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A cena do brega-funk, inclusive, tem uma aptidão enorme para criar novos famosos a cada dia. Eles geram novas polêmicas que pautam páginas de fofocas com simples publicações e interações nas redes, gerando um sistema que se retroalimenta. Vitória Kelly se beneficia desse universo, mas prefere ser conhecida pela dança. Moradora do bairro de Afogados, na Zona Oeste do Recife, o seu percurso para a fama começou despretensiosamente, como em tantos outros casos desse tipo.
"Eu sempre fiz coisas que tinham dança no meio quando criança, como o frevo. Quando fiquei maior, queria muito dançar swingueira, mas a minha mãe não deixava", explica a influencer, citando um outro ritmo dançante que era bastante popular no Grande Recife antes do surgimento do brega-funk. Vitória, então, passou a publicar vídeos dançando nas redes sociais, inicialmente no Facebook. Foi quando MC Tróia, artista do Alto José do Pinho que é um dos principais nomes do brega-funk, a conheceu.
"Tróia começou a conversar comigo pelas redes, dizia que eu dançava muito e perguntou se já dançava profissionalmente. Ele começou a me chamar para dançar nos shows dele, mas eu tinha 16 anos na época. Ele pediu para conversar com a minha mãe, pois queria isso ‘de qualquer jeito'. Tróia dizia que ‘nunca tinha visto ninguém dançar assim'." De início, a mãe não aceitou. "Na época, o preconceito com o brega-funk era bem maior. Ela ficou receosa, assim como a minha avó. Resolvemos tentar depois que ela entendeu que eu gostava muito de dançar. Ela me acompanhou nos shows por um bom tempo, até entender que era algo realmente profissional. A minha mãe viu que eu era responsável e foi me ajudando, me dando apoio", conta a jovem.
Sobre os primeiros shows e participações em clipes, Vitória confessa que não ensaiou nada. "Eu simplesmente fui. A gente está sempre improvisando. Eu acho que o brega-funk é isso. Não é uma questão de passos. É da alma, sabe?". Foi no balé de MC Tróia (que também conta com a olindense Dani Costa) que Vitória entrou no foco de milhares de pessoas na vida noturna recifense.
Os passos, uma vez filmados e publicados nos stories do Instagram, se propagam em uma velocidade impressionante. Mesmo tendo renda com trabalhos de publicidade de influência, é essa a visibilidade que faz essas famosas dançarinas continuarem subindo nos palcos. Também existe, é claro, um amor pela dança. "Eu amo fazer o meu trabalho. Eu até falo para os meus seguidores como é incrível quando estou sentindo a música entrando no meu corpo. É perfeito."
Mesmo no período da total suspensão de shows, Vitória Kelly continuou trabalhando todos os dias para as redes. "Hoje ganho o meu dinheiro com isso e ajudo em casa, onde moro com minha mãe, padrasto e avó. É curioso porque eu nunca imaginei que fosse ganhar dinheiro com a minha dança, com tudo isso. Eu acho que estou realizando todos os meus sonhos. Estou melhorando a cada dia, ou procurando melhorar", diz a dançarina.
A fama, como já é de conhecimento geral, também tem suas facetas negativas - ou, no mínimo, desfavoráveis. Hoje, Vitória procura evitar polêmicas desse viés, que inflamam as redes, e está centrada em seu trabalho. "Eu me acho uma pessoa séria. Tento não passar para os meus seguidores coisas desagradáveis, mesmo que eu não goste de algo. Eu prefiro fazer o meu trabalho do que estar em brigas que são em vão. Se todo mundo se unir, eu tenho certeza que será bem melhor. Todo mundo pode ser feliz, e eu preciso fazer o meu", finaliza.
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A cena do brega-funk, inclusive, tem uma aptidão enorme para criar novos famosos a cada dia. Eles geram novas polêmicas que pautam páginas de fofocas com simples publicações e interações nas redes, gerando um sistema que se retroalimenta. Vitória Kelly se beneficia desse universo, mas prefere ser conhecida pela dança. Moradora do bairro de Afogados, na Zona Oeste do Recife, o seu percurso para a fama começou despretensiosamente, como em tantos outros casos desse tipo.
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"Tróia começou a conversar comigo pelas redes, dizia que eu dançava muito e perguntou se já dançava profissionalmente. Ele começou a me chamar para dançar nos shows dele, mas eu tinha 16 anos na época. Ele pediu para conversar com a minha mãe, pois queria isso ‘de qualquer jeito'. Tróia dizia que ‘nunca tinha visto ninguém dançar assim'." De início, a mãe não aceitou. "Na época, o preconceito com o brega-funk era bem maior. Ela ficou receosa, assim como a minha avó. Resolvemos tentar depois que ela entendeu que eu gostava muito de dançar. Ela me acompanhou nos shows por um bom tempo, até entender que era algo realmente profissional. A minha mãe viu que eu era responsável e foi me ajudando, me dando apoio", conta a jovem.
Sobre os primeiros shows e participações em clipes, Vitória confessa que não ensaiou nada. "Eu simplesmente fui. A gente está sempre improvisando. Eu acho que o brega-funk é isso. Não é uma questão de passos. É da alma, sabe?". Foi no balé de MC Tróia (que também conta com a olindense Dani Costa) que Vitória entrou no foco de milhares de pessoas na vida noturna recifense.
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Mesmo no período da total suspensão de shows, Vitória Kelly continuou trabalhando todos os dias para as redes. "Hoje ganho o meu dinheiro com isso e ajudo em casa, onde moro com minha mãe, padrasto e avó. É curioso porque eu nunca imaginei que fosse ganhar dinheiro com a minha dança, com tudo isso. Eu acho que estou realizando todos os meus sonhos. Estou melhorando a cada dia, ou procurando melhorar", diz a dançarina.
A fama, como já é de conhecimento geral, também tem suas facetas negativas - ou, no mínimo, desfavoráveis. Hoje, Vitória procura evitar polêmicas desse viés, que inflamam as redes, e está centrada em seu trabalho. "Eu me acho uma pessoa séria. Tento não passar para os meus seguidores coisas desagradáveis, mesmo que eu não goste de algo. Eu prefiro fazer o meu trabalho do que estar em brigas que são em vão. Se todo mundo se unir, eu tenho certeza que será bem melhor. Todo mundo pode ser feliz, e eu preciso fazer o meu", finaliza.