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A nova denominação deu-se pelo Projeto de Lei 322/2025, proposto pelo vereador Pedro Patrus e aprovado pela Comissão de Legislação e Justiça, presidida pelo vereador Uner Augusto. Em 3 de setembro, foi sancionada a Lei 11.895/2025, que registrou como Praça Cardeal Dom Serafim a então chamada Praça da Federação, popularmente conhecida como Pracinha do Coreu.
A iniciativa é uma homenagem ao Cardeal Dom Serafim Fernandes de Araújo, que foi o segundo reitor da então Universidade Católica de Minas Gerais, de 1960 a 1981. Sua atuação como Arcebispo e, posteriormente, Cardeal, combinou liderança religiosa com um forte compromisso com o desenvolvimento social e educacional.
Durante a solenidade, o Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte e Grão-chanceler da PUC Minas, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, destacou a importância social e cultural da Igreja na proposição de uma sociedade mais justa, fraterna e solidária. "Portanto, essa nomeação é uma homenagem a ele, mas é também um reconhecimento da importância da Igreja na vida da sociedade", afirmou.
O Reitor da Universidade, Prof. Dr. Pe. Luís Henrique Eloy e Silva, revelou que a ideia da homenagem partiu de Dom Walmor. Ele também destacou que uma praça para uma comunidade tem a mesma representatividade da Igreja: um espaço que acolhe, que abraça e que promove o encontro das diversidades. Ele fez votos de que as pessoas, ao passarem pelo local, se recordem desse Cardeal que sempre viveu a fé em Cristo como sentido e Belo Horizonte na sua existência, e que, dessa forma, sua memória seja preservada.
O pró-reitor de Logística e de Infraestrutura, professor Rômulo Albertini Rigueira, revelou que a Universidade colabora há anos com a manutenção da área verde em seu entorno, como o canteiro da avenida Edgar da Matta Machado, e que cuida de um total de três mil metros quadrados de jardim. "Com essa ação, atendemos ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 11, que é o de Cidades e Comunidades Sustentáveis", informou.
O vereador Pedro Patrus afirmou que essa não é apenas a renomeação de um espaço público, mas, sim, a reafirmação da importância da memória, do legado e da simbologia na vida coletiva da cidade. "Os nomes que escolhemos dar às nossas praças, às nossas ruas e às instituições representam os valores que desejamos preservar e transmitir às futuras gerações", afirmou o autor do projeto de lei, que também foi o responsável pelo projeto de lei que alterou o nome da avenida 31 de março – data que faz referência ao dia do golpe que depôs o presidente João Goulart, em 1964, e instaurou a Ditadura Militar no Brasil – para avenida Edgar da Matta Machado – jornalista e político mineiro que fez oposição ao Regime, o que o levou a ser perseguido e cassado em consequência do Ato Institucional nº 5 (AI-5).
"Essa praça, a poucos passos da Universidade, será agora um lugar de lembrança e inspiração, onde estudantes, professores, moradores e visitantes poderão se recordar de um homem que dedicou sua vida ao bem comum. Que esse ato seja um convite para seguirmos o seu exemplo, valorizando a educação, defendendo a justiça social, cultivando a fé como instrumento de transformação e colocando sempre a dignidade humana no centro das nossas escolhas", afirmou o legislador municipal, que é egresso do Curso de História e do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais.
O vereador Uner Augusto lembrou que, em 2 de outubro, comemora-se o Dia dos Santos Anjos da Guarda. "Estamos aqui homenageando não um anjo, mas um Serafim, que deixou um grande legado para a nossa cidade".
Para o irmão caçula de Dom Serafim, o professor Eustáquio Afonso Araújo, o Seminário Arquidiocesano Coração Eucarístico de Jesus é o coração da região, já que os bairros Coração Eucarístico e Dom Cabral cresceram ao seu redor. "Eu agradeço, em nome da nossa família, a todas as pessoas que trabalharam para que isso pudesse acontecer. Ele deve estar muito feliz lá em cima", afirmou o docente, que foi reitor da PUC Minas de 2003 a 2007.
