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Pouco depois da meia-noite da última quarta-feira, Flávio Venturini já estava nas redes sociais para conferir as primeiras impressões do álbum “Paisagens Sonoras”, disponibilizado minutos antes nas plataformas de streaming.
“Ainda tenho aquela emoção do lançamento. No dia seguinte, tinha um compromisso às 8h30 e acordei às 7 horas só para ler mais resenhas”, registra o cantor mineiro, que ficou sete anos sem gravar um álbum de inéditas.
Neste período, participou de turnê com o 14 Bis e Sá & Guarabira, encontro que resultou num CD e DVD, e cantou os antigos hits num projeto do grupo Do Contra, formado por contrabaixistas da Filarmônica de Minas Gerais.
Agora retorna com um trabalho ambicioso, que reunirá três discos. “Paisagens Sonoras” é o primeiro. “O lado positivo da pandemia foi poder me concentrar mais e ficar no estúdio, já que não estava viajando para fazer show”.
O álbum inaugural tem 12 músicas que, segundo Venturini, estavam mais na “boca do forno”. Já o segundo será marcado por encontros musicais – ausente de “Paisagens Sonoras” – e o terceiro será totalmente instrumental.
Para o trabalho mais recente, ele contou com um velho parceiro: um “baú” lotado de canções inéditas. “Tenho umas 500 ideias e músicas para terminar. Quando estou para gravar um disco, vou lá e pego algumas”, afirma.
Entre estas músicas guardadas está “Girassol”, faixa que abre o disco. Parceria com Cláudio Fraga, tem um lado romântico que Venturini tanto gosta. Outras entraram no último minuto do segundo tempo, como “O que é Normal”.
O cantor lembra que tinha visto um post curioso de Affonsinho, cantor e “amigo do peito”, em que reverenciava uma canção composta pelo filho e baixista Frederico Heliodoro, ao lado de Vitor Velozzo.
“Affonsinho escreveu que era a coisa mais linda que tinha ouvido. Coisa de pai, né? (risos) Fiquei curioso, mas não fui atrás. Aí meu produtor, Christiano Caldas, me ligou dizendo que a música tinha tudo a ver comigo”, recorda.
A canção aborda a pandemia, sob o ponto de vista de um garoto angustiado com o momento atual. “Ouvi e me emocionei bastante. É uma porrada. Foi a maneira de dar meu um depoimento”, explica.
O Covid também está, indiretamente, presente na faixa “Caminho de Estrelas”, composição própria de Venturini. “É uma letra mais espiritual, que traz uma mensagem global positiva. Compus no último verão, na praia, no Havaí”.
O disco ainda não tem lançamento on-line previsto, devido à falta de tempo para ensaiar com a banda. Mas nas próximas semanas deve participar de uma noite de autógrafos, numa casa noturna de BH, onde tocará algumas canções.
Lives, diz Venturini, não foram poucas neste ano. A próxima acontecerá em janeiro, com O Terço, que teve o cantor entre os integrantes. Por falar na banda de rock progressivo, ela eestará presente na autobiografia que ele começa a escrever.
“Quero dar minha visão do que aconteceu, já que minha história confunde com quatro momentos diferentes: Clube da Esquina, O Terço, 14 Bis e carreira solo. São 45 anos e 25 discos lançados. Ou seja, tem muita história aí”, afirma.
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Neste período, participou de turnê com o 14 Bis e Sá & Guarabira, encontro que resultou num CD e DVD, e cantou os antigos hits num projeto do grupo Do Contra, formado por contrabaixistas da Filarmônica de Minas Gerais.
Agora retorna com um trabalho ambicioso, que reunirá três discos. “Paisagens Sonoras” é o primeiro. “O lado positivo da pandemia foi poder me concentrar mais e ficar no estúdio, já que não estava viajando para fazer show”.
O álbum inaugural tem 12 músicas que, segundo Venturini, estavam mais na “boca do forno”. Já o segundo será marcado por encontros musicais – ausente de “Paisagens Sonoras” – e o terceiro será totalmente instrumental.
Para o trabalho mais recente, ele contou com um velho parceiro: um “baú” lotado de canções inéditas. “Tenho umas 500 ideias e músicas para terminar. Quando estou para gravar um disco, vou lá e pego algumas”, afirma.
Entre estas músicas guardadas está “Girassol”, faixa que abre o disco. Parceria com Cláudio Fraga, tem um lado romântico que Venturini tanto gosta. Outras entraram no último minuto do segundo tempo, como “O que é Normal”.
O cantor lembra que tinha visto um post curioso de Affonsinho, cantor e “amigo do peito”, em que reverenciava uma canção composta pelo filho e baixista Frederico Heliodoro, ao lado de Vitor Velozzo.
“Affonsinho escreveu que era a coisa mais linda que tinha ouvido. Coisa de pai, né? (risos) Fiquei curioso, mas não fui atrás. Aí meu produtor, Christiano Caldas, me ligou dizendo que a música tinha tudo a ver comigo”, recorda.
A canção aborda a pandemia, sob o ponto de vista de um garoto angustiado com o momento atual. “Ouvi e me emocionei bastante. É uma porrada. Foi a maneira de dar meu um depoimento”, explica.
O Covid também está, indiretamente, presente na faixa “Caminho de Estrelas”, composição própria de Venturini. “É uma letra mais espiritual, que traz uma mensagem global positiva. Compus no último verão, na praia, no Havaí”.
O disco ainda não tem lançamento on-line previsto, devido à falta de tempo para ensaiar com a banda. Mas nas próximas semanas deve participar de uma noite de autógrafos, numa casa noturna de BH, onde tocará algumas canções.
Lives, diz Venturini, não foram poucas neste ano. A próxima acontecerá em janeiro, com O Terço, que teve o cantor entre os integrantes. Por falar na banda de rock progressivo, ela eestará presente na autobiografia que ele começa a escrever.
“Quero dar minha visão do que aconteceu, já que minha história confunde com quatro momentos diferentes: Clube da Esquina, O Terço, 14 Bis e carreira solo. São 45 anos e 25 discos lançados. Ou seja, tem muita história aí”, afirma.