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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta quarta-feira (1º) que ele e o presidente Lula (PT) agora são sócios, referindo-se ao alinhamento entre governo federal e estadual para o desenvolvimento do país.
"Para o Brasil ir bem, São Paulo tem que ir bem. Agora eu e o presidente Lula somos sócios", disse em um evento de agronegócio promovido pela XP Investimentos em São Paulo.
Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Tarcísio tem dialogado de forma amistosa com governo federal para tentar avançar em projetos como a privatização do Porto de Santos (SP), um de seus pleitos mais ambiciosos que depende do aval do governo Lula.
Em viagem à Brasília na semana passada para a reunião de governadores, essa era uma das pautas que ele pretendia levar a membros do governo como Rui Costa (Casa Civil) e Márcio França (Portos e Aeroportos). O governador disse que vai investir no assunto e que vê a desestatização como a "redenção da Baixada Santista".
"Estamos colocando os argumentos [para a privatização]. Tive oportunidade de falar isso com o presidente Lula. Ele disse 'sou contra, mas estou pronto para receber argumentos, para ser convencido, eventualmente se a gente perceber que o projeto é bom, eu posso mudar de opinião, não tenho dogma em relação a isso'", disse Tarcísio a jornalistas no evento da XP.
"A mesma posição a gente teve do ministro da Casa Civil, que faz a gestão hoje do projeto de parcerias e investimentos", acrescentou. O governador de São Paulo quer se encontrar com Márcio França, que no ano passado vetou a possibilidade de privatizar o porto, para apresentar argumentos.
"Imagina São Paulo e o governo federal unidos num projeto que é importante para o Brasil, para São Paulo, para a Baixada Santista e você conduzir esse projeto conjunto mesmo estando em campos políticos opostos", disse.
Tarcísio já se reuniu com Lula três vezes no seu primeiro mês de governo. A primeira foi em 9 de janeiro, um dia depois da invasão e da depredação da sede dos três Poderes por bolsonaristas. Ele considerou não comparecer à reunião com governadores, mas mudou de ideia após conversar com diferentes autoridades.
Um dia depois, encontrou reservadamente com Lula e alguns ministros. Eles trataram do porto de Santos e de obras na região, além de repasses para a saúde. O encontro foi amistoso e o chefe do Executivo publicou foto apertando a mão de Tarcísio nas redes sociais.
O último encontro foi na sexta-feira (27), na reunião de governadores. Tarcísio levou a Lula demandas como financiamento para a saúde, perdão ou renegociação de dívidas de hospitais filantrópicos, reajuste da tabela SUS, e apoio para obras de mobilidade.
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Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Tarcísio tem dialogado de forma amistosa com governo federal para tentar avançar em projetos como a privatização do Porto de Santos (SP), um de seus pleitos mais ambiciosos que depende do aval do governo Lula.
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Tarcísio já se reuniu com Lula três vezes no seu primeiro mês de governo. A primeira foi em 9 de janeiro, um dia depois da invasão e da depredação da sede dos três Poderes por bolsonaristas. Ele considerou não comparecer à reunião com governadores, mas mudou de ideia após conversar com diferentes autoridades.
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