não são apenas números. São mães, pais, filhos, irmãos. Meio milhão de pessoas que partiram e tiveram seus sonhos interrompidos. Apesar da imensa tristeza, o Supremo Tribunal Federal e o Conselho Nacional de Justiça reafirmam que seguem empreendendo esforços para ajudar a sociedade brasileira a mitigar os impactos desta terrível pandemia”, escreveu.
Legislativo mineiro
Divulgação/ ALMG
Em Minas Gerais, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Agostinho Patrus (PV), decretou luto oficial de três dias no âmbito do Parlamento estadual.
“O Brasil atingiu mais uma terrível marca: 500 mil brasileiros se foram. São pessoas que estavam aqui há pouco e agora não mais estão. São milhares de sonhos interrompidos e famílias dilaceradas. Não podemos olhar esse número com naturalidade. Vivemos a maior tragédia da história brasileira. Uma tragédia que não pode ser normalizada e que certamente ainda não terminou”, afirmou o parlamentar.
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Presidente da República e chefe do Executivo nacional, Jair Bolsonaro (sem partido) ignorou a marca de 500 mil mortes pela COVID-19 no Brasil. O número de meio milhão de vidas perdidas por causa das complicações geradas pelo coronavírus foi superado nesse sábado (19), segundo dados do próprio Ministério da Saúde – são 500.800 desde o início da pandemia, em março de 2020, com 2.031 óbitos registrados em 24 horas.
Na manhã deste domingo (20), Bolsonaro foi às redes sociais para abordar o Programa Renasce, do Ministério da Saúde, lançado na última sexta. Nas publicações do presidente, nenhuma menção à marca de 500 mil vidas perdidas por causa da COVID-19.
Antes da publicação deste domingo, Bolsonaro usou as redes nesse sábado (19) para ironizar as manifestações contra ele e o governo federal. Os atos reuniram milhares de pessoas em diversas pessoas em todo o Brasil.
O silêncio de Bolsonaro sobre as mortes pelo coronavírus no país mostra um contraponto com a posição de outros agentes políticos do país e presidentes de outros poderes, que não o Executivo.
Chefe do Poder Legislativo, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), foi às redes no sábado, logo após a oficialização do trágico número.
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Figura máxima do Poder Judiciário, o ministro Luis Fux, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), manifestou-se também no sábado.
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“O Brasil atingiu mais uma terrível marca: 500 mil brasileiros se foram. São pessoas que estavam aqui há pouco e agora não mais estão. São milhares de sonhos interrompidos e famílias dilaceradas. Não podemos olhar esse número com naturalidade. Vivemos a maior tragédia da história brasileira. Uma tragédia que não pode ser normalizada e que certamente ainda não terminou”, afirmou o parlamentar.