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string(9763) "O festival I Love Jazz, atração deste fim de semana em BH, vai promover um encontro de gerações. O trompetista Marcelo Costa, organizador do evento, destaca o show inédito de dois grupos de São Paulo. De um lado, a garotada do Fizz Jazz. Do outro, os veteranos da Paulistanea Swing Jazz.
Mesmo com pouco tempo de estrada, eles despontaram rápido por serem talentosos. Já o pessoal da Paulistanea está entre os precursores do gênero no país e conta até com músicos octogenários. Certamente, essa interação será um dos pontos altos do festival”, acredita Costa, integrante do grupo mineiro Happy Feet.
Formado por Alexandre Hage (piano), Beto Grangeia (contrabaixo), Cleber Guimarães (banjo e guitarra), Jeremias Bernardo (trompete e voz), Fernando Lima (bateria e washboard) e Pedro Morais (sax, clarinete e voz), o Fizz Jazz surgiu em 2015. Porém, o batizado só ocorreu em 2016.
“Escolher nome é sempre complicado. Queríamos algo fácil de pronunciar e lembrar. Beto deu a ideia de Fizz Jazz, referência ao verbo fazer. Depois, pesquisando a palavra inglesa fizz, descobrimos que ela quer dizer efervescente”, explica Cleber Guimarães.
O grupo – que já lançou dois EPs – participa do I Love Jazz pela segunda vez. “Mas antes disso a gente já era fã. Desde 2014, viajávamos de São Paulo para BH só para acompanhar o evento e nem imaginávamos subir naquele palco. Participar significa muito para a gente, pois é o único festival do Brasil dedicado ao jazz tradicional. É um grande reconhecimento”, afirma o contrabaixista Beto Grangeia.
No repertório de seu show solo, o grupo vai reunir clássicos do jazz e canções autorais. “Somos uma das poucas bandas do estilo que investe em composições próprias e o retorno de público tem sido incrível. Também procuramos fazer uma retrospectiva da história do jazz. Vamos do spirituals do século 19 ao comecinho do rock, na década de 1940. Tocaremos até trilha sonora de Star wars”, avisa Cleber.
Os rapazes da Fizz estão honrados em dividir o palco com a tarimbada Paulistanea. “Somos fãs de carteirinha deles, músicos excelentes e cheios de boas histórias. Vamos apresentar três canções que podem ser consideradas hinos do jazz tradicional”, diz Cleber
Veteranos da Paulistanea Swing Band em ação (foto: André Fossati/divulgação)
XILOFONE
Marcelo Costa destaca os convidados estrangeiros. A norte-americana Heather Thorn, percussionista e xilofonista, estreia no I Love Jazz. Na noite de sábado (14), ela se apresenta com a banda Vivacity.
Em março, a artista tocou pela primeira vez no Brasil. “Foi aqui pertinho. Heather se apresentou no Mercado Grano, no Jardim Canadá. Instrumentista de altíssimo nível, ela cria arranjos exclusivos para o xilofone”, salienta Marcelo.
Outra convidada americana é Alma Thomas, cantora e compositora nova-iorquina radicada no Rio de Janeiro. No domingo (15), o pianista, compositor e arranjador sueco Per Danielsson subirá ao palco ao lado de seu quarteto.
O encerramento ficará a cargo da Happy Feet Big Band. Além dos cinco integrantes da mineira Happy Feet – Marcelo Costa (trompete), Fernanda Rabelo (saxofone e voz), Fred Natalino (piano), Yan Vasconcelos (contrabaixo) e Bo Hilbert (bateria) –, oito músicos comporão o grupo.
“Eles vêm justamente para a gente ter a formação de big band. Vamos fechar o evento em grande estilo, com instrumentistas tocando apenas metais”, avisa Marcelo.
A 11ª edição do festival é especial. “Foram 10 anos ininterruptos que coincidem, aliás, com os 10 anos da própria Happy Feet. A valorização e a consolidação no jazz em nossa cidade têm a ver com o trabalho desenvolvido lá trás, não só pela gente, mas por outras pessoas. Muitos acham que jazz é uma coisa sofisticada, de elite, mas o festival mostra o contrário. Ele é popular, de fácil compreensão, democrático. Pode ser apreciado por qualquer tipo de pessoa. Que venha mais uma década”, diz Costa.
