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Pouco depois de o locutor anunciar o formato da apresentação de Andrea Bocelli, dividida em duas partes com intervalo de 20 minutos, o cantor surgiu no palco acompanhado pela Orquestra e Coral Jovem do Estado de São Paulo. Considerado o maior tenor do mundo em atividade, o italiano soltou a voz nesta sexta-feira à noite (17/5) para público um tanto aquém da capacidade do Mineirão, no show que celebra seus 30 anos de carreira – o primeiro da turnê brasileira. De acordo com a produção, o público somou 25 mil pessoas – em 2018, o show de Roger Waters no estádio teve plateia de 50 mil fãs.
Bocelli abriu a apresentação com “La donna è mobile”, ária da ópera “Rigoletto”, de Verdi. Com sua voz poderosa, que arrancava aplausos a cada nota mais alta, enfileirou, na primeira parte do show, outros temas do repertório operístico antes de sair do palco, cedendo espaço para a primeira convidada da noite, a soprano romena Cristina Pasaroiu.
De novo no palco, o tenor dividiu a cena com a cantora lírica. Agregando boa dose de teatralidade à performance, a dupla foi muito aplaudida após a execução de dois temas. Os dois deixaram o palco, cedendo a vez para a violinista Caroline Campbell, igualmente ovacionada pela plateia.
Bocelli retornou com Cristina, executando árias e trechos de óperas célebres. O coro, que até então se mantinha em silêncio, somou vozes à dupla.
Logo em seguida, veio o intervalo de 20 minutos. Foram exibidos nos telões fragmentos de apresentações marcantes de Bocelli ao lado de Luciano Pavarotti e Michael Jackson, entre outros artistas, evidenciando o trânsito do cantor entre o erudito e o popular.
Mais cedo, por volta de 20h30, com setores distribuídos em frente ao palco e arquibancadas ainda relativamente vazios, Davide Carbone, artista convidado para abrir a noite, aqueceu o público com sucessos populares da música italiana, como “Paroles, paroles” e “Volare”.
Bom português
Carismático, conversou com a plateia em bom português, fez algumas brincadeiras e cumpriu bem a missão de entreter e aplacar a ansiedade de quem foi ao Mineirão para ver e ouvir Bocelli. Nos dois últimos números, contou com a participação do guitarrista baiano Armandinho.
Carbone voltou ao palco para dizer que toda a equipe do espetáculo se solidariza com a população do Rio Grande do Sul e, em seguida, cantar o Hino Nacional.
em.com.br
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Bocelli abriu a apresentação com “La donna è mobile”, ária da ópera “Rigoletto”, de Verdi. Com sua voz poderosa, que arrancava aplausos a cada nota mais alta, enfileirou, na primeira parte do show, outros temas do repertório operístico antes de sair do palco, cedendo espaço para a primeira convidada da noite, a soprano romena Cristina Pasaroiu.
De novo no palco, o tenor dividiu a cena com a cantora lírica. Agregando boa dose de teatralidade à performance, a dupla foi muito aplaudida após a execução de dois temas. Os dois deixaram o palco, cedendo a vez para a violinista Caroline Campbell, igualmente ovacionada pela plateia.
Bocelli retornou com Cristina, executando árias e trechos de óperas célebres. O coro, que até então se mantinha em silêncio, somou vozes à dupla.
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Carismático, conversou com a plateia em bom português, fez algumas brincadeiras e cumpriu bem a missão de entreter e aplacar a ansiedade de quem foi ao Mineirão para ver e ouvir Bocelli. Nos dois últimos números, contou com a participação do guitarrista baiano Armandinho.
Carbone voltou ao palco para dizer que toda a equipe do espetáculo se solidariza com a população do Rio Grande do Sul e, em seguida, cantar o Hino Nacional.
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