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string(107) "‘Racionalidade e economicidade’, diz Kalil sobre suspensão da vacinação em BH no fim de semana santo"
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string(3114) "Em ofício enviado ao Ministério Público de Minas Gerais nessa sexta-feira (9), o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, afirmou que usou a “racionalidade e economicidade” para conceder o descanso obrigatório semanal, exigido por lei, aos trabalhadores da saúde. Por isso, segundo o gestor, a vacinação contra a Covid-19 na capital mineira foi suspensa no último fim de semana.
O documento foi encaminhado ao MPMG após o procurador-geral de Justiça, Jarbas Soares Júnior, anunciar que investigaria os motivos que levaram a Prefeitura de BH a paralisar a imunização nos dias 3 e 4 de abril. "Recursos limitados, como é o caso dos trabalhadores da saúde, devem ser utilizados com racionalidade e economicidade, ponderando a possibilidade e o custo de oportunidade de cada decisão", diz o texto.
No ofício, Kalil afirma que o processo se estendeu na sexta-feira (2), feriado nacional, e, por isso, "a avaliação da administração municipal foi de que era preferível trabalhar no feriado e conceder dois dias de descanso do que conceder o descanso no feriado, retomar o trabalho no sábado e conceder novo dia de descanso no domingo”.
Além disso, o mandatário afirmou que a PBH, “no contexto de guerra em que vivemos”, tem se esforçado para acelerar a imunização dos cidadãos. “Neste sentido, a administração municipal contratou 468 profissionais de enfermagem para reforçar as equipes de saúde”. Mesmo assim, a disponibilidade de profissionais “é recurso escasso”.
“Uma escala de trabalho montada sem a interrupção, considerando a mesma equipe, significaria menor disponibilidade de profissionais nos dias úteis, inclusive nos momentos de maior demanda, quando há o início de vacinação para um novo público ou faixa etária, o que prejudicaria o atendimento à população”, diz o ofício.
Kalil destacou, ainda, que a capital supera os índices nacionais e estaduais de vacinação. “Belo Horizonte atinge índices de aplicação de vacinas superiores à média do Estado e do país, com um trabalho sério de suas equipes de saúde e respeito ao cidadão”.
Em nota, Jarbas Soares Júnior avaliou como positiva a resposta do prefeito e afirmou que fará uma análise junto com o corpo técnico da instituição. “Foram informações muito importantes que agora serão avaliadas”, disse o procurador-geral de Justiça.
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O documento foi encaminhado ao MPMG após o procurador-geral de Justiça, Jarbas Soares Júnior, anunciar que investigaria os motivos que levaram a Prefeitura de BH a paralisar a imunização nos dias 3 e 4 de abril. "Recursos limitados, como é o caso dos trabalhadores da saúde, devem ser utilizados com racionalidade e economicidade, ponderando a possibilidade e o custo de oportunidade de cada decisão", diz o texto.
No ofício, Kalil afirma que o processo se estendeu na sexta-feira (2), feriado nacional, e, por isso, "a avaliação da administração municipal foi de que era preferível trabalhar no feriado e conceder dois dias de descanso do que conceder o descanso no feriado, retomar o trabalho no sábado e conceder novo dia de descanso no domingo”.
Além disso, o mandatário afirmou que a PBH, “no contexto de guerra em que vivemos”, tem se esforçado para acelerar a imunização dos cidadãos. “Neste sentido, a administração municipal contratou 468 profissionais de enfermagem para reforçar as equipes de saúde”. Mesmo assim, a disponibilidade de profissionais “é recurso escasso”.
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Em nota, Jarbas Soares Júnior avaliou como positiva a resposta do prefeito e afirmou que fará uma análise junto com o corpo técnico da instituição. “Foram informações muito importantes que agora serão avaliadas”, disse o procurador-geral de Justiça.