Logo no início da manhã, os professores se reuniram na esquina onde a criança foi morta. Depois entregaram para cada criança que chegava um balão branco em sinal de paz.
Segundo a Prefeitura de Betim, durante os próximos 30 dias serão disponibilizados dois psicólogos, além de especialistas em terapia de grupo, para acompanhar alunos e professores da unidade educacional.
Ataque
O crime foi cometido no momento em que uma babá levava Iêda e o irmão dela, de 7 anos, para a escola infantil. Ela estava de mãos dadas com as crianças e, em dado momento, percebeu que a menina de 5 anos caiu no chão. Foi quando viu que ela estava sendo atacada por um homem, que desferiu vários golpes de faca na menina. A mulher mandou o menino correr e tentou ajudar a vítima.
Conforme relato da babá, ela tentou proteger a menina, se colocando entre a vítima e o agressor, mas o homem conseguia dar voltas por ela, acertando outros golpes na menina. Iêda teria sofrido pelo menos cinco perfurações, na nuca, pescoço, tórax e traqueia, segundo informações passadas pelo perito da Polícia Civil aos policiais militares.
Populares tentaram espancar o suspeito, que teria esquizofrenia, mas foram contidos por policiais, inclusive por um militar que estava de folga e auxiliou na prisão do homem. O suspeito foi encaminhado à UPA Teresópolis com cortes na boca, nas pernas e no braço direito. Após o atendimento médico, foi levado à delegacia. O suspeito usava tornozeleira eletrônica no momento em que foi preso. Ele teria deixado o presídio há cerca de dois meses por tráfico de drogas.