array(31) {
  ["id"]=>
  int(112475)
  ["title"]=>
  string(76) "Anistia Internacional pede proteção à vida de porteiro após capa de Veja"
  ["content"]=>
  string(4428) "A Anistia Internacional divulgou nesta sexta-feira 8 uma nota em que pede a inclusão do porteiro do condomínio Vivendas da Barra, no Rio de Janeiro, no Programa de Proteção à Testemunha. O porteiro prestou depoimento no inquérito que investiga a morta da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes e teve informações pessoais divulgadas na capa da revista Veja dessa semana. Leia a íntegra da nota:
Estado deve oferecer proteção ao porteiro testemunha do caso Marielle Franco após revelação de suas informações pessoais
A Anistia Internacional demanda do Estado Brasileiro a proteção da vida e da integridade física do porteiro que prestou depoimento no caso do assassinato da defensora de direitos humanos Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, relacionando o caso ao nome do presidente da República Jair Bolsonaro. A testemunha teve seu nome, bairro de moradia e rotina familiar revelados em reportagem da Revista Veja publicada nesta sexta-feira (08.11.19).
“Solicitamos que o Estado garanta a proteção desta testemunha, por meio da oferta de sua inclusão no Programa de Proteção à Testemunha, uma vez que teve informações pessoais reveladas e está relacionado a um caso extremamente delicado, em que os acusados de executar Marielle Franco são também acusados de serem integrantes de grupos criminosos. Seu direito à vida precisa ser preservado”, afirma Jurema Werneck, diretora executiva da Anistia Internacional Brasil, que segue:
“Além disso, exigimos Justiça para Marielle, e, para que isso aconteça, todo o processo precisa ser preservado, incluindo provas e testemunhas, e transcorrer de forma célere, o que já não vem ocorrendo, transparente, imparcial e independente. Garantir a proteção desta testemunha também é garantir justiça para Marielle”.
Sobre o depoimento dado pelo porteiro, que afirma que o acusado de matar Marielle e Anderson Élcio Queiroz informou que iria à casa 58, pertencente ao presidente Jair Bolsonaro, na tarde de 14 de março de 2018, dia dos assassinatos, e que, na verdade, foi à casa do outro acusado, Ronnie Lessa, a Anistia exige que todos os esforços das autoridades estejam empenhados em esclarecer a verdade sobre os fatos.
“Que todas as instituições e a sociedade brasileira estejam dedicadas e comprometidas com a garantia da independência das investigações para esclarecer o que, de fato, aconteceu, por meio de análise de provas, oitiva de testemunhas quantas vezes for necessário, com o uso de todos os recursos legais disponíveis. Estamos assistindo a uma inundação de informações, versões e declarações, misturadas com o silêncio de autoridades e instituições que devem transparência à sociedade neste caso. Uma investigação policial deve ter o cuidado de não expor detalhes que prejudiquem a descoberta dos fatos, mas esse sigilo não significa que as investigações são secretas. Exigimos saber quem mandou matar Marielle, e por quê. Exigimos justiça para Marielle”, diz Jurema.
Para a Anistia Internacional, enquanto o Estado Brasileiro não garantir um julgamento justo, imparcial, célere e independente no caso da defensora de direitos humanos Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, todos e todas as defensoras de direitos humanos que atuam no Brasil estarão ainda mais vulneráveis.
“Fazer justiça para Marielle é enviar um recado contundente, por parte do Estado, de que violências contra defensores e defensoras não são admitidas no Brasil”, conclui Jurema.
"
  ["author"]=>
  string(9) "Brasil247"
  ["user"]=>
  NULL
  ["image"]=>
  array(6) {
    ["id"]=>
    int(558245)
    ["filename"]=>
    string(20) "anistiaporteiro.jpeg"
    ["size"]=>
    string(6) "128806"
    ["mime_type"]=>
    string(10) "image/jpeg"
    ["anchor"]=>
    NULL
    ["path"]=>
    string(9) "politica/"
  }
  ["image_caption"]=>
  string(0) ""
  ["categories_posts"]=>
  NULL
  ["tags_posts"]=>
  array(0) {
  }
  ["active"]=>
  bool(true)
  ["description"]=>
  string(441) "
“Solicitamos que o Estado garanta a proteção desta testemunha, por meio da oferta de sua inclusão no Programa de Proteção à Testemunha, uma vez que teve informações pessoais reveladas e está relacionado a um caso extremamente delicado. Seu direito à vida precisa ser preservado”, afirma Jurema Werneck, diretora executiva da Anistia Internacional
"
  ["author_slug"]=>
  string(9) "brasil247"
  ["views"]=>
  int(192)
  ["images"]=>
  NULL
  ["alternative_title"]=>
  string(0) ""
  ["featured"]=>
  bool(false)
  ["position"]=>
  int(0)
  ["featured_position"]=>
  int(918)
  ["users"]=>
  NULL
  ["groups"]=>
  NULL
  ["author_image"]=>
  NULL
  ["thumbnail"]=>
  NULL
  ["slug"]=>
  string(72) "anistia-internacional-pede-protecao-a-vida-de-porteiro-apos-capa-de-veja"