Bailarinos do BeHoppers comandarão aulas na Praça do Papa (foto: Gilberto Goulart/divulgação)
Disputa do bem
Desde 2014, a abertura oficial do I Love Jazz está a cargo de uma turma para lá de animada. O grupo de dança BeHoppers exibe o melhor do lindy hop, estilo surgido entre 1920 e 1930, em Nova York, mesclando os passos do breakaway, do charleston e do sapateado.
O festival mineiro aposta no lado dançante do jazz. Por isso, a festa sempre começa com aulão para o público, a cargo de bailarinos do BeHoppers.
Desta vez, haverá uma novidade: além da aula aberta, haverá batalha de dança. “A gente pensou em fazer uma interação maior com quem estiver lá. É uma espécie de gincana, ou disputa do bem, como estamos chamando”, conta Marcelo Costa, organizador do I Love Jazz.
A ideia é dividir o público em dois grupos, cada um deles acompanhado por um professor. “A melhor performance será escolhida pelas pessoas que não estiverem participando. Vamos fazer as batalhas no sábado e no domingo”, diz ele.
Integrante do BeHoppers, Mariana Campos ressalta a importância do festival para a consolidação do grupo. “Muita gente comenta que não consegue imaginar o I Love Jazz sem a gente. Ter uma pista de dança ali durante todo o tempo é bacana. Independentemente de a pessoa saber dançar ou não, o importante é fazer parte. É bem democrático”, comenta ela.
No início de agosto, o BeHoppers – conhecido pelas performances em espaços públicos – apresentou seu primeiro espetáculo em um teatro. Avenida Lenox fez temporada de quatro dias no Centro Cultural Banco do Brasil, atraindo cerca de 800 pessoas. “O resultado e a repercussão foram ótimos. Agora, a gente está estudando a possibilidade de levar a produção a outros lugares”, informa a bailarina.
A xilofonista Heather Thorn fecha a programação de sábado (foto: Lea Andrew/divulgação)
I LOVE JAZZ
SÁBADO (14)
>> 15h – Aula de lindy hop. Com BeHoppers (MG)
>> 16h – Fizz Jazz (SP)
>> 17h15 – Paulistanea Swing Band (SP)
>> 18h15 – Fizz Jazz e Paulistanea Swing Band
>> 18h45 – Batalha de dança
>> 19h – Alma Thomas e Vale Música Jazz Band (EUA/Brasil)
>> 20h30 – Heather Thorn e Vivacity (EUA)
DOMINGO (15)
>> 15h – Aula de lindy hop. Com BeHoppers (MG)
>> 16h – Outro Gato Gypsy Jazz (MG)
>> 17h30 – Evan Megaro Quartet (EUA)
>> 18h45 – Batalha de dança
>> 19h – Per Danielsson Quartet (Suécia)
>> 20h30 – Happy Feet Big Band (MG)
• Praça do Papa, Mangabeiras. Entrada franca.
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Formado por Alexandre Hage (piano), Beto Grangeia (contrabaixo), Cleber Guimarães (banjo e guitarra), Jeremias Bernardo (trompete e voz), Fernando Lima (bateria e washboard) e Pedro Morais (sax, clarinete e voz), o Fizz Jazz surgiu em 2015. Porém, o batizado só ocorreu em 2016.
“Escolher nome é sempre complicado. Queríamos algo fácil de pronunciar e lembrar. Beto deu a ideia de Fizz Jazz, referência ao verbo fazer. Depois, pesquisando a palavra inglesa fizz, descobrimos que ela quer dizer efervescente”, explica Cleber Guimarães.
O grupo – que já lançou dois EPs – participa do I Love Jazz pela segunda vez. “Mas antes disso a gente já era fã. Desde 2014, viajávamos de São Paulo para BH só para acompanhar o evento e nem imaginávamos subir naquele palco. Participar significa muito para a gente, pois é o único festival do Brasil dedicado ao jazz tradicional. É um grande reconhecimento”, afirma o contrabaixista Beto Grangeia.
No repertório de seu show solo, o grupo vai reunir clássicos do jazz e canções autorais. “Somos uma das poucas bandas do estilo que investe em composições próprias e o retorno de público tem sido incrível. Também procuramos fazer uma retrospectiva da história do jazz. Vamos do spirituals do século 19 ao comecinho do rock, na década de 1940. Tocaremos até trilha sonora de Star wars”, avisa Cleber.
