EVENTO
Esse é o terceiro evento público do governador em Belo Horizonte desde tomou posse
O governador Romeu Zema do Novo está presente nesse momento na troca de comando da Polícia Militar na capital. Também participam da cerimônia o vice-governador Paulo Brant (Novo) e o prefeito da capital Alexandre Kalil (PHS). Esse é o terceiro evento público do governador em Belo Horizonte desde tomou posse. Antes ele participou da troca de comando da polícia civil de Minas Gerais e dos bombeiros.
Essa é primeira vez que Zema participa de uma agenda com a presença de servidores do Estado, que estão sem receber o 13º salário e nem sabem quando terão a bonificação depositada. Na entrada da Academia da Polícia Militar, local onde é realizada a cerimônia, Zema teve que enfrentar servidores do Sindipol, sindicato dos servidores da Polícia Civil de Minas Gerais, que manifestavam contra a falta de pagamento da bonificação de Natal e do parcelamento dos salários. De acordo com o tenente coronel da reserva domingos Mendonça o grupo vai interditar a avenida do contorno na altura restaurante popular, na região oeste da cidade.
Quem assume o posto de comandante-geral da PM, no lugar do coronel Helbert Figueiró de Lourdes é o coronel Giovane Gomes da Silva. Antes ele era chefe-geral do Comando de Policiamento Especializado da corporação. Departamento é responsável por coordenar as atividades dos batalhões BpChoque, Rotam e Bope.
Como subcomandante da corporação, assume o coronel Marcelo Fernandes e como chefe do gabinete da polícia será comandado pelo coronel Evandro Geraldo Ferreira Borges.
Zema diz que vai pagar tudo que Estado deve aos servidores
Governador lembrou, no entanto, que "a atual situação do estado não nos tem permitido fazer diferente"
O governador de Minas Gerais Romeu Zema (Novo) afirmou ser solidário a situação dos servidores e declarou que pretende pagar tudo o que o Estado deve a eles, mas ressaltou a difícil crise fiscal do governo. “Quero deixar aqui muito claro que tenho especial noção da apreensão de vocês com relação aos pagamentos o que também me apreende mas quero lembrar que a atual situação do estado não nos tem permitido fazer diferente”.
A declaração foi dada durante a cerimônia de troca comando da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), na manhã dessa quinta-feira. Quem assume o posto de comandante-geral da PM, no lugar do coronel Helbert Figueiró de Lourdes é o coronel Giovanne Gomes da Silva.
O governador ressaltou que está completando a sua primeira quinzena de mandato e disse que os levantamentos das contas do governo estão sendo concluídas. “Hoje completo 15 dias de mandato, estamos concluindo todos os levantamentos necessários financeiros e contábeis e vamos ter condições com total transparência de mostrar não só ao coronel Giovanne mas também a todos a situação do Estado e propor o que for melhor para todos. Dentro do possível quero honrar tudo aquilo que o Estado deve para o vocês”, disse.
Zema voltou a dizer que acredita que não há nenhum discurso melhor do que o exemplo e afirmou que está trabalhando com transparência e austeridade. “Tudo aquilo que um governador pode economizar eu tenho economizado. Tenho feito o possível e o impossível é com certeza vamos trazer boas notícias em breve para toda corporação”, afirmou.
O governador se comprometeu em fazer o melhor pela PMMG e disse que vai trabalhar diretamente com o Coronal Giovane para isso. “O coronel Giovanne vai trabalhar diretamente ao meu lado, tenho dialogado muito com ele e vocês podem ter certeza que tanto os oficiais quanto a tropa estão muito bem representados”, declarou.
Zema estava acompanhado do vice-governador Paulo Brant (novo), do secretário de segurança pública general da reserva, Mario Lucio Alves de Araujo, e o prefeito da capital Alexandre Kalil (PHS). Esse é o terceiro evento público do governador em Belo Horizonte desde tomou posse. Antes ele participou da troca de comando da polícia civil de Minas Gerais e dos bombeiros.
Na entrada da Academia da Polícia Militar, onde ocorreu o evento, um grupo de servidores da segurança pública manifestavam contra a falta de pagamento do 13º salário e do parcelamento dos salários. Eles estavam carregando faixas e caixões como o nome do governador. “Estamos aqui requerendo o 13º, os juízes, os promotores e os deputados receberam, o que está certo, eles merecem. Mas como que a polícia está nas ruas trabalhando com a família na miséria. Nós só queremos o nosso direito, não queremos tumulto. Nós também queremos o fim do parcelamento e o pagamento no 5º dia útil”, disse um dos organizadores do movimento, o tenente coronel da reserva Domingos Mendonça.
Mendonça afirmou que Zema está em negociação com a classe, mas disse que o que ele propõe não ajuda a categoria. “O governo Zema chamou o comando geral e o chefe da Polícia Civil de Minas Gerais e as entidades, mas ele quer que esperemos a renegociação, mas nós não aguentamos chegar até lá. Ele tem o dinheiro do IPVA, pagar esses policiais que estão aqui é um ato de dignidade”, afirmou.