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A Semana Santa, instituída entre o Sábado de Aleluia e o Domingo da Ressurreição, que é o Domingo de Páscoa, tem celebrações por todo o mundo. A Páscoa tem origem judaico-crista e é uma das mais antigas celebrações, com data estabelecida pela Igreja Católica em 325 depois de Cristo, no Concílio de Niceia. Mas antes disso, as comemorações já ocorriam há centenas de anos entre os judeus. Embora a celebração ocorra de diferentes maneiras entre as várias religiões, é senso comum entre elas que Cristo se sacrificou para salvar a humanidade.
A Páscoa, para os católicos, traz esperança na vida eterna e celebra a ressurreição de Jesus Cristo, depois de ter percorrido a Via Crucis, ter sido humilhado, torturado, crucificado e morto.
A religião espírita, com mais de 123 milhões de adeptos no Brasil, de acordo com o Censo de 2010 do IBGE, entende que o período é propício à reflexão e renovação de pensamentos e atitudes, entretanto, não há rituais específicos no período.
RESPEITO À PLURALIDADE
A professora Norian Mendes, nascida e criada na religião espírita diz que acha importante repassar aos alunos a lição de vida de Cristo, entretanto, de uma maneira geral e respeitando a pluralidade da escola e o estado laico. Em casa , ela se recorda da tradição de usar o período para refletir e das brincadeiras na busca pelos ovos de chocolate.
“Em família, comemorávamos com brincadeiras achando os ovos escondidos pela casa e depois nos reuníamos para o almoço em família. Atualmente, cada um vive em um lugar e a data que escolhemos para nos reunir é o natal”, diz Norian, acrescentando que “a reflexão que o espiritismo propõe não é apenas nesta data. Uma das metas do espiritismo é a reforma íntima, que exige atenção diária as próprias atitudes”.
O jornalista Nairlan Clayton é Testemunha de Jeová e explica como a data é vista em sua religião.
“A páscoa judaica nós substituímos pela Ceia do Senhor, já que é a mesma data, correspondente a 14 de Nisã, ou seja, o mês judaico e dia que Jesus se reuniu com os discípulos para comemorar a Ceia. Esse dia é o mesmo que os judeus celebravam a Páscoa, que correspondia a libertação do Egito, então não tem a ver com o que é celebrado atualmente. Esses símbolos alusivos a data, para nós não são cristãos, então não comemoramos. A única celebração do ano que fazemos é a Ceia do Senhor que este ano já ocorreu na semana passada. Pode cair em qualquer dia entre os meses de março e abril”, diz o jornalista, reforçando: “Nós acreditamos na ressurreição de Cristo, mas como ele não pediu pra celebrar, então nós não celebramos a Páscoa”.
A dona de casa Vera Nunes, Adventista do Sétimo Dia , respeita as manifestações religiosas e pontua que a Páscoa é de fato um momento de reflexão.
“Temos um culto no domingo e nesta data relembramos o sofrimento, morte e ressurreição de Cristo. Para nós é uma oportunidade de lembrar que Jesus sofreu e morreu pela humanidade. É isso que nós celebramos”.
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A Semana Santa, instituída entre o Sábado de Aleluia e o Domingo da Ressurreição, que é o Domingo de Páscoa, tem celebrações por todo o mundo. A Páscoa tem origem judaico-crista e é uma das mais antigas celebrações, com data estabelecida pela Igreja Católica em 325 depois de Cristo, no Concílio de Niceia. Mas antes disso, as comemorações já ocorriam há centenas de anos entre os judeus. Embora a celebração ocorra de diferentes maneiras entre as várias religiões, é senso comum entre elas que Cristo se sacrificou para salvar a humanidade.
A Páscoa, para os católicos, traz esperança na vida eterna e celebra a ressurreição de Jesus Cristo, depois de ter percorrido a Via Crucis, ter sido humilhado, torturado, crucificado e morto.
A religião espírita, com mais de 123 milhões de adeptos no Brasil, de acordo com o Censo de 2010 do IBGE, entende que o período é propício à reflexão e renovação de pensamentos e atitudes, entretanto, não há rituais específicos no período.
RESPEITO À PLURALIDADE
A professora Norian Mendes, nascida e criada na religião espírita diz que acha importante repassar aos alunos a lição de vida de Cristo, entretanto, de uma maneira geral e respeitando a pluralidade da escola e o estado laico. Em casa , ela se recorda da tradição de usar o período para refletir e das brincadeiras na busca pelos ovos de chocolate.
“Em família, comemorávamos com brincadeiras achando os ovos escondidos pela casa e depois nos reuníamos para o almoço em família. Atualmente, cada um vive em um lugar e a data que escolhemos para nos reunir é o natal”, diz Norian, acrescentando que “a reflexão que o espiritismo propõe não é apenas nesta data. Uma das metas do espiritismo é a reforma íntima, que exige atenção diária as próprias atitudes”.
O jornalista Nairlan Clayton é Testemunha de Jeová e explica como a data é vista em sua religião.
“A páscoa judaica nós substituímos pela Ceia do Senhor, já que é a mesma data, correspondente a 14 de Nisã, ou seja, o mês judaico e dia que Jesus se reuniu com os discípulos para comemorar a Ceia. Esse dia é o mesmo que os judeus celebravam a Páscoa, que correspondia a libertação do Egito, então não tem a ver com o que é celebrado atualmente. Esses símbolos alusivos a data, para nós não são cristãos, então não comemoramos. A única celebração do ano que fazemos é a Ceia do Senhor que este ano já ocorreu na semana passada. Pode cair em qualquer dia entre os meses de março e abril”, diz o jornalista, reforçando: “Nós acreditamos na ressurreição de Cristo, mas como ele não pediu pra celebrar, então nós não celebramos a Páscoa”.
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