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Por meio de nota, a defesa de Torres, feita pelo advogado Eumar Novacki, informou que seu cliente "respondeu serenamente a todas as perguntas que lhe foram formuladas".
Adicionou que "Torres esclareceu todas as dúvidas em relação aos fatos investigados e reafirma sua disposição para cooperar com as investigações". E que "o ex-ministro acredita na Justiça e confia nas instituições brasileiras".
Torres ficou preso por um período de quatro meses devido a alegações de omissão durante os atos criminosos de 8 de janeiro, quando ocupava o cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.
Sua liberdade foi restabelecidade em maio de 2023, e desde então ele tem enfrentado o processo em liberdade. Desde sua libertação, o ex-ministro optou por não conceder entrevistas nem fazer publicações na internet.
Depoimentos ocorreram simultaneamente nesta quinta
Ao todo, 23 pessoas foram intimadas pela Polícia Federal a depor no âmbito da Operação Tempus Veritatis. Entre eles está Jair Bolsonaro e quatro oficiais-generais de quatro estrelas.
Os depoimentos começaram de forma simultânea a partir das 14h30 desta quinta-feira (22), em oito unidades da federação: Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Mato Grosso do Sul e Ceará.
Depoimentos em Brasília:
Jair Bolsonaro
General Augusto Heleno, ex-ministro do GSI
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça
Marcelo Costa Câmara, ex-assessor
Mário Fernandes, ex-titular da Secretaria-Geral da Presidência
Tércio Arnaud
Almir Garnier, ex-comandante da Marinha
Valdemar Costa Neto, presidente do PL
Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa
Cleverson Ney Magalhães
Walter Souza Braga Netto, ex-ministro-chefe da Casa Civil
Bernardo Romão Correia Neto
Ronaldo Ferreira de Araújo Junior
Rio de Janeiro:
Hélio Ferreira Lima
Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros
Ailton Gonçalves Moraes de Barros
Rafael Martins Oliveira
São Paulo:
Amauri Feres Saad
José Eduardo de Oliveira
Paraná:
Filipe Garcia Martins
Minas Gerais:
Éder Balbino
Mato Grosso do Sul:
Laércio Virgílio
Espírito Santo:
Ângelo Martins Denicoli
Entenda a operação
Os depoimentos fazem parte da operação Tempus Veritatis, deflagrada pela PF há duas semanas.
Segundo as investigações, Bolsonaro e seus aliados se articularam para promover um golpe de Estado e mantê-lo no poder, visando impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Um vídeo contendo a gravação de uma reunião foi descoberto em um dos computadores de Mauro Cid.
Nesse vídeo, Bolsonaro é visto instruindo seus ministros sobre a necessidade de agir antes das eleições para evitar que o Brasil se torne "uma grande guerrilha" e "uma fogueira".
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Por meio de nota, a defesa de Torres, feita pelo advogado Eumar Novacki, informou que seu cliente "respondeu serenamente a todas as perguntas que lhe foram formuladas".
Adicionou que "Torres esclareceu todas as dúvidas em relação aos fatos investigados e reafirma sua disposição para cooperar com as investigações". E que "o ex-ministro acredita na Justiça e confia nas instituições brasileiras".
Torres ficou preso por um período de quatro meses devido a alegações de omissão durante os atos criminosos de 8 de janeiro, quando ocupava o cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.
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Depoimentos ocorreram simultaneamente nesta quinta
Ao todo, 23 pessoas foram intimadas pela Polícia Federal a depor no âmbito da Operação Tempus Veritatis. Entre eles está Jair Bolsonaro e quatro oficiais-generais de quatro estrelas.
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Segundo as investigações, Bolsonaro e seus aliados se articularam para promover um golpe de Estado e mantê-lo no poder, visando impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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Nesse vídeo, Bolsonaro é visto instruindo seus ministros sobre a necessidade de agir antes das eleições para evitar que o Brasil se torne "uma grande guerrilha" e "uma fogueira".