Depois de uma série de derrotas seguidas na tribo Carcará, o clima não ficou dos melhores. Nesta segunda (7/6), no quinto episódio do 'No Limite', após mais uma derrota na Prova do Privilégio, os integrantes conversaram sobre o comando da equipe na hora da competição.

Na ocasião, Viegas sugeriu que a mineira Paula Amorim fosse a 'capitã' pela sua visão ampla do jogo: "Na hora das provas, eu acho que você poderia ser um capitão ali na hora. Eu acho que você tem uma visão de jogo, das regras. Não quer dizer que vá definir as coisas sozinha, mas acho que em algum momento a gente precisa desse lance de 'o plano é esse'", disse Viegas.
 
Mas nem todo mundo gostou da ideia. Marcelo Zulu, imediatamente, se posicionou contra: "Eu não vejo necessidade. De repente, isso desconcentra", argumentou o treinador, que sugeriu que eles conversassem mais durante os desafios.

"Mas esse método é o que a gente está fazendo até agora. E é o que está dando essas falhas", pontuou Viegas, que continuou: "É natural você sempre vim jogar todo mundo pra cima. Ninguém combinou de tipo 'vai ser você', você já trouxe pra você. A mesma coisa que eu, particularmente, acho que em vários momentos, ao longo das provas, a Paulinha teve facilidade com as regras", completou. 

Mesmo assim, Zulu não se convenceu: "Não tem que ficar procurando se faltou uma reuniãozinha. Nós executamos a tarefa pior que eles. Não acho necessário fazer uma busca por erros ou reformulação da equipe", avaliou ele.
 
Viegas ficou sem entender a reação do companheiro de tribo e reclamou com Paula e Elana: "Não foi só eu que tive essa dificuldade na prova. Então, qual é o problema?", indagou o músico. 

"Eu sei qual é o problema", alfinetou a mineira, que também recebeu o apoio de Elana: "Eu sei muito bem", disseram elas, em referência ao machismo de Marcelo Zulu. 

"Esse problema não deveria ser um problema. Aqui é um completando o outro e agora é o momento de aproveitar isso", rebateu Viegas. "A gente precisa um do outro. Eu posso falar e tudo bem. Quem quiser prestar atenção, presta", concluiu Paula.

Vale lembrar que essa não é a primeira vez que o machismo chama atenção na tribo Carcará. Anteriormente, as opiniões de Paula e Íris foram ignoradas pelo time, além de deixarem as mulheres fora da prova de resistência para que fossem com 'força máxima' com todos os homens.