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Um vazamento de óleo neste sábado (19/12) em uma das bombas da BR Distribuidora, privatizada pelo governo federal no ano passado, causou transtorno próximo à Refinaria Ministro Gabriel Passos (Regap), em Betim. De acordo com denúncia do Sindipetro (MG) neste domingo (20/12), pelo menos 100 mil litros do material atingiram o Córrego Pintados e caminharam em direção à Lagoa de Ibirité. A empresa, por outro lado, alega que apenas 300 litros de combustível foram derramados. O incidente ocorreu durante operação de bombeamento de óleo diesel no Terminal de Betim (TEBET).
Segundo o sindicato, o óleo que chegou até o Córrego Pintados contaminou o curso d’água que percorre a área da Refinaria Gabriel Passos (Regap). Ainda segundo registro do órgão, o volume vazado corresponde a mais de três vezes ao combustível que é carregado por um caminhão tanque.
“Por volta das 6h, houve um vazamento de um selo de uma bomba. A BR Distribuidora não é junto com a Refinaria Ministro Gabriel Passos, ela é próxima. O óleo atravessou, caiu no córrego de Pintado, que passa por dentro da Regape, e foi sentido à lagoa de Ibirité. A Petrobrás faz a contingência para assegurar que o óleo não chegasse à lagoa. Ainda não teve medição para saber se chegou à lagoa e ainda não está totalmente controlada a situação. Se chegar à lagoa, o óleo atingirá o Rio Paraopeba, o que seria o maior problema”, relatou o coordenador-geral do Sindipetro, Alexandre Finamori.
Desde que ocorreu o problema, uma equipe da Petrobras que cuida do o setor de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS) da Regap atuou na região para conter o vazamento.
Os trabalhadores da estatal denunciaram a ausência de equipes da BR Distribuidora e a atuação descoordenada por parte da empresa recém-privatizada diante de uma emergência ambiental tão grave.
“Denunciamos essa questão porque a BR Distribuidora foi privatizada (em 2019) e não tem o mesmo dono que é hoje. O que tem de ser melhorado é que a ação coordenada não existiu e ficou um pouco caótica a situação da emergência. Eles deveriam saber de quem é a responsabilidade em cada momento”, diz Finamori.
Posição da BR Distribuidora
Em nota enviada ao Estado de Minas, a BR Distribuidora alegou que o material derramado já foi recolhido neste domingo: "O volume vazado foi praticamente todo identificado em área contida, dentro dos limites da Base, sendo encaminhados para reprocessamento e não produzindo impacto ao meio ambiente. Foram realizadas uma série de diligências na área externa da refinaria e os poucos vestígios de combustível identificados, e contidos, indicam um volume não maior que 300 litros. As inspeções na Lagoa e no córrego que drena a mesma na direção do Rio Paraopeba não identificaram indícios de contaminação".
A empresa alega que continuará monitorando a área afetada: Preventivamente, a área e seu entorno permanecerão sendo monitorados e uma comissão interna já iniciou a investigação sobre as causas do acidente, informado pela BR ao órgão ambiental, que está acompanhando os trabalhos de gestão da contingência. A BR está atuando com total prioridade para não só mitigar os potenciais impactos do episódio, bem como identificar suas causas e bloqueá-las. A companhia reforça eu compromisso com uma operação sempre segura entregando com qualidade e ética as energias que comercializa para a sociedade.
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Segundo o sindicato, o óleo que chegou até o Córrego Pintados contaminou o curso d’água que percorre a área da Refinaria Gabriel Passos (Regap). Ainda segundo registro do órgão, o volume vazado corresponde a mais de três vezes ao combustível que é carregado por um caminhão tanque.
“Por volta das 6h, houve um vazamento de um selo de uma bomba. A BR Distribuidora não é junto com a Refinaria Ministro Gabriel Passos, ela é próxima. O óleo atravessou, caiu no córrego de Pintado, que passa por dentro da Regape, e foi sentido à lagoa de Ibirité. A Petrobrás faz a contingência para assegurar que o óleo não chegasse à lagoa. Ainda não teve medição para saber se chegou à lagoa e ainda não está totalmente controlada a situação. Se chegar à lagoa, o óleo atingirá o Rio Paraopeba, o que seria o maior problema”, relatou o coordenador-geral do Sindipetro, Alexandre Finamori.
Desde que ocorreu o problema, uma equipe da Petrobras que cuida do o setor de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS) da Regap atuou na região para conter o vazamento.
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“Denunciamos essa questão porque a BR Distribuidora foi privatizada (em 2019) e não tem o mesmo dono que é hoje. O que tem de ser melhorado é que a ação coordenada não existiu e ficou um pouco caótica a situação da emergência. Eles deveriam saber de quem é a responsabilidade em cada momento”, diz Finamori.
Posição da BR Distribuidora
Em nota enviada ao Estado de Minas, a BR Distribuidora alegou que o material derramado já foi recolhido neste domingo: "O volume vazado foi praticamente todo identificado em área contida, dentro dos limites da Base, sendo encaminhados para reprocessamento e não produzindo impacto ao meio ambiente. Foram realizadas uma série de diligências na área externa da refinaria e os poucos vestígios de combustível identificados, e contidos, indicam um volume não maior que 300 litros. As inspeções na Lagoa e no córrego que drena a mesma na direção do Rio Paraopeba não identificaram indícios de contaminação".
A empresa alega que continuará monitorando a área afetada: Preventivamente, a área e seu entorno permanecerão sendo monitorados e uma comissão interna já iniciou a investigação sobre as causas do acidente, informado pela BR ao órgão ambiental, que está acompanhando os trabalhos de gestão da contingência. A BR está atuando com total prioridade para não só mitigar os potenciais impactos do episódio, bem como identificar suas causas e bloqueá-las. A companhia reforça eu compromisso com uma operação sempre segura entregando com qualidade e ética as energias que comercializa para a sociedade.