Cinco pessoas foram presas suspeitas de estelionato no Hipercentro de Belo Horizonte. O grupo foi detido no momento em que se preparava para aplicar mais um golpe. A quadrilha era chefiada por um homem em São Paulo e tinha em Minas um “gerente” responsável por angariar novos integrantes.
Conhecido como “golpe do estorno”, o grupo usava laranjas para abrir contas bancárias, requisitar cartões de crédito, realizar compras e, depois, exigia o estorno dos valores gastos. A Polícia Militar informou que o “gerente” do esquema fraudulento contou que o grupo faturava cerca de R$ 50 mil por mês com a prática criminosa.
Cada integrante pagava para a quadrilha cerca de R$ 300 para passar os dados para o grupo abrir a conta nos bancos. Além do chefe do bando em Minas, outros dois homens, de 22 e 24 anos, e duas mulheres, de 26 e 33 anos, foram presos. Com o bando, a polícia aprendeu dois pinos de cocaína, dois aparelhos celulares, um cartão de banco e uma carteira de identidade.
No momento da prisão, ocorrida na noite de segunda-feira (19), o rapaz chefe do bando tentou subornar a polícia oferecendo duas armas de fogo. A PM simulou aceitar uma pistola .45 e um revólver calibre 22, que foram apreendidos no bairro Nova Centra, região Oeste da capital.
Lá, a corporação também apreendeu um carro que era utilizado para o transporte dos golpistas. O grupo foi preso em flagrante por estelionato e tentativa de suborno, além de posse ilegal de arma de fogo.
Todos foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil.