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Por portaria do Tribunal de Justiça de Minais Gerais, há cerca de um mês os cartórios de Registro Civil das Pessoas Naturais de Minas Gerais não estão realizando, dentre outras coisas, os casamentos. Mesmo os noivos que já haviam obtido o certificado de habilitação de casamento, documento que comprova não haver impedimento legal para que a união aconteça, tiveram de suspender temporariamente a oficialização da união depois da divulgação da portaria.
E se no civil, que reúne poucas pessoas, as cerimônias já foram suspensas, imagine as festas e cerimônias religiosas com dezenas ou centenas de convidados.
A cerimonialista Vanessa Lagares, dona do cerimonial que leva seu nome, conta que a maioria dos seus clientes optaram por adiar a celebração da união no mínimo para julho desde ano, mas que já houve casos em que os noivos remarcaram a nova data para 2021. Ainda segundo ela, este ano sua empresa realizou apenas um casamento, em fevereiro e, a partir de então, todos passaram a ser adiados.
Para a noiva Camille Lanzer e seu noivo, a remarcação do casamento foi uma questão de prudência. Ela, que mora em BH, estava de viagem à São Paulo no dia 14 de março e tinha despedida de solteira marcada para a semana seguinte em Florianópolis, onde vivem seus pais, Ela viu as dimensões da pandemia quando ainda estava na capital paulista.
Com o crescimento do número de casos ao longo daquela semana, ela Camille começou a considerar o adiamento da cerimônia. O receio pelas amigas que iriam viajar para sua despedida de solteira e estariam expostas à contaminação fortaleceu a decisão.
Assim, no mesmo dia 18 de março, pouco mais de duas semanas antes da data marcada para o casamento, Camille e seu noivo adiaram as duas celebrações. A escolha da nova data para união, maio de 2021, foi conversada e acordada com os fornecedores que, segundo ela, foram muito compreensivos e sensíveis quanto à mudança.
Segundo Vanessa Lagares, a remarcação é um momento de muita ansiedade para os noivos, já que, além de toda angústia e frustração pela mudança, eles ainda precisam contar com a sorte dos fornecedores escolhidos estarem disponíveis na nova data. Mas ela busca sempre se manter positiva e esperançosa, e ressalta que é bom que os noivos também se sintam assim, enfrentar este momento com leveza.
Ainda de acordo com a cerimonialista, toda a situação é de muita incerteza, seja para os noivos ou os prestadores de serviços. Porém, o setor está adotando o lema de “ajuda mútua”, já que assim como os noivos querem se casar, os fornecedores de eventos também precisam sobreviver.
Quanto à renda, ela afirma que tem conseguido se adequar à situação, seja fazendo economias ou acordando com os noivos a continuidade dos pagamentos, sem multas contratuais e sem reajustes. Entretanto, Vanessa admite que existem amigos e colegas em situações difíceis e que podem vir a fechar às portas – o que está acontecendo em vários setores da economia.
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A cerimonialista Vanessa Lagares, dona do cerimonial que leva seu nome, conta que a maioria dos seus clientes optaram por adiar a celebração da união no mínimo para julho desde ano, mas que já houve casos em que os noivos remarcaram a nova data para 2021. Ainda segundo ela, este ano sua empresa realizou apenas um casamento, em fevereiro e, a partir de então, todos passaram a ser adiados.
Para a noiva Camille Lanzer e seu noivo, a remarcação do casamento foi uma questão de prudência. Ela, que mora em BH, estava de viagem à São Paulo no dia 14 de março e tinha despedida de solteira marcada para a semana seguinte em Florianópolis, onde vivem seus pais, Ela viu as dimensões da pandemia quando ainda estava na capital paulista.
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Segundo Vanessa Lagares, a remarcação é um momento de muita ansiedade para os noivos, já que, além de toda angústia e frustração pela mudança, eles ainda precisam contar com a sorte dos fornecedores escolhidos estarem disponíveis na nova data. Mas ela busca sempre se manter positiva e esperançosa, e ressalta que é bom que os noivos também se sintam assim, enfrentar este momento com leveza.
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