Procurador-geral foi reeleito pela classe e reconduzido por Pimentel após gestão de resultados; solenidade de posse será nesta terça-feira, 04

Antônio Sérgio Tonet toma posse solene como procurador-geral de Justiça do Estado pela 2ª vez, nesta terça-feira (04), com o propósito em mente de “modernizar” tecnologicamente o Ministério Público. E prepará-lo melhor para o combate ao crime organizado e à corrupção. Embora não considere a instituição defasada, avalia que ela pode sofisticar muito seus instrumentos de investigação com mais informatização.

Como se sabe o dinheiro de grandes transações financeiras ilegais tem que passar em algum momento pelas vias legais ou ser ‘lavado’. E como sabido também, se há registro cai na web. A experiência da Lava Jato mostrou que não há como rastrear com sucesso os esquemas e organizações criminosas sem suporte de uma estrutura robusta de TI. O MPMG, segundo disse Tonet ao site, está reestudado contratos com Google e Microsoft e deve contratar pessoal especializado na área.

BALANÇO DE MANDATO

Nos 20 meses do 1º mandato o objetivo de Tonet foi dar à instituição mais eficiência administrativa e financeira. Sua gestão conseguiu desapropriar e ocupar uma nova torre de salas, centralizando atividades então dispersas ela capital e eliminando uma conta anual de R$ 7 milhões em aluguéis. O chefe do MP garante que o investimento vai se pagar em sete ou oito anos, numa relação custo/benefício muito positiva para os cofres da instituição. Tonet também destaca no balando do 1º mandato o aumento do quadro de estagiários, de cerca de 1450 para mais de 2.200, sem elevação dos gastos totais de custeio. Ou seja, os novos gastos foram financiados por economias em outras rubricas do orçamento.

POUPAR PARA INVESTIR

Os resultados da política fiscal de Tonet agradaram tantos aos colegas de classe como ao governador do Estado. Ele foi o mais votado nas eleições internas no MP, no dia 13 de novembro, e foi imediatamente reconduzido ao cargo por Fernando Pimentel, que tem a prerrogativa da escolha final do procurador geral. No novo mandato seu plano é manter a mesma diretriz fiscal de segurar a conta do custeio. Ou seja, os investimentos planejados em TI terão que ser compensados por novas economias. Sem opção.

Como todos os órgãos públicos o MP está tendo que se adequar à dura realidade fiscal do Estado, em calamidade financeira oficialmente desde dezembro de 2016. No quadro atual, para investir ou crescer no setor público em Minas só mesmo fazendo o orçamento render mais, obter mais resultados por meio de ganhos de eficiência e produtividade.

fonte:osnovosinconfidentes.com.br