array(31) {
["id"]=>
int(149320)
["title"]=>
string(43) "Semana Santa movimenta 'rua do Peixe' em BH"
["content"]=>
string(3589) "Às vésperas da Sexta-feira da Paixão, a procura por ingredientes para celebrar a Semana Santa movimenta lojas e supermercados de Belo Horizonte. Nesta quarta-feira (5/4), a Rua Bonfim, mais conhecida como rua do Peixe, na região Noroeste, amanheceu com filas, lojas cheias e carregadores trazendo suprimentos, enquanto o barulho da serra fita -lâmina que corta peixe e outras carnes- embalava a corrida dos consumidores para garantir a ceia de Páscoa.
Mesmo com a alta no movimento, as vendas, segundo comerciantes ouvidos pela reportagem do Estado de Minas, ainda estão aquém do esperado. "Se comparar com o início do mês, a venda está muito boa. Mas, ano passado, apesar de ainda terem restrições da pandemia, as vendas foram mais fortes do que esse ano", avalia Sandro Josué, peixeiro há 21 anos. A expectativa é de melhores negócios nos próximos dois dias.
Um dos pratos mais típicos do domingo de Páscoa, o bacalhau, continua sendo líder de vendas, embora esteja com um preço mais alto neste ano. "Primeiramente, o mais procurado é o bacalhau, depois as pessoas procuram peixe para fazer frito, moqueca", disse Josué. Mesmo com preços mais salgados, a população encontra alternativas para adaptar o cardápio. "Tem bastante peixe, para todos os gostos e para deixar a Semana Santa melhor", declara Josué.
Variação de preços
Segundo a pesquisa Mercado Mineiro, o item registrou um aumento expressivo. O bacalhau tipo cod, por exemplo, foi de R$ 152,68 para R$ 171,57 (12,37%). O bacalhau tipo porto imperial, dos R$ 177,88 para R$ 196,43 (10,43%). E o bacalhau tipo saithe, dos R$ 78,83 para R$ 83,32 (5,7%).
Apesar de o bacalhau ser a estrela do feriado, comerciantes relatam um aumento da procura de outros tipos de peixes, dos mais baratos, como surubim e tilápia, até os mais caros, como o salmão. Entre os peixes frescos, a pesquisa do Mercado Mineiro aponta o maior aumento entre a sardinha (11,07%, dos R$ 17,92 para R$ 19,90), do dourado (9,84%, dos R$ 40,90 para R$ 44,93) e do tambaqui (9,7%, dos R$ 25,34 para R$ 27,80).
Mais procurados e dica
Peixeira há 45 anos, Marisa das Dores Araújo Leal diz que, embora não comercializem bacalhau, o estabelecimento está sempre lotado nesta época do ano. Segundo ela, o surubim dourado é o primeiro a esgotar, seguido pelo gurijuba. "É amanhã que o bicho pega", confessa. Na peixaria Lambari, onde Marisa trabalha, a fila constante e o barulho da serra fita -máquina que corta o peixe- não cessa um minuto.
Para não pesar no bolso, os consumidores também devem ficar atentos às variações de preço entre os estabelecimentos. "A recomendação é comprar somente o necessário, escolher o pescado de acordo com o preço e o prato que vai ser feito, para que o consumidor possa economizar", comentou Feliciano Abreu, economista e coordenador do Mercado Mineiro e aplicativo ComOferta.
"
["author"]=>
string(25) "Leandro Couri - EM.com.br"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(602493)
["filename"]=>
string(15) "ruadopeixee.jpg"
["size"]=>
string(5) "63977"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(23) "politicaa/interrnnaass/"
}
["image_caption"]=>
string(137) "Consumidor encontra alternativas mais baratas para substituir o tradicional bacalhau na ceia de Páscoa(foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press)"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(157) "Com variação de quase 13%, consumidores fazem fila para comprar bacalhau e outros pescados para a ceia de Páscoa
"
["author_slug"]=>
string(23) "leandro-couri-em-com-br"
["views"]=>
int(61)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(41) "semana-santa-movimenta-rua-do-peixe-em-bh"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(435)
["name"]=>
string(5) "Minas"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(5) "minas"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(435)
["name"]=>
string(5) "Minas"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(5) "minas"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2023-04-05 14:41:29.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2023-04-05 14:41:29.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2023-04-05T14:40:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(38) "politicaa/interrnnaass/ruadopeixee.jpg"
}
Às vésperas da Sexta-feira da Paixão, a procura por ingredientes para celebrar a Semana Santa movimenta lojas e supermercados de Belo Horizonte. Nesta quarta-feira (5/4), a Rua Bonfim, mais conhecida como rua do Peixe, na região Noroeste, amanheceu com filas, lojas cheias e carregadores trazendo suprimentos, enquanto o barulho da serra fita -lâmina que corta peixe e outras carnes- embalava a corrida dos consumidores para garantir a ceia de Páscoa.
Mesmo com a alta no movimento, as vendas, segundo comerciantes ouvidos pela reportagem do Estado de Minas, ainda estão aquém do esperado. "Se comparar com o início do mês, a venda está muito boa. Mas, ano passado, apesar de ainda terem restrições da pandemia, as vendas foram mais fortes do que esse ano", avalia Sandro Josué, peixeiro há 21 anos. A expectativa é de melhores negócios nos próximos dois dias.
Um dos pratos mais típicos do domingo de Páscoa, o bacalhau, continua sendo líder de vendas, embora esteja com um preço mais alto neste ano. "Primeiramente, o mais procurado é o bacalhau, depois as pessoas procuram peixe para fazer frito, moqueca", disse Josué. Mesmo com preços mais salgados, a população encontra alternativas para adaptar o cardápio. "Tem bastante peixe, para todos os gostos e para deixar a Semana Santa melhor", declara Josué.
Variação de preços
Segundo a pesquisa Mercado Mineiro, o item registrou um aumento expressivo. O bacalhau tipo cod, por exemplo, foi de R$ 152,68 para R$ 171,57 (12,37%). O bacalhau tipo porto imperial, dos R$ 177,88 para R$ 196,43 (10,43%). E o bacalhau tipo saithe, dos R$ 78,83 para R$ 83,32 (5,7%).
Apesar de o bacalhau ser a estrela do feriado, comerciantes relatam um aumento da procura de outros tipos de peixes, dos mais baratos, como surubim e tilápia, até os mais caros, como o salmão. Entre os peixes frescos, a pesquisa do Mercado Mineiro aponta o maior aumento entre a sardinha (11,07%, dos R$ 17,92 para R$ 19,90), do dourado (9,84%, dos R$ 40,90 para R$ 44,93) e do tambaqui (9,7%, dos R$ 25,34 para R$ 27,80).
Mais procurados e dica
Peixeira há 45 anos, Marisa das Dores Araújo Leal diz que, embora não comercializem bacalhau, o estabelecimento está sempre lotado nesta época do ano. Segundo ela, o surubim dourado é o primeiro a esgotar, seguido pelo gurijuba. "É amanhã que o bicho pega", confessa. Na peixaria Lambari, onde Marisa trabalha, a fila constante e o barulho da serra fita -máquina que corta o peixe- não cessa um minuto.
Para não pesar no bolso, os consumidores também devem ficar atentos às variações de preço entre os estabelecimentos. "A recomendação é comprar somente o necessário, escolher o pescado de acordo com o preço e o prato que vai ser feito, para que o consumidor possa economizar", comentou Feliciano Abreu, economista e coordenador do Mercado Mineiro e aplicativo ComOferta.