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Minas Gerais não tem mar, mas é reconhecido como a caixa d’água do Brasil, por ser o berço de rios e bacias hidrográficas importantes. E as águas doces mineiras estão para peixes. Em 2022, o cultivo geral desses animais no estado alcançou 54,7 mil toneladas, com crescimento de 11,4% em relação ao ano anterior, de acordo com os dados da Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR).
O levantamento mostra ainda que, entre os dez principais estados produtores, Minas, que ocupa a quarta colocação no ranking nacional do cultivo de peixes em geral, foi o único a alcançar uma expansão de dois dígitos na atividade durante o período.
Em relação à tilápia, gênero mais cultivado no país, a piscicultura mineira ocupa o terceiro lugar no ranking nacional, com produção de 51,7 mil toneladas. Morada Nova de Minas, município da região Central do estado, é um dos maiores produtores de tilápia do país.
Piscicultura Ornamental
O estado também se destaca como polo produtor de peixes ornamentais. A região da Zona da Mata é a maior produtora nacional, com produção anual de mais de 10 milhões de animais, respondendo por 70% do total brasileiro. Segundo a Associação dos Aquicultores e Empresas Especializadas de Minas Gerais (Peixe MG), são mais de 300 famílias trabalhando diretamente na atividade, gerando uma renda aproximada de R$ 15 milhões.
Na região, a Empresa Mineira de Pesquisa Agropecuária (Epamig), vinculada à Secretaria de Agricultura, mantém o Centro de Referência em Piscicultura Ornamental de Água Doce, que funciona desde em 2017, em Leopoldina. O trabalho envolve a geração de informações, a difusão de tecnologias e a busca por linhagens, matrizes qualificadas e rações balanceadas.
Crescimento Contínuo
Na avaliação do assessor técnico especial da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Frederico Ozanam de Souza, a piscicultura mineira vem se fortalecendo como geradora de emprego e renda no campo. “A atividade no estado acompanha um movimento observado no mundo, que é o crescimento da demanda por alimento saudável. A carne de peixe é considerada de alto valor nutritivo”, explica.
Outro ponto importante é em relação à demanda, que atualmente acontece durante todo o ano, sem o pico concentrado quase exclusivamente no período da Semana Santa. Hoje, o piscicultor trabalha para ter oferta de peixe todos os meses do ano.
Mesmo com os bons números, ainda existe potencial para o crescimento da atividade. “Em Minas, o consumo de carne de peixes ainda é baixo, em torno de 7 quilos por habitante ao ano, aquém do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de 12 quilos anuais por habitante. Com a atuação do sistema Estadual da Agricultura, a pesquisa e a assistência técnica aos produtores, por meio da Emater-MG, a expectativa é de que esse crescimento seja contínuo”, explica o assessor técnico da Seapa.
Regularização
A Secretaria de Agricultura está organizando para o segundo semestre deste ano um mutirão para a regularização ambiental da atividade em cinco regiões produtoras. O trabalho é feito em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), a Epamig e o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), além dos órgãos estaduais vinculados ao Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) e do Ministério da Pesca e Aquicultura.
“Muitos piscicultores estão na informalidade, porque não conhecem os procedimentos para obter a regularização. O único custo que o produtor tem é com as taxas ambientais previstas na legislação”, explica o assessor Frederico Ozanam.
Os mutirões para a regularização serão realizados na Serra da Mantiqueira, polo produtor de truta, na Zona da Mata, com os produtores de peixe ornamental, e nas regiões Central, Sul de Minas e Triângulo, junto aos piscicultores de tilápia.
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O levantamento mostra ainda que, entre os dez principais estados produtores, Minas, que ocupa a quarta colocação no ranking nacional do cultivo de peixes em geral, foi o único a alcançar uma expansão de dois dígitos na atividade durante o período.
Em relação à tilápia, gênero mais cultivado no país, a piscicultura mineira ocupa o terceiro lugar no ranking nacional, com produção de 51,7 mil toneladas. Morada Nova de Minas, município da região Central do estado, é um dos maiores produtores de tilápia do país.
Piscicultura Ornamental
O estado também se destaca como polo produtor de peixes ornamentais. A região da Zona da Mata é a maior produtora nacional, com produção anual de mais de 10 milhões de animais, respondendo por 70% do total brasileiro. Segundo a Associação dos Aquicultores e Empresas Especializadas de Minas Gerais (Peixe MG), são mais de 300 famílias trabalhando diretamente na atividade, gerando uma renda aproximada de R$ 15 milhões.
Na região, a Empresa Mineira de Pesquisa Agropecuária (Epamig), vinculada à Secretaria de Agricultura, mantém o Centro de Referência em Piscicultura Ornamental de Água Doce, que funciona desde em 2017, em Leopoldina. O trabalho envolve a geração de informações, a difusão de tecnologias e a busca por linhagens, matrizes qualificadas e rações balanceadas.
Crescimento Contínuo
Na avaliação do assessor técnico especial da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Frederico Ozanam de Souza, a piscicultura mineira vem se fortalecendo como geradora de emprego e renda no campo. “A atividade no estado acompanha um movimento observado no mundo, que é o crescimento da demanda por alimento saudável. A carne de peixe é considerada de alto valor nutritivo”, explica.
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Mesmo com os bons números, ainda existe potencial para o crescimento da atividade. “Em Minas, o consumo de carne de peixes ainda é baixo, em torno de 7 quilos por habitante ao ano, aquém do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de 12 quilos anuais por habitante. Com a atuação do sistema Estadual da Agricultura, a pesquisa e a assistência técnica aos produtores, por meio da Emater-MG, a expectativa é de que esse crescimento seja contínuo”, explica o assessor técnico da Seapa.
Regularização
A Secretaria de Agricultura está organizando para o segundo semestre deste ano um mutirão para a regularização ambiental da atividade em cinco regiões produtoras. O trabalho é feito em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), a Epamig e o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), além dos órgãos estaduais vinculados ao Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) e do Ministério da Pesca e Aquicultura.
“Muitos piscicultores estão na informalidade, porque não conhecem os procedimentos para obter a regularização. O único custo que o produtor tem é com as taxas ambientais previstas na legislação”, explica o assessor Frederico Ozanam.
Os mutirões para a regularização serão realizados na Serra da Mantiqueira, polo produtor de truta, na Zona da Mata, com os produtores de peixe ornamental, e nas regiões Central, Sul de Minas e Triângulo, junto aos piscicultores de tilápia.