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string(2329) "O ex-diretor do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) Ricardo Galvão disse que o ponto de “não retorno” da Amazônia está próximo, isto é, a floresta está sob um regime de desmatamento tão intenso que o bioma pode se tornar uma savana e não voltar a ser como se conhece atualmente.
De acordo com o cientista, “se a Amazônia, toda a Amazônia, não só a brasileira, for desmatada na ordem de 25% a 30%, o ponto de não retorno para ela se tornar uma savana vai ser alcançado. Estamos muito perto disso”.
“Até 1980 praticamente não tínhamos desmatado a Amazônia e de lá para cá desmatamos quase 20%. Então estamos em uma situação muito próxima do ponto de não retorno”, alertou Galvão.
O ex-diretor do Inpe afirmou que agora é preciso, além de combater o desmatamento, criar e fortalecer políticas de reflorestamento, mas falou que o governo Jair Bolsonaro não se preocupa com o tema. Ele ainda explicou que os efeitos da devastação da floresta amazônica não são imediatos, mas serão sentidos pela próxima geração. “O ser humano é muito ansioso, querem um retorno imediato. Nós temos que ter uma visão de futuro, não podemos ser míopes.
Não vai nos afetar, mas vai afetar nossos filhos, nossos netos, vai afetar nossa agricultura, vai afetar nossas hidrelétricas, vai afetar nosso regime de água, vai afetar nossa biodiversidade. Infelizmente estamos em um ponto que não basta nem só coibir o desmatamento, temos que ter ações fortes para reflorestamento, usando inclusive startups e empresas privadas que tenham recurso do fundo do carbono. Temos que ser muito mais inteligentes do que estamos sendo. Infelizmente esse governo realmente está em uma política de destruição do meio ambiente”.
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“Até 1980 praticamente não tínhamos desmatado a Amazônia e de lá para cá desmatamos quase 20%. Então estamos em uma situação muito próxima do ponto de não retorno”, alertou Galvão.
O ex-diretor do Inpe afirmou que agora é preciso, além de combater o desmatamento, criar e fortalecer políticas de reflorestamento, mas falou que o governo Jair Bolsonaro não se preocupa com o tema. Ele ainda explicou que os efeitos da devastação da floresta amazônica não são imediatos, mas serão sentidos pela próxima geração. “O ser humano é muito ansioso, querem um retorno imediato. Nós temos que ter uma visão de futuro, não podemos ser míopes.
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