O secretário de Saúde de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral, reiterou os apelos na tarde desta segunda-feira, em coletiva de imprensa, para que a população permaneça em casa em isolamento social e que use máscaras caseiras, caso seja necessário ir para à rua. 


"Vamos manter o isolamento, não é o momento para achar que a epidemia já passou. Pelo contrário, estamos indo em direção ao pico. Nós poderíamos comparar (o momento) com (a chegada de) um furacão: nós estamos olhando para ele e vamos entrar nele. O que nós queremos é que esse furacão passe ao lado. E para que o furacão passe ao lado, precisamos do isolamento social", comparou.

O pico com o maior número de pessoas infectadas pela doença ainda deve ocorrer no fim de abril, segundo as autoridades.

“Nós estamos tratando que o pico, ele estará entre o dia 25 e o dia 27 de abril. Mas como nós, a toda semana, estamos reavaliando e fazendo levantamento da epidemia em relação ao estado de Minas, isso pode mudar”, disse o secretário Carlos Eduardo.
A recomendação do secretário é de evitar aglomerações – mesmo em ambiente aberto.

Isso porque, desde o início da campanha de isolamento social por causa da pandemia do novo coronavírus, nunca se viu a orla da Lagoa da Pampulha tão cheia como ocorreu no último domingo. "Essa é uma recomendação que pode salvar vidas", acrescentou.

Uso de máscaras caseiras 

O secretário ainda orientou que o cidadão que precisar sair de casa deve usar as máscaras caseiras e evitar as máscaras cirúrgicas. "As máscara cirúrgicas só devem ser usadas pelo profissional de saúde em ambiente de atendimento. Se não, vai faltar máscara cirúrgica em atendimento", defendeu.

A máscara caseira deve ser de uso individual e não pode ser compartilhada depois de lavada. Ela precisa cobrir o rosto por completo e ser higienizada diariamente com água sanitária. Depois de seca, ideal que seja passada.