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string(4346) "Um dos mais respeitados corais do país, o Ars Nova completou 60 anos em 2019. Comandado pelo maestro Lincoln Andrade, o grupo mineiro não interrompeu as atividades nestes dias de isolamento social. “Para não ficar parados, criamos algumas frentes de trabalho on-line”, revela. A agenda tradicional de concertos só deve ser retomada no segundo semestre.
Às segundas, quartas e quintas-feiras, no horário dos ensaios, é feita uma reunião com os integrantes. “Usamos o aplicativo Zoom e também o WhatsApp. Temos conversado sobre o repertório e partituras, trocamos ideias. Depois, cada um canta e grava a sua parte. É como se fosse um coral virtual”, diz Andrade. “Para se ter uma ideia, já fizemos a gravação com todos os integrantes. Agora estamos montando uma peça no estúdio de um dos alunos.”
De acordo com o maestro, os ensaios do Ars Nova – Coral da UFMG tiveram de se adaptar à era do coronavírus. “Não dá para todos cantarem ao mesmo tempo, pois não há sincronização e ainda tem o delay (atraso). Até tentamos cantar juntos e gravar, mas não há condições. Então, ficamos conversando sobre as partituras, como se fosse mesmo um ensaio didático, marcando a partitura, falando sobre a tradução, o texto e sobre a inflexão necessária”, explica.
Os integrantes recebem o material, via e-mail. “Montamos um coro virtual e um repertório, que soltaremos nas redes enquanto estivermos afastados. A primeira peça já está sendo montada com vídeo e áudio, com todos cantando”. A previsão é de que ela chegue a público nos próximos dias.
Às quartas-feiras, há entrevistas ao vivo. “Amanhã, dia 8, às 19h30, terei uma conversa de meia hora com o naipe dos sopranos. Isso será colocado depois no Facebook e no YouTube. Durante o mês de abril, vou entrevistar os outros naipes. A ideia é divulgar essa atividade para que as pessoas possam entrar e participar”, conta Andrade.
Individualmente, os cantores fazem o próprio trabalho, cada um estuda a sua parte. “E eu vou cuidando do repertório da melhor maneira que posso, por meio das plataformas, pois não podemos nos encontrar”, observa o regente.
Agosto
Quanto à agenda, Andrade acredita que não haverá concerto neste semestre. “Fizemos uma apresentação em março e já estamos em abril. Precisamos de pelo menos um mês para preparar algo. Então, se voltássemos em junho, só teríamos concerto em julho.” O maestro acredita que apenas em agosto o Ars Nova poderá se reunir presencialmente.
“Em setembro, temos compromisso com a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Cantaremos com ela a Nona sinfonia de Beethoven, mas agora não sei como ficará. Terei de repensar o repertório de nossos outros concertos. Inclusive, venho mandando partituras e coisas legais relativas ao coronavírus para os integrantes. De repente, poderemos até montar um concerto fazendo alusão a essa situação. Quem sabe?”
Uma coisa é certa: a agenda do Ars Nova sofrerá mudanças radicais. “Já tínhamos o ano todo fechado, inclusive com uma viagem para a Europa em junho, mas foi tudo cancelado. Vamos esperar e continuar a trabalhar para que os cantores não se dispersem e o público não perca o contato conosco. Vamos ser otimistas: estaremos de volta com nossos concertos assim que essa epidemia acabar”, conclui Lincoln Andrade.
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Às segundas, quartas e quintas-feiras, no horário dos ensaios, é feita uma reunião com os integrantes. “Usamos o aplicativo Zoom e também o WhatsApp. Temos conversado sobre o repertório e partituras, trocamos ideias. Depois, cada um canta e grava a sua parte. É como se fosse um coral virtual”, diz Andrade. “Para se ter uma ideia, já fizemos a gravação com todos os integrantes. Agora estamos montando uma peça no estúdio de um dos alunos.”
De acordo com o maestro, os ensaios do Ars Nova – Coral da UFMG tiveram de se adaptar à era do coronavírus. “Não dá para todos cantarem ao mesmo tempo, pois não há sincronização e ainda tem o delay (atraso). Até tentamos cantar juntos e gravar, mas não há condições. Então, ficamos conversando sobre as partituras, como se fosse mesmo um ensaio didático, marcando a partitura, falando sobre a tradução, o texto e sobre a inflexão necessária”, explica.
Os integrantes recebem o material, via e-mail. “Montamos um coro virtual e um repertório, que soltaremos nas redes enquanto estivermos afastados. A primeira peça já está sendo montada com vídeo e áudio, com todos cantando”. A previsão é de que ela chegue a público nos próximos dias.
Às quartas-feiras, há entrevistas ao vivo. “Amanhã, dia 8, às 19h30, terei uma conversa de meia hora com o naipe dos sopranos. Isso será colocado depois no Facebook e no YouTube. Durante o mês de abril, vou entrevistar os outros naipes. A ideia é divulgar essa atividade para que as pessoas possam entrar e participar”, conta Andrade.
Individualmente, os cantores fazem o próprio trabalho, cada um estuda a sua parte. “E eu vou cuidando do repertório da melhor maneira que posso, por meio das plataformas, pois não podemos nos encontrar”, observa o regente.
Agosto
Quanto à agenda, Andrade acredita que não haverá concerto neste semestre. “Fizemos uma apresentação em março e já estamos em abril. Precisamos de pelo menos um mês para preparar algo. Então, se voltássemos em junho, só teríamos concerto em julho.” O maestro acredita que apenas em agosto o Ars Nova poderá se reunir presencialmente.
“Em setembro, temos compromisso com a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Cantaremos com ela a Nona sinfonia de Beethoven, mas agora não sei como ficará. Terei de repensar o repertório de nossos outros concertos. Inclusive, venho mandando partituras e coisas legais relativas ao coronavírus para os integrantes. De repente, poderemos até montar um concerto fazendo alusão a essa situação. Quem sabe?”
Uma coisa é certa: a agenda do Ars Nova sofrerá mudanças radicais. “Já tínhamos o ano todo fechado, inclusive com uma viagem para a Europa em junho, mas foi tudo cancelado. Vamos esperar e continuar a trabalhar para que os cantores não se dispersem e o público não perca o contato conosco. Vamos ser otimistas: estaremos de volta com nossos concertos assim que essa epidemia acabar”, conclui Lincoln Andrade.