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string(73) "'Golpe' eleitoral de 2000 na Flórida evoca novos temores em filme da HBO"
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O medo de uma nova eleição tumultuada está no ar com o presidente Donald Trump questionando a legitimidade do processo e antecipando que poderá ir à Justiça.
Déjà Vu
O diretor Billy Corben disse à AFP que a eleição de 2000 pode se refletir em 2020 de forma mais ampla. "Não se sabe quantas cenas como as de Miami-Dade e quantos estados como a Flórida em 2000 poderíamos ter" este ano, advertiu Corben. "É uma perspectiva verdadeiramente assustadora", acrescentou.
Os analistas concordam que o aumento da votação pelo correio, devido à pandemia da covid-19, pode atrasar a confirmação do vencedor em 3 de novembro. O Transition Integrity Project alertou sobre um possível período de caos jurídico e político que pode ser explorado por ambas as partes.
Trump preparou o terreno para questionar os resultados, frequentemente afirmando que os democratas vão sequestrar dezenas de milhões de votos pelo correio, apesar de nenhuma evidência de irregularidades.
Ele se recusou a declarar que aceitará os resultados e pediu a seus apoiadores que protegessem as urnas. Essas declarações aumentam o temor de confrontos, se a disputa se tornar muito acirrada. O líder do Senado, o republicano Mitch McConnell, tenta garantir que o novo presidente tome posse em 20 de janeiro.
Mas 537 Votes entrevistou protagonistas do escândalo de 2000 - incluindo Roger Stone, o operador republicano que mais tarde trabalhou na primeira campanha de Trump - que veem as coisas com menos otimismo.
"A recontagem na Flórida foi uma briga de rua pela Presidência dos Estados Unidos", disse Stone, falando com os cineastas no ano passado antes de sua condenação por crimes federais, que mais tarde foi perdoada por Trump.
A retórica exagerada dos manifestantes de Miami, denunciando fraude na recontagem e até mesmo um golpe, funcionou muito bem para garantir a vitória de Bush, acrescentou Stone.
O documentário de Corben também afirma que neofascistas pertencentes à comunidade de origem cubana, muito numerosos na Flórida, foram instrumentalizados pelos republicanos em 2000.
O próprio presidente Trump foi repetidamente acusado de fechar os olhos aos grupos de extrema direita, incluindo militantes armados que defendem a superioridade da "raça branca", para fins eleitorais. "Essas táticas funcionam... Elas funcionaram em 2000 e [Trump] espera que funcionem novamente", disse Corben. "E, se as eleições forem acirradas, podem funcionar novamente", frisou.
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Déjà Vu
O diretor Billy Corben disse à AFP que a eleição de 2000 pode se refletir em 2020 de forma mais ampla. "Não se sabe quantas cenas como as de Miami-Dade e quantos estados como a Flórida em 2000 poderíamos ter" este ano, advertiu Corben. "É uma perspectiva verdadeiramente assustadora", acrescentou.
Os analistas concordam que o aumento da votação pelo correio, devido à pandemia da covid-19, pode atrasar a confirmação do vencedor em 3 de novembro. O Transition Integrity Project alertou sobre um possível período de caos jurídico e político que pode ser explorado por ambas as partes.
Trump preparou o terreno para questionar os resultados, frequentemente afirmando que os democratas vão sequestrar dezenas de milhões de votos pelo correio, apesar de nenhuma evidência de irregularidades.
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O documentário de Corben também afirma que neofascistas pertencentes à comunidade de origem cubana, muito numerosos na Flórida, foram instrumentalizados pelos republicanos em 2000.
O próprio presidente Trump foi repetidamente acusado de fechar os olhos aos grupos de extrema direita, incluindo militantes armados que defendem a superioridade da "raça branca", para fins eleitorais. "Essas táticas funcionam... Elas funcionaram em 2000 e [Trump] espera que funcionem novamente", disse Corben. "E, se as eleições forem acirradas, podem funcionar novamente", frisou.