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string(77) "Onça-pintada Maya é internada no Zoo de BH; instituição apura duas mortes"
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Segundo a instituição, os primeiros sinais de que algo estava errado surgiram no dia (17/11) os tratadores notaram que a onça apresentava dificuldade para apoiar uma das patas e comportamento diferente do habitual. Após exames detalhados, os veterinários constataram a fratura, e a cirurgia foi realizada no dia 21 do mesmo mês, no Hospital Veterinário da Escola de Veterinária da UFMG.
Desde então, Maya permanece em observação no hospital do próprio Zoológico, recebendo acompanhamento diário das equipes de veterinários e biólogos. “Ela vem respondendo bem ao tratamento e segue em recuperação”, informou a Fundação.
A notícia sobre o tratamento de Maya ocorre em meio a uma semana de mortes no Zoológico de Belo Horizonte. Na terça-feira (11/11), a instituição confirmou a morte da leoa-branca Petrória, em função da anestesia aplicada no animal para procedimento. No dia seguinte, a chimpanzé Kely, de 27 anos, também morreu sob as mesmas circunstâncias.
Segundo a Prefeitura, Kely havia chegado recentemente ao zoológico, transferida do interior de São Paulo, já com problemas no útero. Ela estava em quarentena e passaria por exames complementares fora do parque, o que exigia anestesia. “Foi feito tratamento durante um tempo aqui em Belo Horizonte, mas ela não suportou a anestesia e acabou falecendo”, explicou o prefeito Álvaro Damião.
Petrória, por sua vez, era uma das atrações mais conhecidas do Zoológico. A leoa-branca também morreu durante anestesia, e as causas estão sendo apuradas pela Fundação e pela Prefeitura. Neste ano, 35 animais morreram no Zoológico de BH número inferior à média dos últimos cinco anos, que gira em torno de 50. O espaço recebe cerca de 40 mil visitantes por mês, somando quase meio milhão de pessoas por ano.
Apesar da queda na média de óbitos, Damião afirmou que a administração municipal vai investigar as circunstâncias das mortes recentes. “Nossa principal preocupação é a qualidade de vida dos animais. O lazer é consequência. Muitos procedimentos médicos são realizados no zoológico ao longo do ano, sempre com rigor técnico e responsabilidade”, afirmou o prefeito.
Como Maya chegou em BH?
Maya chegou ao Zoológico da capital mineira em abril deste ano, vinda do Animália Park, em Cotia (SP), como parte do Programa de Conservação de Onça-Pintada do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A transferência foi feita por meio de um acordo entre o ICMBio e a Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil (AZAB).
A felina, que completou um ano em junho, passou por quarentena antes de ser integrada ao recinto de visitação. Desde então, tornou-se uma das principais atrações do parque. A espécie é classificada como “vulnerável” pelo ICMBio e enfrenta risco de extinção, agravado pelo desmatamento no Cerrado e na Amazônia.
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Desde então, Maya permanece em observação no hospital do próprio Zoológico, recebendo acompanhamento diário das equipes de veterinários e biólogos. “Ela vem respondendo bem ao tratamento e segue em recuperação”, informou a Fundação.
A notícia sobre o tratamento de Maya ocorre em meio a uma semana de mortes no Zoológico de Belo Horizonte. Na terça-feira (11/11), a instituição confirmou a morte da leoa-branca Petrória, em função da anestesia aplicada no animal para procedimento. No dia seguinte, a chimpanzé Kely, de 27 anos, também morreu sob as mesmas circunstâncias.
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Petrória, por sua vez, era uma das atrações mais conhecidas do Zoológico. A leoa-branca também morreu durante anestesia, e as causas estão sendo apuradas pela Fundação e pela Prefeitura. Neste ano, 35 animais morreram no Zoológico de BH número inferior à média dos últimos cinco anos, que gira em torno de 50. O espaço recebe cerca de 40 mil visitantes por mês, somando quase meio milhão de pessoas por ano.
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Como Maya chegou em BH?
Maya chegou ao Zoológico da capital mineira em abril deste ano, vinda do Animália Park, em Cotia (SP), como parte do Programa de Conservação de Onça-Pintada do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A transferência foi feita por meio de um acordo entre o ICMBio e a Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil (AZAB).
A felina, que completou um ano em junho, passou por quarentena antes de ser integrada ao recinto de visitação. Desde então, tornou-se uma das principais atrações do parque. A espécie é classificada como “vulnerável” pelo ICMBio e enfrenta risco de extinção, agravado pelo desmatamento no Cerrado e na Amazônia.