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A Prefeitura de Belo Horizonte convocou para esta segunda-feira (17), uma entrevista coletiva para apresentar detalhes da proposta urbanística para a área onde funcionava o aeroporto Carlos Prates, na Região Noroeste de Belo Horizonte. O terminal está desativado desde 1º de abril.
A decisão sobre manter o aeródromo, palco de diversas tragédias nos últimos anos, em operação compete ao governo federal. A revogação do contrato entre a União e a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) foi uma decisão tomada pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPA).
Imbróglio
O fechamento de um dos aeroportos mais importantes do estado, que operou por 80 anos, gerou insatisfação entre afetados e dividiu opiniões entre os especialistas que acompanham o caso. O imbróglio, no entanto, pode estar perto do fim.
Em março, o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), informou que a área em que funcionou o aeródromo deve ser ocupado por um projeto de moradias populares que deve abarcar entre 1,8 mil e 2 mil residências, um parque e uma área reservada a indústrias não-poluentes.
Essa proposta, no entanto, é rejeitada por parte da população que mora ao redor, além de empresários do ramo da aviação. Em junho, donos de escolas de aviação que atuavam no aeroporto Carlos Prates apresentaram ao prefeito de BH uma proposta para manter o aeródromo em funcionamento. Conforme os empresários, a intenção era eliminar as aulas práticas de decolagem e de pouso no terminal, o que reduziria a quantidade de voos na região. Ao que tudo indica, a sugestão não vingou.
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Imbróglio
O fechamento de um dos aeroportos mais importantes do estado, que operou por 80 anos, gerou insatisfação entre afetados e dividiu opiniões entre os especialistas que acompanham o caso. O imbróglio, no entanto, pode estar perto do fim.
Em março, o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), informou que a área em que funcionou o aeródromo deve ser ocupado por um projeto de moradias populares que deve abarcar entre 1,8 mil e 2 mil residências, um parque e uma área reservada a indústrias não-poluentes.
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