Após os discursos, houve o descerramento simbólico da placa da Praça Cardeal Dom Serafim.
Fonte: PUC – Minas
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A nova denominação deu-se pelo Projeto de Lei 322/2025, proposto pelo vereador Pedro Patrus e aprovado pela Comissão de Legislação e Justiça, presidida pelo vereador Uner Augusto. Em 3 de setembro, foi sancionada a Lei 11.895/2025, que registrou como Praça Cardeal Dom Serafim a então chamada Praça da Federação, popularmente conhecida como Pracinha do Coreu.
A iniciativa é uma homenagem ao Cardeal Dom Serafim Fernandes de Araújo, que foi o segundo reitor da então Universidade Católica de Minas Gerais, de 1960 a 1981. Sua atuação como Arcebispo e, posteriormente, Cardeal, combinou liderança religiosa com um forte compromisso com o desenvolvimento social e educacional.
Durante a solenidade, o Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte e Grão-chanceler da PUC Minas, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, destacou a importância social e cultural da Igreja na proposição de uma sociedade mais justa, fraterna e solidária. "Portanto, essa nomeação é uma homenagem a ele, mas é também um reconhecimento da importância da Igreja na vida da sociedade", afirmou.
O Reitor da Universidade, Prof. Dr. Pe. Luís Henrique Eloy e Silva, revelou que a ideia da homenagem partiu de Dom Walmor. Ele também destacou que uma praça para uma comunidade tem a mesma representatividade da Igreja: um espaço que acolhe, que abraça e que promove o encontro das diversidades. Ele fez votos de que as pessoas, ao passarem pelo local, se recordem desse Cardeal que sempre viveu a fé em Cristo como sentido e Belo Horizonte na sua existência, e que, dessa forma, sua memória seja preservada.
O pró-reitor de Logística e de Infraestrutura, professor Rômulo Albertini Rigueira, revelou que a Universidade colabora há anos com a manutenção da área verde em seu entorno, como o canteiro da avenida Edgar da Matta Machado, e que cuida de um total de três mil metros quadrados de jardim. "Com essa ação, atendemos ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 11, que é o de Cidades e Comunidades Sustentáveis", informou.
O vereador Pedro Patrus afirmou que essa não é apenas a renomeação de um espaço público, mas, sim, a reafirmação da importância da memória, do legado e da simbologia na vida coletiva da cidade. "Os nomes que escolhemos dar às nossas praças, às nossas ruas e às instituições representam os valores que desejamos preservar e transmitir às futuras gerações", afirmou o autor do projeto de lei, que também foi o responsável pelo projeto de lei que alterou o nome da avenida 31 de março – data que faz referência ao dia do golpe que depôs o presidente João Goulart, em 1964, e instaurou a Ditadura Militar no Brasil – para avenida Edgar da Matta Machado – jornalista e político mineiro que fez oposição ao Regime, o que o levou a ser perseguido e cassado em consequência do Ato Institucional nº 5 (AI-5).
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O vereador Uner Augusto lembrou que, em 2 de outubro, comemora-se o Dia dos Santos Anjos da Guarda. "Estamos aqui homenageando não um anjo, mas um Serafim, que deixou um grande legado para a nossa cidade".
Para o irmão caçula de Dom Serafim, o professor Eustáquio Afonso Araújo, o Seminário Arquidiocesano Coração Eucarístico de Jesus é o coração da região, já que os bairros Coração Eucarístico e Dom Cabral cresceram ao seu redor. "Eu agradeço, em nome da nossa família, a todas as pessoas que trabalharam para que isso pudesse acontecer. Ele deve estar muito feliz lá em cima", afirmou o docente, que foi reitor da PUC Minas de 2003 a 2007.
Após os discursos, houve o descerramento simbólico da placa da Praça Cardeal Dom Serafim.
Fonte: PUC – Minas