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O Estado de Minas apurou que a legenda deve ter candidato próprio. Um dos nomes cotados é o de Anastasia, que atualmente ocupa a vice-presidência da Câmara Alta do Congresso Nacional.
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Um interlocutor ouvido pela reportagem crê que há chances de Anastasia representar o PSD na disputa. Tudo passa pelo desejo dele de ser candidato. Vice-líder do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), Carlos Viana não deve estar no páreo interno de seu partido.
A tendência é que ele endosse a indicação de Anastasia. Outro representante de Minas Gerais no Senado, Rodrigo Pacheco (Democratas), tem o apreço do atual comandante da casa – e correligionário – Davi Alcolumbre (AP).
Os pessedistas trabalham para fazer Alcolumbre embarcar na chapa que contar com a presença da sigla. Ontem, Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB e um dos mais ferrenhos aliados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), foi ao Twitter afirmar que a candidatura de Anastasia “brota naturalmente” no Parlamento.
“As duas candidaturas que brotam naturalmente no Congresso são a de Tereza Cristina (Democratas/MS) para a Câmara dos Deputados e Anastasia para o Senado. Deus os abençoe”, escreveu o ex-deputado federal.
No fim da semana passada, o EM revelou o desejo do atual presidente do Senado de ter Pacheco como sucessor. O amapaense chegou a tratar do assunto, inclusive, com o chefe do Executivo federal.
Candidato à Prefeitura de Belo Horizonte em 2016, Pacheco se esquiva publicamente do tema, mas reconhece o papel de Alcolumbre na eleição da Mesa Diretora. “Não tem especulação nem nada decidido em relação a isso. Vamos encontrar um caminho que seja bom para o Senado e para o país, e isso passa muito pelas decisões do Alcolumbre", disse.
Além do ex-governador mineiro, Davi Alcolumbre vê com bons olhos outros dois senadores do PSD: Nelsinho Trad (MS) e Lucas Barreto (AP). O partido tem 12 representantes na Casa. O MDB, com 13, é dono da maior bancada. Quem também tem grande número de parlamentares é o Podemos, com 10.
Por isso, é natural que as discussões em torno do novo presidente passem pelas três agremiações. A reportagem procurou Viana e Anastasia, que, por meio de suas assessorias, afirmaram que vão se manifestar somente após a resolução oficial dos rumos do PSD. Na última semana, ambos falaram em comentar o assunto depois do encontro com seus correligionários.
ARTICULAÇÕES
A nova composição da Mesa do Senado será definida no próximo dia 1° de fevereiro. Os debates sobre o tema acabaram estagnados por certo tempo em virtude das discussões sobre a possibilidade de Alcolumbre e Rodrigo Maia (Democratas/RJ), presidente da Câmara Federal, concorrerem à reeleição.
As dúvidas foram sanadas no último dia 6, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) barrou mudança na Constituição para possibilitar que os atuais chefes das Casas pudessem concorrer a mais dois anos. A ação sobre o tema foi apresentada pelo PTB.
A corte manteve, apenas, a possibilidade de recondução em legislaturas diferentes, quando há mudanças na composição das Casas.
CÂMARA
Pode haver mineiro também na disputa pelo comando da Câmara. Fábio Ramalho (MDB) tenta construir candidatura independente, como fez no pleito de 2019. Chamado pelos colegas de “Fabinho Liderança”, apelido dado em função da capacidade de dialogar com diversos outros parlamentares, ele tenta angariar apoios individuais.
Na última eleição interna, Ramalho ficou em segundo lugar. Arthur Lira (PP/AL), líder do Centrão, bloco que está alinhado a Bolsonaro, está confirmado na corrida.
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O Estado de Minas apurou que a legenda deve ter candidato próprio. Um dos nomes cotados é o de Anastasia, que atualmente ocupa a vice-presidência da Câmara Alta do Congresso Nacional.
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Um interlocutor ouvido pela reportagem crê que há chances de Anastasia representar o PSD na disputa. Tudo passa pelo desejo dele de ser candidato. Vice-líder do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), Carlos Viana não deve estar no páreo interno de seu partido.
A tendência é que ele endosse a indicação de Anastasia. Outro representante de Minas Gerais no Senado, Rodrigo Pacheco (Democratas), tem o apreço do atual comandante da casa – e correligionário – Davi Alcolumbre (AP).
Os pessedistas trabalham para fazer Alcolumbre embarcar na chapa que contar com a presença da sigla. Ontem, Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB e um dos mais ferrenhos aliados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), foi ao Twitter afirmar que a candidatura de Anastasia “brota naturalmente” no Parlamento.
“As duas candidaturas que brotam naturalmente no Congresso são a de Tereza Cristina (Democratas/MS) para a Câmara dos Deputados e Anastasia para o Senado. Deus os abençoe”, escreveu o ex-deputado federal.
No fim da semana passada, o EM revelou o desejo do atual presidente do Senado de ter Pacheco como sucessor. O amapaense chegou a tratar do assunto, inclusive, com o chefe do Executivo federal.
Candidato à Prefeitura de Belo Horizonte em 2016, Pacheco se esquiva publicamente do tema, mas reconhece o papel de Alcolumbre na eleição da Mesa Diretora. “Não tem especulação nem nada decidido em relação a isso. Vamos encontrar um caminho que seja bom para o Senado e para o país, e isso passa muito pelas decisões do Alcolumbre", disse.
Além do ex-governador mineiro, Davi Alcolumbre vê com bons olhos outros dois senadores do PSD: Nelsinho Trad (MS) e Lucas Barreto (AP). O partido tem 12 representantes na Casa. O MDB, com 13, é dono da maior bancada. Quem também tem grande número de parlamentares é o Podemos, com 10.
Por isso, é natural que as discussões em torno do novo presidente passem pelas três agremiações. A reportagem procurou Viana e Anastasia, que, por meio de suas assessorias, afirmaram que vão se manifestar somente após a resolução oficial dos rumos do PSD. Na última semana, ambos falaram em comentar o assunto depois do encontro com seus correligionários.
ARTICULAÇÕES
A nova composição da Mesa do Senado será definida no próximo dia 1° de fevereiro. Os debates sobre o tema acabaram estagnados por certo tempo em virtude das discussões sobre a possibilidade de Alcolumbre e Rodrigo Maia (Democratas/RJ), presidente da Câmara Federal, concorrerem à reeleição.
As dúvidas foram sanadas no último dia 6, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) barrou mudança na Constituição para possibilitar que os atuais chefes das Casas pudessem concorrer a mais dois anos. A ação sobre o tema foi apresentada pelo PTB.
A corte manteve, apenas, a possibilidade de recondução em legislaturas diferentes, quando há mudanças na composição das Casas.
CÂMARA
Pode haver mineiro também na disputa pelo comando da Câmara. Fábio Ramalho (MDB) tenta construir candidatura independente, como fez no pleito de 2019. Chamado pelos colegas de “Fabinho Liderança”, apelido dado em função da capacidade de dialogar com diversos outros parlamentares, ele tenta angariar apoios individuais.
Na última eleição interna, Ramalho ficou em segundo lugar. Arthur Lira (PP/AL), líder do Centrão, bloco que está alinhado a Bolsonaro, está confirmado na corrida.