Os rapazes da Fizz estão honrados em dividir o palco com a tarimbada Paulistanea. “Somos fãs de carteirinha deles, músicos excelentes e cheios de boas histórias. Vamos apresentar três canções que podem ser consideradas hinos do jazz tradicional”, diz Cleber
Veteranos da Paulistanea Swing Band em ação (foto: André Fossati/divulgação)
XILOFONE
Marcelo Costa destaca os convidados estrangeiros. A norte-americana Heather Thorn, percussionista e xilofonista, estreia no I Love Jazz. Na noite de sábado (14), ela se apresenta com a banda Vivacity.
Em março, a artista tocou pela primeira vez no Brasil. “Foi aqui pertinho. Heather se apresentou no Mercado Grano, no Jardim Canadá. Instrumentista de altíssimo nível, ela cria arranjos exclusivos para o xilofone”, salienta Marcelo.
Outra convidada americana é Alma Thomas, cantora e compositora nova-iorquina radicada no Rio de Janeiro. No domingo (15), o pianista, compositor e arranjador sueco Per Danielsson subirá ao palco ao lado de seu quarteto.
O encerramento ficará a cargo da Happy Feet Big Band. Além dos cinco integrantes da mineira Happy Feet – Marcelo Costa (trompete), Fernanda Rabelo (saxofone e voz), Fred Natalino (piano), Yan Vasconcelos (contrabaixo) e Bo Hilbert (bateria) –, oito músicos comporão o grupo.
“Eles vêm justamente para a gente ter a formação de big band. Vamos fechar o evento em grande estilo, com instrumentistas tocando apenas metais”, avisa Marcelo.
A 11ª edição do festival é especial. “Foram 10 anos ininterruptos que coincidem, aliás, com os 10 anos da própria Happy Feet. A valorização e a consolidação no jazz em nossa cidade têm a ver com o trabalho desenvolvido lá trás, não só pela gente, mas por outras pessoas. Muitos acham que jazz é uma coisa sofisticada, de elite, mas o festival mostra o contrário. Ele é popular, de fácil compreensão, democrático. Pode ser apreciado por qualquer tipo de pessoa. Que venha mais uma década”, diz Costa.
Bailarinos do BeHoppers comandarão aulas na Praça do Papa (foto: Gilberto Goulart/divulgação)
Disputa do bem
Desde 2014, a abertura oficial do I Love Jazz está a cargo de uma turma para lá de animada. O grupo de dança BeHoppers exibe o melhor do lindy hop, estilo surgido entre 1920 e 1930, em Nova York, mesclando os passos do breakaway, do charleston e do sapateado.
O festival mineiro aposta no lado dançante do jazz. Por isso, a festa sempre começa com aulão para o público, a cargo de bailarinos do BeHoppers.
Desta vez, haverá uma novidade: além da aula aberta, haverá batalha de dança. “A gente pensou em fazer uma interação maior com quem estiver lá. É uma espécie de gincana, ou disputa do bem, como estamos chamando”, conta Marcelo Costa, organizador do I Love Jazz.
A ideia é dividir o público em dois grupos, cada um deles acompanhado por um professor. “A melhor performance será escolhida pelas pessoas que não estiverem participando. Vamos fazer as batalhas no sábado e no domingo”, diz ele.
Integrante do BeHoppers, Mariana Campos ressalta a importância do festival para a consolidação do grupo. “Muita gente comenta que não consegue imaginar o I Love Jazz sem a gente. Ter uma pista de dança ali durante todo o tempo é bacana. Independentemente de a pessoa saber dançar ou não, o importante é fazer parte. É bem democrático”, comenta ela.
No início de agosto, o BeHoppers – conhecido pelas performances em espaços públicos – apresentou seu primeiro espetáculo em um teatro. Avenida Lenox fez temporada de quatro dias no Centro Cultural Banco do Brasil, atraindo cerca de 800 pessoas. “O resultado e a repercussão foram ótimos. Agora, a gente está estudando a possibilidade de levar a produção a outros lugares”, informa a bailarina.
A xilofonista Heather Thorn fecha a programação de sábado (foto: Lea Andrew/divulgação)
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SÁBADO (14)
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>> 18h45 – Batalha de dança
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>> 15h – Aula de lindy hop. Com BeHoppers (MG)
>> 16h – Outro Gato Gypsy Jazz (MG)
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