Jato de água e névoa

Cartão-postal de Belo Horizonte, a Praça da Estação foi reaberta ao público nesta quinta-feira (26) após ficar fechada por quase 1 ano para obras. O local reinaugurado conta com novas fontes interativas luminosas para refrescar a população no “calorão” que atinge a capital mineira. 

As novas fontes têm dois tipos de aspersores: jato de água e névoa. O aspersor tipo névoa serve para avisar quem estiver em cima da fonte que em seguida virá um jato de água.

Além das fontes interativas, também foi trocado o piso, canaletas e grelhas danificadas. Bancos e lixeiras foram trocados e o paisagismo também foi recuperado. 

A reinauguração contou com a presença do chefe da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), Henrique Castilho, que detalhou as reformas feitas na praça. Segundo ele, as obras custaram aproximadamente R$8,9 milhões. 
 
Henrique Castilho comemorou a reabertura do local, que segundo ele, é a “praia no Centro da cidade”. “Agora a nossa praia voltou. As pessoas já estão aproveitando e podem se refrescar nesse calor tão grande em BH. As fontes estão ligadas. É um local prazeroso que as pessoas vão poder conviver. Peço a ajuda da população para cuidar desse local”. 

O local seguirá sem o acesso de veículos. Foram instalados delimitadores de tráfego (balizas de concreto revestidas em aço inox). 

A reforma fez parte do programa de Requalificação do Centro de Belo Horizonte, “Centro de Todo Mundo”, lançado em março de 2023.

Praça da Estação

A Praça da Estação já constava na planta da capital em 1895.  Oficialmente, teve o nome alterado em 1914, passando a se chamar Christiano Otoni, engenheiro e político mineiro.

Houve uma nova mudança em 1923, com a alteração para praça Rui Barbosa, para homenagear o jurista e político que morreu em março daquele ano. Contudo, apesar dessas denominações oficiais, o local sempre foi conhecido pela população como Praça da Estação.

*Estagiário, sob supervisão de Gledson Leão