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Os vendedores ambulantes de Belo Horizonte estão preocupados com o impacto negativo que eles devem ter economicamente com a suspensão da festa de Carnaval na capital mineira devido a pandemia do novo coronavírus (covid-19).
Em tempo de pandemia, tem ambulante, como a dona Vânia Rosa, de 58 anos, que não sabe o que fazer sem contar com dinheiro que sempre recebia vendendo bebidas para os foliões. “Gostaria de saber das autoridades de Belo Horizonte como vai ficar a situação dos trabalhadores informais esse ano em respeito ao carnaval. São mais de 20 anos que eu trabalho na rua como ambulante. Com essa situação, eu tô com depressão, fico ansiosa e nervosa”, explica.
A vendedora diz que sobrevive ao longo de todo ano com o trabalho realizado no Carnaval. “Eu passo o ano inteiro me projetando em relação a festa. O dinheiro que recebo vendendo no Carnaval é um dinheirinho sagrado. Tem ano que eu consigo vender de R$ 10 a R$ 15 mil”, explica.
Com a pandemia, segundo alegou a trabalhadora, a situação ficou difícil. Ela explica ainda que com o fim da ajuda do Governo Federal as pessoas que foram impactadas pela pandemia a situação piorou.
“Eu já estou chorando porque está tudo muito difícil. Agora, a gente já perdeu o auxílio emergencial, a gente está vivendo praticamente pela fé. A gente come hoje, sem saber o que vai ser amanhã. Quero saber o que esses governantes vão fazer pra gente. No meu caso, eu era baixa renda. Agora, eu estou sem renda”, afirma.
Ela completa: “Com 58 anos, eu não consigo trabalho fixada. Eu não consigo mais nada. Pensa em quem está precisando desse dinheiro, assim como eu. Só a vacina não salva. A gente vai tomar a vacina, mas vai morrer de fome”, lamenta.
A instituição que representa os Camelôs de Belo Horizonte informou que a capital tem cerca de 15 mil vendedores ambulantes, que dependem diretamente do Carnaval.
“Nós queremos diálogo. Nós queremos uma solução para esses pais de família que estão sofrendo na nossa cidade”, Lamenta o presidente da Associação de Amparo aos Vendedores Ambulantes.
PBH
Por meio de nota, a Prefeitura de Belo Horizonte afirma que desde abril de 2020 realiza a oferta de cestas básicas para uma média de 270 mil famílias no município, entre elas estão ambulantes licenciados com veículos automotores.
Desde o início da pandemia, a prefeitura tem recebido diferentes atividades econômicas para discutir as propostas e o Executivo Municipal garante que segue aberto ao diálogo e está atendendo a todos os pedido de reunião na medida do possível.
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Em tempo de pandemia, tem ambulante, como a dona Vânia Rosa, de 58 anos, que não sabe o que fazer sem contar com dinheiro que sempre recebia vendendo bebidas para os foliões. “Gostaria de saber das autoridades de Belo Horizonte como vai ficar a situação dos trabalhadores informais esse ano em respeito ao carnaval. São mais de 20 anos que eu trabalho na rua como ambulante. Com essa situação, eu tô com depressão, fico ansiosa e nervosa”, explica.
A vendedora diz que sobrevive ao longo de todo ano com o trabalho realizado no Carnaval. “Eu passo o ano inteiro me projetando em relação a festa. O dinheiro que recebo vendendo no Carnaval é um dinheirinho sagrado. Tem ano que eu consigo vender de R$ 10 a R$ 15 mil”, explica.
Com a pandemia, segundo alegou a trabalhadora, a situação ficou difícil. Ela explica ainda que com o fim da ajuda do Governo Federal as pessoas que foram impactadas pela pandemia a situação piorou.
“Eu já estou chorando porque está tudo muito difícil. Agora, a gente já perdeu o auxílio emergencial, a gente está vivendo praticamente pela fé. A gente come hoje, sem saber o que vai ser amanhã. Quero saber o que esses governantes vão fazer pra gente. No meu caso, eu era baixa renda. Agora, eu estou sem renda”, afirma.
Ela completa: “Com 58 anos, eu não consigo trabalho fixada. Eu não consigo mais nada. Pensa em quem está precisando desse dinheiro, assim como eu. Só a vacina não salva. A gente vai tomar a vacina, mas vai morrer de fome”, lamenta.
A instituição que representa os Camelôs de Belo Horizonte informou que a capital tem cerca de 15 mil vendedores ambulantes, que dependem diretamente do Carnaval.
“Nós queremos diálogo. Nós queremos uma solução para esses pais de família que estão sofrendo na nossa cidade”, Lamenta o presidente da Associação de Amparo aos Vendedores Ambulantes.
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Por meio de nota, a Prefeitura de Belo Horizonte afirma que desde abril de 2020 realiza a oferta de cestas básicas para uma média de 270 mil famílias no município, entre elas estão ambulantes licenciados com veículos automotores.
Desde o início da pandemia, a prefeitura tem recebido diferentes atividades econômicas para discutir as propostas e o Executivo Municipal garante que segue aberto ao diálogo e está atendendo a todos os pedido de reunião na medida do possível.