O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) prorrogou o prazo para cinco estados finalizarem os procedimentos para implantação da placa do Mercosul. O prazo oficial terminou no dia 31 de janeiro. A decisão atende a pedido dos estados de Minas Gerais, Alagoas, Mato Grosso, Tocantins e Sergipe, que terão até o dia 17 deste mês para finalizar o processo. 

 
Após diversos atrasos e o pedido de prorrogação do prazo para implementação da placa Mercosul, Minas Gerais passará a adotar o novo padrão a partir desta segunda-feira (17), limite final estabelecido pelo Departamento Nacional de Trânsito. Até então, o prazo final era o dia 31 de janeiro. Exceto Minas, Alagoas, Mato Grosso, Tocantins e Sergipe, estados de todo o país já começaram a implementação das novas placas. 

A adoção do novo modelo das Placas de Identificação Veicular será obrigatória no primeiro emplacamento. Os veículos com a antiga placa poderão continuar a circular, sendo exigido o novo padrão apenas quando houver transferência de unidade federativa ou município, mudança de categoria, perda, furto, roubo, extravio ou dano à placa antiga, e nos casos em que haja necessidade de instalação da segunda placa traseira.

Nas outras situações, a troca da placa cinza pela placa padrão Mercosul não é obrigatória. Com isso, os carros com a atual placa cinza podem continuar assim até o fim da vida útil do veículo.
 
A nova placa apresenta o padrão com 4 letras e 3 números, o inverso do modelo atualmente adotado no país – com 3 letras e 4 números. O novo modelo permite mais de 450 milhões de combinações, o que, considerando o padrão de crescimento da frota de veículos no Brasil, pode valer por mais de 100 anos.

Também muda a cor de fundo que passará a ser totalmente branca. A mudança vai ocorrer é na cor da fonte para diferenciar o tipo de veículo: preta para veículos de passeio, vermelha para veículos comerciais, azul para carros oficiais, verde para veículos em teste, dourado para os diplomáticos e prateado para os de colecionadores.

Todas as placas deverão ter ainda um código de barras dinâmico do tipo Quick Response Code (QR Code), contendo números de série e acesso às informações do banco de dados do fabricante e estampador da placa. O objetivo é controlar a produção, logística, estampagem e instalação das placas nos respectivos veículos, além da verificação da sua autenticidade.

Desde que foi decidida a adoção da placa do Mercosul, a implantação do registro foi adiada seis vezes. A adoção do sistema de placas do Mercosul foi anunciada em 2014 e, inicialmente, deveria ter entrado em vigor em janeiro de 2016. Disputas judiciais levaram ao adiamento da implantação para 2017. Houve adiamento também para que os órgãos estaduais de trânsito se adaptassem ao novo modelo e credenciassem os fabricantes das placas.

 
A Polícia Civil de Minas Gerais convocou uma coletiva para a próxima segunda-feira, onde dará maiores detalhes sobre a implementação do novo modelo no Estado.   

*Com Agência Brasil.