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string(113) "Aliado de Lula na campanha, Janones revela incômodo e desabafa: "sei o que estou fazendo em relação às redes""
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string(3980) "O deputado federal André Janones (Avante-MG), que tem sido uma peça importante para o desenvolvimento da campanha do ex-presidente Lula (PT) nas redes sociais, revelou neste domingo (21) pelo Twitter estar incomodado com críticas em relação à sua maneira de atuar.
Para ele, as críticas têm fundo "elitista" e "preconceituoso". O parlamentar pediu que confiem nele: "sei o que estou fazendo em relação às redes".
Leia: "o ideal seria que eu não entrasse em detalhe a respeito de nenhuma das estratégias que pretendo adotar para destruir o bolsonarismo aqui nas redes. Mas, infelizmente, no nosso país ainda existe um preconceito muito forte contra quem é de origem humilde. No interior, a expressão mais usada é 'pedigree', é comum ouvirmos a frase 'para estar na política tem que ter pedigree'. Por isso, a gente desde que nasce tem que responder, quase que diariamente, a célebre pergunta: 'você é filho de quem?'. Enfim, sou obrigado a 'queimar', aqui, uma estratégia, para que essa parcela da sociedade perceba e aceite que sei o que estou fazendo.
Quando eu pedi ontem no evento em São Paulo que todos gritassem e escrevessem nas redes sociais a frase 'Bozo, ladrão, seu lugar é na prisão' ou na semana passada, quando passei a atribuir a Bolsonaro o apelido de 'futuro presidiário', eu estava aplicando 'bolsonarismo em modo reverso'. Embora, aparentemente, simples e pouco original, esse método atinge diretamente o subconsciente dos bolsonaristas impedindo-os de utilizar a frase comumente empregada por eles 'Lula, ladrão, seu lugar é na prisão' e o termo 'ex-presidiário'. A lógica é a seguinte: todas as vezes que falamos essas frases bolsonaristas, só que de forma reversa, o subconsciente deles envia um sinal de alerta e temor de que eles podem provocar em nós a reação oposta, impedindo-os, assim, de continuarem promovendo seus ataques.
Assim, quando alguém pensar em chamar o Lula de 'ex-presidiário', o seu subconsciente o alertará que, se ele o fizer, poderá nos estimular a chamar Bolsonaro de 'futuro presidiário'. Aí ele não fará. É como você ter um apelido do qual se envergonha, aí você deixa de zoar seu amigo em relação ao apelido dele, com medo dele revidar e lhe envergonhar. Entenderam? É uma pena que eu tenha que revelar isso aqui publicamente, pois, a partir de agora, essa passa a ser uma estratégia impossível de ser utilizada, já que estou tirando do subconsciente deles e trazendo para o consciente permitindo, assim, que eles acessem, a partir de agora conscientemente.
Mas, esse é o preço que temos que pagar por viver em um país com uma grande parcela elitista de preconceituosos que não admitem que o filho da empregada doméstica, ex-cobrador de ônibus, possa saber mais do que eles em alguma área. Eu sou humilde, não tenho a prepotência e arrogância dos que acham que sabem tudo; eu não sei tudo, eu ensino, mas também aprendo muito. Mas, o que eu queria realmente é só que confiassem e acreditassem que eu sei o que estou fazendo em relação às redes e que viessem de mãos dadas, com muita fé em Deus, para a gente tirar Bolsonaro do poder, dando a Lula a vitória no primeiro turno e salvando nossa democracia, pois, apesar de tudo, eu acredito muito que isso ainda é possível".
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O deputado federal André Janones (Avante-MG), que tem sido uma peça importante para o desenvolvimento da campanha do ex-presidente Lula (PT) nas redes sociais, revelou neste domingo (21) pelo Twitter estar incomodado com críticas em relação à sua maneira de atuar.
Para ele, as críticas têm fundo "elitista" e "preconceituoso". O parlamentar pediu que confiem nele: "sei o que estou fazendo em relação às redes".
Leia: "o ideal seria que eu não entrasse em detalhe a respeito de nenhuma das estratégias que pretendo adotar para destruir o bolsonarismo aqui nas redes. Mas, infelizmente, no nosso país ainda existe um preconceito muito forte contra quem é de origem humilde. No interior, a expressão mais usada é 'pedigree', é comum ouvirmos a frase 'para estar na política tem que ter pedigree'. Por isso, a gente desde que nasce tem que responder, quase que diariamente, a célebre pergunta: 'você é filho de quem?'. Enfim, sou obrigado a 'queimar', aqui, uma estratégia, para que essa parcela da sociedade perceba e aceite que sei o que estou fazendo.
Quando eu pedi ontem no evento em São Paulo que todos gritassem e escrevessem nas redes sociais a frase 'Bozo, ladrão, seu lugar é na prisão' ou na semana passada, quando passei a atribuir a Bolsonaro o apelido de 'futuro presidiário', eu estava aplicando 'bolsonarismo em modo reverso'. Embora, aparentemente, simples e pouco original, esse método atinge diretamente o subconsciente dos bolsonaristas impedindo-os de utilizar a frase comumente empregada por eles 'Lula, ladrão, seu lugar é na prisão' e o termo 'ex-presidiário'. A lógica é a seguinte: todas as vezes que falamos essas frases bolsonaristas, só que de forma reversa, o subconsciente deles envia um sinal de alerta e temor de que eles podem provocar em nós a reação oposta, impedindo-os, assim, de continuarem promovendo seus ataques.
Assim, quando alguém pensar em chamar o Lula de 'ex-presidiário', o seu subconsciente o alertará que, se ele o fizer, poderá nos estimular a chamar Bolsonaro de 'futuro presidiário'. Aí ele não fará. É como você ter um apelido do qual se envergonha, aí você deixa de zoar seu amigo em relação ao apelido dele, com medo dele revidar e lhe envergonhar. Entenderam? É uma pena que eu tenha que revelar isso aqui publicamente, pois, a partir de agora, essa passa a ser uma estratégia impossível de ser utilizada, já que estou tirando do subconsciente deles e trazendo para o consciente permitindo, assim, que eles acessem, a partir de agora conscientemente.
Mas, esse é o preço que temos que pagar por viver em um país com uma grande parcela elitista de preconceituosos que não admitem que o filho da empregada doméstica, ex-cobrador de ônibus, possa saber mais do que eles em alguma área. Eu sou humilde, não tenho a prepotência e arrogância dos que acham que sabem tudo; eu não sei tudo, eu ensino, mas também aprendo muito. Mas, o que eu queria realmente é só que confiassem e acreditassem que eu sei o que estou fazendo em relação às redes e que viessem de mãos dadas, com muita fé em Deus, para a gente tirar Bolsonaro do poder, dando a Lula a vitória no primeiro turno e salvando nossa democracia, pois, apesar de tudo, eu acredito muito que isso ainda é possível".