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string(78) "Antes de vir a polícia, deve vir educação', diz Lula no Complexo do Alemão"
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string(3114) "O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realizou nesta quarta-feira (12) uma caminhada no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, e reuniu-se com representantes de 11 favelas da capital fluminense. Em discurso, o petista defendeu que a participação do Estado nas comunidades não pode se restringir à polícia.
"Nós precisamos acabar com essa história de que o Estado só participa na comunidade quando manda polícia. Nós queremos que a polícia seja um componente de políticas públicas do Estado. Antes de vir a polícia tem que vir a educação, tem que vir a saúde, tem que vir a cultura, tem que vir a melhoria da vida das pessoas", disse o candidato durante o encontro com lideranças das comunidades. "Não é possível que a gente só apareça em páginas policiais, com violência, com mortes, com chacina", acrescentou.
Durante o encontro, Lula fez apenas um breve discurso antes de seguir para as ruas do Complexo do Alemão. Ele seguiu, em uma caminhonete aberta, pela Estrada do Itararé, uma das principais vias da comunidade. Acompanharam o petista o prefeito da cidade, Eduardo Paes (PSD), o deputado federal Marcelo Freixo (PSB), que disputou o governo fluminense no primeiro turno, e Rodrigo Neves (PDT), que também disputou o governo do estado.
Bolsonaro "não tem noção do que é o povo"
O ato foi encerrado em um trio elétrico, onde o petista fez novo discurso aos apoiadores e criticou o o seu adversário, Jair Bolsonaro (PL). Sem citar o nome de Bolsonaro, Lula disse que o atual presidente "não tem noção do que é o povo nordestino. Ele não tem noção do que é o próprio povo carioca, porque a vida dele sempre foi ligada aos milicianos que mataram Marielle [Franco]".
O petista também afirmou que tem pedido a todos que tenham "uma gota de sangue nordestino" para não votarem em Bolsonaro. "Eu duvido vocês encontrarem uma obra desse presidente aqui no Complexo do Alemão. Eu duvido vocês encontrarem uma obra dele na Rocinha", disse Lula.
Outro alvo de críticas pelo petista foi a Operação Lava-Jato. Lula citou que "quebraram as empresas de engenharia civil", que 4 milhões e 400 mil pessoas perderam o emprego, que R$ 270 bilhões deixaram de ser investidos no estado e que o Rio também deixou de arrecadar R$ 58 bilhões em impostos por conta da operação.
Após a caminhada, Lula seguiu para Salvador, na Bahia, onde fará uma coletiva de imprensa às 16h e depois uma nova caminhada na cidade.
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"Nós precisamos acabar com essa história de que o Estado só participa na comunidade quando manda polícia. Nós queremos que a polícia seja um componente de políticas públicas do Estado. Antes de vir a polícia tem que vir a educação, tem que vir a saúde, tem que vir a cultura, tem que vir a melhoria da vida das pessoas", disse o candidato durante o encontro com lideranças das comunidades. "Não é possível que a gente só apareça em páginas policiais, com violência, com mortes, com chacina", acrescentou.
Durante o encontro, Lula fez apenas um breve discurso antes de seguir para as ruas do Complexo do Alemão. Ele seguiu, em uma caminhonete aberta, pela Estrada do Itararé, uma das principais vias da comunidade. Acompanharam o petista o prefeito da cidade, Eduardo Paes (PSD), o deputado federal Marcelo Freixo (PSB), que disputou o governo fluminense no primeiro turno, e Rodrigo Neves (PDT), que também disputou o governo do estado.
Bolsonaro "não tem noção do que é o povo"
O ato foi encerrado em um trio elétrico, onde o petista fez novo discurso aos apoiadores e criticou o o seu adversário, Jair Bolsonaro (PL). Sem citar o nome de Bolsonaro, Lula disse que o atual presidente "não tem noção do que é o povo nordestino. Ele não tem noção do que é o próprio povo carioca, porque a vida dele sempre foi ligada aos milicianos que mataram Marielle [Franco]".
O petista também afirmou que tem pedido a todos que tenham "uma gota de sangue nordestino" para não votarem em Bolsonaro. "Eu duvido vocês encontrarem uma obra desse presidente aqui no Complexo do Alemão. Eu duvido vocês encontrarem uma obra dele na Rocinha", disse Lula.
Outro alvo de críticas pelo petista foi a Operação Lava-Jato. Lula citou que "quebraram as empresas de engenharia civil", que 4 milhões e 400 mil pessoas perderam o emprego, que R$ 270 bilhões deixaram de ser investidos no estado e que o Rio também deixou de arrecadar R$ 58 bilhões em impostos por conta da operação.
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