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Operação para investigar crime de extorsão contra empresários do setor de segurança foi deflagrada nesta terça-feira
A Polícia Federal informou, na manhã desta terça-feira, que deflagrou operação em Belo Horizonte e Varginha, no Sul de Minas, para indiciar gerente da Caixa Econômica Federal (CEF), suspeito de extorsão contra empresa de segurança privada contratada pelo banco estatal para prestar segurança às diversas agências bancárias em Minas Gerais.
Conforme a corporação, foram cumpridos três mandados judiciais de busca e apreensão; dois em Belo Horizonte e um em Varginha.
O gerente da CEF era responsável pela elaboração dos editais de licitação, contratação e posterior fiscalização dos serviços de diversas empresas de segurança privada contratadas para prestar segurança às agências no Estado.
O gerente teria exigido vantagens de empresários, sob pena de inviabilizar o recebimento de faturas apresentadas para pagamento pelos serviços.
A Polícia Federal suspeita ainda de falsificação em guias de recolhimento de FGTS para desonerar empresas contratadas. O objetivo do ato ilícito seria para pagamento de propinas.
A PF estima que apenas uma das empresas contratadas tenha pago ao gerente. Pelos serviços contratados, a CEF paga mais de 9 milhões por mês para prover a segurança de suas agências em Minas Gerais.
A Polícia Federal conta com o apoio da corregedoria da CEF nesta operação, sendo que o inquérito policial investiga ainda se outras oito empresas também foram lesadas.
De acordo com a PF, o gerente da CEF será indiciado pelo crime de concussão, previsto no artigo 316 do Código Penal, com pena máxima de oito anos, havendo possibilidade de envolvimento de outras pessoas, inclusive outros servidores da CEF, configurando uma associação criminosa que poderá elevar a pena para mais de 12 anos de reclusão.
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A Polícia Federal informou, na manhã desta terça-feira, que deflagrou operação em Belo Horizonte e Varginha, no Sul de Minas, para indiciar gerente da Caixa Econômica Federal (CEF), suspeito de extorsão contra empresa de segurança privada contratada pelo banco estatal para prestar segurança às diversas agências bancárias em Minas Gerais.
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O gerente da CEF era responsável pela elaboração dos editais de licitação, contratação e posterior fiscalização dos serviços de diversas empresas de segurança privada contratadas para prestar segurança às agências no Estado.
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De acordo com a PF, o gerente da CEF será indiciado pelo crime de concussão, previsto no artigo 316 do Código Penal, com pena máxima de oito anos, havendo possibilidade de envolvimento de outras pessoas, inclusive outros servidores da CEF, configurando uma associação criminosa que poderá elevar a pena para mais de 12 anos de reclusão.