array(31) {
["id"]=>
int(126081)
["title"]=>
string(79) "Secretário de Saúde de Nova Lima pede demissão após polêmica com kit COVID"
["content"]=>
string(3371) "RENÚNCIA
Três dias depois da polêmica em torno do pregão para compra de remédios sem comprovação científica para tratamento de infectados pelo novo coronavírus, o secretário municipal de Saúde de Nova Lima, Rafael Guerra, deixou o cargo. Ele se reuniu na tarde deste domingo (24/1) com o prefeito eleito, João Marcelo Dieguez (Cidadania), e comunicou a renúncia.
Médico, Guerra começou os trabalhos na prefeitura em 1º de janeiro. Agora, o vice-prefeito Diogo Ribeiro assumirá a função na secretaria interinamente, até a prefeitura escolher novo nome para a pasta. O Estado de Minas tentou entrar em contato com a prefeitura, mas as ligações não foram atendidas.
Na tarde deste domingo, João Marcelo publicou comunicado numa rede social informando a saída do secretário: “Acabo de sair de uma reunião com o Dr. Rafael Guerra em que o secretário de saúde colocou o cargo à disposição. O meu convite para a sua participação no governo veio em decorrência do respeito e admiração pela sua carreira e pela certeza da sua contribuição frente à nossa Secretaria de Saúde. Agradeço o empenho em nosso governo, onde o bem-estar de todas e todos sempre foi a prioridade”.
Kit COVID não tem aprovação da OMS
A compra de remédios sem eficácia científica repercutiu mal entre a população de Nova Lima. Como noticiou o EM, o município abriu licitação para eventual compra de ivermictina, hidroxcloroquina e azitromicina em função da expansão da COVID-19 na cidade.
A prefeitura havia anexado ao edital uma tabela para que as empresas interessadas registrassem os preços cobrados pelos medicamentos. A referência dada pela administração da cidade contemplava 60 mil comprimidos de hidroxicloroquina (400 mg), 100 mil de ivermectina (6 mg) e 20 mil de azitromicina (50 mg).
Em nota, o Executivo municipal justificou a compra dos medicamentos: “A Prefeitura de Nova Lima esclarece que não se trata de uso obrigatório desses medicamentos e nem de distribuição em massa, e sim de mais um serviço que a população terá acesso em decisão compartilhada com seu médico. É importante ressaltar que cabe ao médico a decisão da melhor terapia a ser aplicada”.
Os medicamentos, que fazem parte do que é chamado de "tratamento precoce", além de não terem eficácia comprovada cientificamente para os casos de COVID-19, não são reconhecidos, para esse fim, pela Organização Mundial de Saúde.
"
["author"]=>
string(23) " Roger Dias / em.com.br"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(575203)
["filename"]=>
string(15) "rafelguerra.jpg"
["size"]=>
string(5) "50672"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(9) "politica/"
}
["image_caption"]=>
string(121) "Médico Rafael Guerra (D) se reuniu com prefeito João Marcelo na tarde deste domingo (24/1)(foto: Reprodução/Facebook)"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(167) "Médico Rafael Guerra causou polêmica ao anunciar compra de medicamentos sem comprovação científica para tratamento de COVID-19
"
["author_slug"]=>
string(20) "roger-dias-em-com-br"
["views"]=>
int(253)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(74) "secretario-de-saude-de-nova-lima-pede-demissao-apos-polemica-com-kit-covid"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(435)
["name"]=>
string(5) "Minas"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(5) "minas"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(435)
["name"]=>
string(5) "Minas"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(5) "minas"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2021-01-24 22:24:58.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2021-01-24 22:24:58.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2021-01-24T22:20:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(24) "politica/rafelguerra.jpg"
}
RENÚNCIA
Três dias depois da polêmica em torno do pregão para compra de remédios sem comprovação científica para tratamento de infectados pelo novo coronavírus, o secretário municipal de Saúde de Nova Lima, Rafael Guerra, deixou o cargo. Ele se reuniu na tarde deste domingo (24/1) com o prefeito eleito, João Marcelo Dieguez (Cidadania), e comunicou a renúncia.
Médico, Guerra começou os trabalhos na prefeitura em 1º de janeiro. Agora, o vice-prefeito Diogo Ribeiro assumirá a função na secretaria interinamente, até a prefeitura escolher novo nome para a pasta. O Estado de Minas tentou entrar em contato com a prefeitura, mas as ligações não foram atendidas.
Na tarde deste domingo, João Marcelo publicou comunicado numa rede social informando a saída do secretário: “Acabo de sair de uma reunião com o Dr. Rafael Guerra em que o secretário de saúde colocou o cargo à disposição. O meu convite para a sua participação no governo veio em decorrência do respeito e admiração pela sua carreira e pela certeza da sua contribuição frente à nossa Secretaria de Saúde. Agradeço o empenho em nosso governo, onde o bem-estar de todas e todos sempre foi a prioridade”.
Kit COVID não tem aprovação da OMS
A compra de remédios sem eficácia científica repercutiu mal entre a população de Nova Lima. Como noticiou o EM, o município abriu licitação para eventual compra de ivermictina, hidroxcloroquina e azitromicina em função da expansão da COVID-19 na cidade.
A prefeitura havia anexado ao edital uma tabela para que as empresas interessadas registrassem os preços cobrados pelos medicamentos. A referência dada pela administração da cidade contemplava 60 mil comprimidos de hidroxicloroquina (400 mg), 100 mil de ivermectina (6 mg) e 20 mil de azitromicina (50 mg).
Em nota, o Executivo municipal justificou a compra dos medicamentos: “A Prefeitura de Nova Lima esclarece que não se trata de uso obrigatório desses medicamentos e nem de distribuição em massa, e sim de mais um serviço que a população terá acesso em decisão compartilhada com seu médico. É importante ressaltar que cabe ao médico a decisão da melhor terapia a ser aplicada”.
Os medicamentos, que fazem parte do que é chamado de "tratamento precoce", além de não terem eficácia comprovada cientificamente para os casos de COVID-19, não são reconhecidos, para esse fim, pela Organização Mundial de Saúde.