A moradora de Lagoa Santa foi a mais votada pela casa no último domingo, 27, e disputa a permanência no reality ao lado de Gustavo e Hariany
Paula tem 28 anos, é bacharel em direito, moradora de Lagoa Santa, em MinasGerais, e tem uma porquinha de estimação. Ela, que parecia ter conquistado os brothers e parte do público fora da casa na primeira semana do BBB 19, agora precisa lutar para permanecer na casa. No último domingo, a mineira recebeu a maioria dos votos da casa (cinco) e foi parar na berlinda. Mas, afinal, o que fez com que Paula caísse no conceito dos brothers?
Há quem diga que é o fato de ela não se enturmar muito na casa. Após ser mandada para o quarto dos sete desafios, a mineira se aproximou muito da goiana Hariany e da carioca Hana. Elas tiveram que passar por uma série de desafios para poder participar da prova do líder e poder vetar três participantes. Vetaram Carol, Rodrigo e Tereza.
Destes, Rodrigo votou em Paula para formar o paredão no domingo, 27, e justificou que, além de não ter muita afinidade com a sister, não teria gostado de algumas brincadeiras que ela fez. "Eu não gosto de apelidos, não gosto de imitações", disse ele para a mineira em uma conversa onde também reconheceu ter ficado descontente com comentário de Paula sobre seu ronco.
Além disso, alguns comentários da mineira parecem não agradar uma parcela da casa e do público fora da casa que já chegou a acusá-la de fazer um "racismo velado". Em uma conversa no quarto das meninas, Paula chamou cabelo cacheado de "cabelo ruim". Gabi, outra participante do BBB, respondeu: "Não fala isso. Ruim é o preconceito". "Ah, é mania, né... mas quando tem umas dobrinhas assim, a gente já fala que não é lisinho", explica Paula. Gabi conclui: "É, mas a gente precisa mudar isso". Uma internauta comentou: "Essa Gabi merece o mundo".
Já em outra conversa, desta vez com os brothres Diego e Hariany, Paula falou sobre um caso de feminicídio. Ela contou que a vítima do caso levou 34 facadas e disse como se surpreendeu ao descobrir que o assassino "era branco". "Acho que ela tinha traído ele. E era aquela faca de pão. Aí eu pensei que ia chegar o maior 'faveladão' lá e, quando vi, o cara era 'branquinho', morou não sei quanto tempo na Austrália ou no Canadá. E pensei 'não é possível que fez isso'", declarou Paula.
Paula também afirmou que não tem amigos dentro da casa, que ela não consegue ter um papo "cabeça" com o pessoal mais sério e que não entende o porquê de os colegas de confinamento reclamarem. "O povo está reclamando que a gente não troca. Como que o povo tá votando em mim por uma coisa que não sou lá fora? Eu não tenho amigos nem lá fora. Só tenho a Pipa (sua porca de estimação) e meus irmãos.".
"Se a gente estivesse sendo diferente...", disse Hariany. "Quem vem brincando, eu estou indo. Mas o povo que é mais sério eu não consigo interagir. Não tenho papo cabeça."