Como forma de alertar a população a respeito de aglomerações e desrespeito a medidas sanitárias contra a Covid-19 durante as festas de fim de ano, a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) vai atuar de maneira mais ostensiva. Entre os métodos que serão utilizados, está o uso de megafones das viaturas para frases de efeito.

De acordo com o comandante-geral da corporação, coronel Rodrigo Sousa, as ordens para esse reforço partiram diretamente do Executivo estadual. "Eu quero reforçar uma determinação que nós recebemos do governador Romeu Zema na linha do que foi falado pelo secretário de Saúde, de que é preciso estar atento. A Polícia Militar vai intensificar a sua ação neste final de ano para conscientizar a população", afirmou em coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira (22).

"Nós estamos presentes nos 853 municípios, então, é uma ação de estado. Nós vimos que a questão da pandemia continua, ela está intensificada e precisa de uma atenção especial. A PM, usando da sua capacidade, estará reforçando a importância desse distanciamento e a utilização de máscaras e todas as medidas sanitárias", ponderou.

Segundo o coronel, pode-se comemorar a vida, mas com segurança. "Nós vamos atuar inclusive com megafones das nossas viaturas para poder passar essas informações, esse alerta, e evitar aglomerações, e também através de textos, com as nossas mídias. Ele fala que a guerra contra o coronavírus não acabou. Nessas festas de fim de ano, devemos comemorar sim, comemorar a vida, mas sem aglomeração", afirmou.

Conforme Sousa, a polícia não tem o poder de atuar diretamente na fiscalização dentro das cidades, quando o assunto é saúde. No entanto, seu papel principal é o de prestar apoio às prefeituras e, caso seja necessário, usar da força caso haja desobediência.

"Quando se chega ao local de denúncia de aglomeração ou de desrespeito a uma questão sanitária, inicialmente é feita uma orientação, e normalmente as pessoas acatam. O crime seria quando, depois de orientado e ele não cumpre, pode acarretar em ocorrer uma desobediência. Nesse caso, então, extremo, caberia uma condução", explicou.

"Pela própria característica, de estarmos sempre ali presentes com os órgãos fiscalizadores e também dos municípios, primeiro eles fazem a autuação primárias deles. Porque no caso de eventos, por exemplo, é necessária uma autorização. Por isso, nós estamos ali para dar um apoio e uma respostas a essa necessidade", concluiu o comandante.