Imagine acordar depois de quase uma década de hibernação. O que mudou à sua volta? Quais são os sentimentos e questões do tempo presente? O que guardar do passado e como se preparar para o que vem? Essas são algumas das perguntas que inquietaram as mentes e corações do Cordel do Fogo Encantado, banda pernambucana que anunciou, em fevereiro passado, a retomada de suas atividades após oito anos de hiato.
O retorno vem acompanhado pelo disco “Viagem ao Coração do Sol”, cujo lançamento digital acontece nesta sexta-feira (6). Quarto registro de estúdio do grupo, o álbum também ganhará uma turnê nacional, que passa por Belo Horizonte no dia 19 de maio, no Music Hall.
Principal compositor da banda, Lirinha relembra alguns fatos decisivos para o retorno. “Quando saí do Cordel, a internet ainda estava engatinhando. Então, nosso material ficou muito disperso. Os discos não estavam nas plataformas de streaming e muita gente nos cobrava. Nos encontramos para organizar essa história e decidimos que o momento deveria vir acompanhado de uma nova mensagem”, afirma.
Outra mola propulsora foi a morte de Naná Vasconcelos, em 2016. O célebre percussionista, que assina a produção do primeiro disco do Cordel, era um dos principais incentivadores da banda. “Naná ficou muito mexido quando decidi sair do Cordel. Ele via uma importância política-musical muito forte da banda com relação à percussão. Por ser uma percussão de frente, que conduz a mensagem”, sublinha Lirinha. “Quando nos encontramos no sepultamento de Naná, visualizamos a força mística do Cordel e de sua relação com o público”, completa.
Lirinha conta que o álbum, cuja produção é assinada por Fernando Catatau (Cidadão Instigado), desvencilhou-se do saudosismo para entender a atualidade. “Para nós, era fundamental que o retorno não fosse uma visita ao passado, mas um novo capítulo. Um Cordel 2018. Mas como ele seria, nesse mundo que mudou tanto? Essa curiosidade orientou toda a narrativa”, afirma. “Então, criamos uma ficção. Estávamos dentro da Terra, em sono profundo, e saímos em direção ao coração do Sol. Essa saga é contada nas letras através de personagens que tentam encontrar um ser mítico, a filha do vento, a qual chamamos Liberdade”, diz.
Do ponto de vista sonoro, o artista defende que o disco mantém as características do Cordel, adicionando novidades. “A instrumentação é a mesma, com três percussões e um só instrumento harmônico. É uma sonoridade que caracteriza a banda, mas aponta para novos rumos”, diz o artista, ressaltando a importância das apresentações. “Agora, estamos focados no espetáculo, um elemento fundamental para a banda. Nascemos de um espetáculo, nosso nome veio de um espetáculo. O palco é onde está nossa maior força”, completa, revelando que a turnê começa neste mês, em Salvador, e deve passar por todas as capitais.
Cordel do Fogo Encantado rompe hiato com disco novo e faz show em BH, em maio

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O retorno vem acompanhado pelo disco “Viagem ao Coração do Sol”, cujo lançamento digital acontece nesta sexta-feira (6). Quarto registro de estúdio do grupo, o álbum também ganhará uma turnê nacional, que passa por Belo Horizonte no dia 19 de maio, no Music Hall.
Principal compositor da banda, Lirinha relembra alguns fatos decisivos para o retorno. “Quando saí do Cordel, a internet ainda estava engatinhando. Então, nosso material ficou muito disperso. Os discos não estavam nas plataformas de streaming e muita gente nos cobrava. Nos encontramos para organizar essa história e decidimos que o momento deveria vir acompanhado de uma nova mensagem”, afirma.
Outra mola propulsora foi a morte de Naná Vasconcelos, em 2016. O célebre percussionista, que assina a produção do primeiro disco do Cordel, era um dos principais incentivadores da banda. “Naná ficou muito mexido quando decidi sair do Cordel. Ele via uma importância política-musical muito forte da banda com relação à percussão. Por ser uma percussão de frente, que conduz a mensagem”, sublinha Lirinha. “Quando nos encontramos no sepultamento de Naná, visualizamos a força mística do Cordel e de sua relação com o público”, completa.
Lirinha conta que o álbum, cuja produção é assinada por Fernando Catatau (Cidadão Instigado), desvencilhou-se do saudosismo para entender a atualidade. “Para nós, era fundamental que o retorno não fosse uma visita ao passado, mas um novo capítulo. Um Cordel 2018. Mas como ele seria, nesse mundo que mudou tanto? Essa curiosidade orientou toda a narrativa”, afirma. “Então, criamos uma ficção. Estávamos dentro da Terra, em sono profundo, e saímos em direção ao coração do Sol. Essa saga é contada nas letras através de personagens que tentam encontrar um ser mítico, a filha do vento, a qual chamamos Liberdade”, diz.
Do ponto de vista sonoro, o artista defende que o disco mantém as características do Cordel, adicionando novidades. “A instrumentação é a mesma, com três percussões e um só instrumento harmônico. É uma sonoridade que caracteriza a banda, mas aponta para novos rumos”, diz o artista, ressaltando a importância das apresentações. “Agora, estamos focados no espetáculo, um elemento fundamental para a banda. Nascemos de um espetáculo, nosso nome veio de um espetáculo. O palco é onde está nossa maior força”, completa, revelando que a turnê começa neste mês, em Salvador, e deve passar por todas as capitais.


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