  ["categories"]=>
  array(1) {
    [0]=>
    array(9) {
      ["id"]=>
      int(431)
      ["name"]=>
      string(9) "Política"
      ["description"]=>
      NULL
      ["image"]=>
      NULL
      ["color"]=>
      string(7) "#a80000"
      ["active"]=>
      bool(true)
      ["category_modules"]=>
      NULL
      ["category_models"]=>
      NULL
      ["slug"]=>
      string(8) "politica"
    }
  }
  ["category"]=>
  array(9) {
    ["id"]=>
    int(431)
    ["name"]=>
    string(9) "Política"
    ["description"]=>
    NULL
    ["image"]=>
    NULL
    ["color"]=>
    string(7) "#a80000"
    ["active"]=>
    bool(true)
    ["category_modules"]=>
    NULL
    ["category_models"]=>
    NULL
    ["slug"]=>
    string(8) "politica"
  }
  ["tags"]=>
  NULL
  ["created_at"]=>
  object(DateTime)#539 (3) {
    ["date"]=>
    string(26) "2019-11-08 17:26:58.000000"
    ["timezone_type"]=>
    int(3)
    ["timezone"]=>
    string(13) "America/Bahia"
  }
  ["updated_at"]=>
  object(DateTime)#546 (3) {
    ["date"]=>
    string(26) "2020-04-03 16:08:17.000000"
    ["timezone_type"]=>
    int(3)
    ["timezone"]=>
    string(13) "America/Bahia"
  }
  ["published_at"]=>
  string(25) "2019-11-08T17:30:00-03:00"
  ["group_permissions"]=>
  array(4) {
    [0]=>
    int(1)
    [1]=>
    int(4)
    [2]=>
    int(2)
    [3]=>
    int(3)
  }
  ["image_path"]=>
  string(29) "politica/anistiaporteiro.jpeg"
}
A Anistia Internacional divulgou nesta sexta-feira 8 uma nota em que pede a inclusão do porteiro do condomínio Vivendas da Barra, no Rio de Janeiro, no Programa de Proteção à Testemunha. O porteiro prestou depoimento no inquérito que investiga a morta da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes e teve informações pessoais divulgadas na capa da revista Veja dessa semana. Leia a íntegra da nota:
Estado deve oferecer proteção ao porteiro testemunha do caso Marielle Franco após revelação de suas informações pessoais
A Anistia Internacional demanda do Estado Brasileiro a proteção da vida e da integridade física do porteiro que prestou depoimento no caso do assassinato da defensora de direitos humanos Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, relacionando o caso ao nome do presidente da República Jair Bolsonaro. A testemunha teve seu nome, bairro de moradia e rotina familiar revelados em reportagem da Revista Veja publicada nesta sexta-feira (08.11.19).
“Solicitamos que o Estado garanta a proteção desta testemunha, por meio da oferta de sua inclusão no Programa de Proteção à Testemunha, uma vez que teve informações pessoais reveladas e está relacionado a um caso extremamente delicado, em que os acusados de executar Marielle Franco são também acusados de serem integrantes de grupos criminosos. Seu direito à vida precisa ser preservado”, afirma Jurema Werneck, diretora executiva da Anistia Internacional Brasil, que segue:
“Além disso, exigimos Justiça para Marielle, e, para que isso aconteça, todo o processo precisa ser preservado, incluindo provas e testemunhas, e transcorrer de forma célere, o que já não vem ocorrendo, transparente, imparcial e independente. Garantir a proteção desta testemunha também é garantir justiça para Marielle”.
Sobre o depoimento dado pelo porteiro, que afirma que o acusado de matar Marielle e Anderson Élcio Queiroz informou que iria à casa 58, pertencente ao presidente Jair Bolsonaro, na tarde de 14 de março de 2018, dia dos assassinatos, e que, na verdade, foi à casa do outro acusado, Ronnie Lessa, a Anistia exige que todos os esforços das autoridades estejam empenhados em esclarecer a verdade sobre os fatos.
“Que todas as instituições e a sociedade brasileira estejam dedicadas e comprometidas com a garantia da independência das investigações para esclarecer o que, de fato, aconteceu, por meio de análise de provas, oitiva de testemunhas quantas vezes for necessário, com o uso de todos os recursos legais disponíveis. Estamos assistindo a uma inundação de informações, versões e declarações, misturadas com o silêncio de autoridades e instituições que devem transparência à sociedade neste caso. Uma investigação policial deve ter o cuidado de não expor detalhes que prejudiquem a descoberta dos fatos, mas esse sigilo não significa que as investigações são secretas. Exigimos saber quem mandou matar Marielle, e por quê. Exigimos justiça para Marielle”, diz Jurema.
Para a Anistia Internacional, enquanto o Estado Brasileiro não garantir um julgamento justo, imparcial, célere e independente no caso da defensora de direitos humanos Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, todos e todas as defensoras de direitos humanos que atuam no Brasil estarão ainda mais vulneráveis.
“Fazer justiça para Marielle é enviar um recado contundente, por parte do Estado, de que violências contra defensores e defensoras não são admitidas no Brasil”, conclui Jurema.