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Na semana das mulheres, uma pesquisadora mineira alcançou uma marca importante: foi reconhecida como uma das cientistas mais influentes do mundo. Entre as brasileiras, a professora Deborah Carvalho Malta, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), alcançou o segundo lugar.
O ranking foi elaborado pela plataforma internacional de pesquisa acadêmica Research.com, e traz uma lista com as mil principais pesquisadoras do mundo. Para Deborah, estar entre as melhores é um orgulho. "Internacionalmente, eu fiquei na 835ª posição e, na nacional, na segunda posição. É uma honra ser lembrada".
O ranking leva em conta a quantidade de artigos científicos publicados e a quantidade de vezes que a cientista foi citada em estudos, como fonte. A professora da UFMG soma 766 artigos publicados e mais de 89,4 mil citações, ficando atrás apenas da pesquisadora Maria Inês Schmidt, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS), que conta com 346 publicações e mais de 93,3 mil citações.
De acordo com a plataforma, o objetivo do ranking é inspirar as mulheres que desejam entrar para a carreira acadêmica, bem como influenciar tomadores de decisão em todo o mundo com o exemplo das cientistas de sucesso. Para Deborah Malta, a iniciativa é fundamental para a visibilidade das pesquisadoras: "Acho importante esse tipo de iniciativa porque as condições para as mulheres são muito adversas e mais complicadas. Vivemos em uma sociedade muito competitiva, que por vezes ainda valoriza mais o trabalho masculino. Então, ver o esforço de mulheres sendo exaltado assim é de grande alegria”.
Apesar de se mostrar feliz com a menção no levantamento internacional, a professora da UFMG lembra que o Brasil ainda tem muito o que melhorar. "Precisamos avançar muito ainda nas pesquisas no nosso país. Em toda a lista foram citadas apenas duas brasileiras, enquanto nos EUA foram 623, país em que a ciência é muito mais promovida e encorajada. Necessitamos mudar a cultura e valorizar a área por aqui".
É a primeira vez que Deborah Malta foi citada no ranking da Research.com. Atualmente trabalha como docente na UFMG, mas já convive com a Medicina desde 1985, quando se formou na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Desde então, participou de diversas bancas de especialização, doutorado e mestrado.
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Na semana das mulheres, uma pesquisadora mineira alcançou uma marca importante: foi reconhecida como uma das cientistas mais influentes do mundo. Entre as brasileiras, a professora Deborah Carvalho Malta, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), alcançou o segundo lugar.
O ranking foi elaborado pela plataforma internacional de pesquisa acadêmica Research.com, e traz uma lista com as mil principais pesquisadoras do mundo. Para Deborah, estar entre as melhores é um orgulho. "Internacionalmente, eu fiquei na 835ª posição e, na nacional, na segunda posição. É uma honra ser lembrada".
O ranking leva em conta a quantidade de artigos científicos publicados e a quantidade de vezes que a cientista foi citada em estudos, como fonte. A professora da UFMG soma 766 artigos publicados e mais de 89,4 mil citações, ficando atrás apenas da pesquisadora Maria Inês Schmidt, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS), que conta com 346 publicações e mais de 93,3 mil citações.
De acordo com a plataforma, o objetivo do ranking é inspirar as mulheres que desejam entrar para a carreira acadêmica, bem como influenciar tomadores de decisão em todo o mundo com o exemplo das cientistas de sucesso. Para Deborah Malta, a iniciativa é fundamental para a visibilidade das pesquisadoras: "Acho importante esse tipo de iniciativa porque as condições para as mulheres são muito adversas e mais complicadas. Vivemos em uma sociedade muito competitiva, que por vezes ainda valoriza mais o trabalho masculino. Então, ver o esforço de mulheres sendo exaltado assim é de grande alegria”.
Apesar de se mostrar feliz com a menção no levantamento internacional, a professora da UFMG lembra que o Brasil ainda tem muito o que melhorar. "Precisamos avançar muito ainda nas pesquisas no nosso país. Em toda a lista foram citadas apenas duas brasileiras, enquanto nos EUA foram 623, país em que a ciência é muito mais promovida e encorajada. Necessitamos mudar a cultura e valorizar a área por aqui".
É a primeira vez que Deborah Malta foi citada no ranking da Research.com. Atualmente trabalha como docente na UFMG, mas já convive com a Medicina desde 1985, quando se formou na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Desde então, participou de diversas bancas de especialização, doutorado e mestrado.