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O senador Sergio Moro (União-PR) ironizou a nomeação do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski para o Ministério da Justiça e Segurança Pública, confirmada nesta quinta-feira (11) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Fica então entendido que aceitar cargo em Ministério não é e nunca deveria ter sido causa de suspeição”, escreveu Moro na rede social “X”.
Em 2018, Sergio Moro, então juiz da Operação Lava Jato, aceitou um convite do presidente recém-eleito Jair Bolsonaro para assumir a mesma pasta. A nomeação ocorreu após Moro ter condenado e ordenado a prisão de Lula, então líder nas pesquisas e principal adversário de Bolsonaro na corrida ao Palácio do Planalto.
Posteriormente, a situação foi usada como argumento por alguns ministros do STF para julgar a suspeição de Moro nos casos envolvendo Lula, o que anulou as condenações do petista.
Lewandowski, que tomará posse no dia 1º de fevereiro, assume o Ministério da Justiça e Segurança Pública quase um ano após se aposentar compulsoriamente do STF, por ter completado 75 anos de idade. Ele foi indicado ao Supremo por Lula, em 2006.
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IRONIA
O senador Sergio Moro (União-PR) ironizou a nomeação do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski para o Ministério da Justiça e Segurança Pública, confirmada nesta quinta-feira (11) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Fica então entendido que aceitar cargo em Ministério não é e nunca deveria ter sido causa de suspeição”, escreveu Moro na rede social “X”.
Em 2018, Sergio Moro, então juiz da Operação Lava Jato, aceitou um convite do presidente recém-eleito Jair Bolsonaro para assumir a mesma pasta. A nomeação ocorreu após Moro ter condenado e ordenado a prisão de Lula, então líder nas pesquisas e principal adversário de Bolsonaro na corrida ao Palácio do Planalto.
Posteriormente, a situação foi usada como argumento por alguns ministros do STF para julgar a suspeição de Moro nos casos envolvendo Lula, o que anulou as condenações do petista.
Lewandowski, que tomará posse no dia 1º de fevereiro, assume o Ministério da Justiça e Segurança Pública quase um ano após se aposentar compulsoriamente do STF, por ter completado 75 anos de idade. Ele foi indicado ao Supremo por Lula, em 2006.