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O prefeito lembrou que em São Paulo uma lei foi sancionada e cassada no dia seguinte. Declaração foi feito no dia seguinte a morte de um empresário após acidente com patinete
O prefeito Alexandre Kalil (PSD) se manifestou sobre o uso das patinetes elétricas em Belo Horizonte, um dia depois da morte de um empresário que se envolveu em um acidente com um equipamento. O administrador municipal afirmou, em entrevista exclusiva ao Estado de Minas, que regras devem ser criadas, mas de uma forma que se evite ser cassada. A declaração foi dada durante a apresentação da Filarmônica de Minas Gerais na Praça da Savassi.
"Não podemos é fazer uma lei que cassam no outro dia, como foi em São Paulo. Fizeram uma lei no dia 30 e no dia 1º ela estava cassada. Tem que ser uma coisa bem feita para a população", afirmou o prefeito.
Os acidentes com as patinetes, que cada vez mais vem se popularizando nas calçadas, praças, ruas e avenidas da capital, não são raros. No Hospital de Pronto-Socorro João XXII, foram mais de 80 feridos atendidos em decorrência do uso de patinete, patins e skate, com destaque para o primeiro.
A cidade ainda carece de regras para o uso do equipamento. Como o Estado de Minas mostrou em 7 de junho, com a ausência de normas, a BHTrans está produzindo um projeto a ser submetido a consulta pública antes de virar decreto.
O objetivo é primeiro receber sugestões da sociedade, para depois providenciar a regulamentação efetiva. Mas o presidente da BHTrans, Célio Freitas, já adianta que itens como uso de capacete e a circulação nas calçadas precisam ser debatidos em conjunto com outras regras, como velocidade e região da cidade em que o patinete deve ser liberado.
Por meio de nota, divulgada neste domingo, a BHTrans informou que o uso das patinetes “é regulamentado pela resolução do CONTRAN, 465/2013”. “A Empresa criou um grupo de trabalho que está elaborando uma regulamentação complementar que dispõe, principalmente, sobre as regras de circulação. O grupo tem a participação da BHTRANS, Guarda Municipal, Secretaria Municipal de Saúde, e Secretaria Municipal de Politica Urbana, entre outros”, afirmou.
Morte de empresário
O corpo do empresário Roberto Pinto Batista Júnior, que morreu no acidente com a patinete elétrica no Centro de Belo Horizonte, será sepultado na tarde deste domingo no Cemitério Parque da Colina, no Bairro Nova Cintra, Região Oeste da capital.
Roberto bateu com a cabeça em um bloco de concreto ao se desequilibrar da patinete. Enquanto era socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), ele sofreu duas paradas cardiorrespiratórias, e foi reanimado. Em seguida, foi encaminhado em estado grave para a unidade de saúde, onde não resistiu aos ferimentos.
O acidente deste sábado aconteceu no início da tarde. Por volta das 12h30, o Samu foi acionado para atender a vítima, que tinha caído na Avenida Paraná. Testemunhas contaram aos socorristas que o homem, de 43 anos, tinha caído da patinete e batida a cabeça. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), o homem teve traumatismo cranioencefálico grave.
Durante o atendimento, teve duas paradas cardiorrespiratórias no local e foi reanimado. A vítima foi entubada e encaminhada para o Hospital João XXIII inconsciente. Na noite de sábado, o homem não resistiu aos ferimentos e morreu.
Nas redes sociais, parentes e amigos lamentaram a morte. A maioria dos comentários são de pessoas surpresas de como o homem perdeu a vida.
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O prefeito Alexandre Kalil (PSD) se manifestou sobre o uso das patinetes elétricas em Belo Horizonte, um dia depois da morte de um empresário que se envolveu em um acidente com um equipamento. O administrador municipal afirmou, em entrevista exclusiva ao Estado de Minas, que regras devem ser criadas, mas de uma forma que se evite ser cassada. A declaração foi dada durante a apresentação da Filarmônica de Minas Gerais na Praça da Savassi.
"Não podemos é fazer uma lei que cassam no outro dia, como foi em São Paulo. Fizeram uma lei no dia 30 e no dia 1º ela estava cassada. Tem que ser uma coisa bem feita para a população", afirmou o prefeito.
Os acidentes com as patinetes, que cada vez mais vem se popularizando nas calçadas, praças, ruas e avenidas da capital, não são raros. No Hospital de Pronto-Socorro João XXII, foram mais de 80 feridos atendidos em decorrência do uso de patinete, patins e skate, com destaque para o primeiro.
A cidade ainda carece de regras para o uso do equipamento. Como o Estado de Minas mostrou em 7 de junho, com a ausência de normas, a BHTrans está produzindo um projeto a ser submetido a consulta pública antes de virar decreto.
O objetivo é primeiro receber sugestões da sociedade, para depois providenciar a regulamentação efetiva. Mas o presidente da BHTrans, Célio Freitas, já adianta que itens como uso de capacete e a circulação nas calçadas precisam ser debatidos em conjunto com outras regras, como velocidade e região da cidade em que o patinete deve ser liberado.
Por meio de nota, divulgada neste domingo, a BHTrans informou que o uso das patinetes “é regulamentado pela resolução do CONTRAN, 465/2013”. “A Empresa criou um grupo de trabalho que está elaborando uma regulamentação complementar que dispõe, principalmente, sobre as regras de circulação. O grupo tem a participação da BHTRANS, Guarda Municipal, Secretaria Municipal de Saúde, e Secretaria Municipal de Politica Urbana, entre outros”, afirmou.
Morte de empresário
O corpo do empresário Roberto Pinto Batista Júnior, que morreu no acidente com a patinete elétrica no Centro de Belo Horizonte, será sepultado na tarde deste domingo no Cemitério Parque da Colina, no Bairro Nova Cintra, Região Oeste da capital.
Roberto bateu com a cabeça em um bloco de concreto ao se desequilibrar da patinete. Enquanto era socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), ele sofreu duas paradas cardiorrespiratórias, e foi reanimado. Em seguida, foi encaminhado em estado grave para a unidade de saúde, onde não resistiu aos ferimentos.
O acidente deste sábado aconteceu no início da tarde. Por volta das 12h30, o Samu foi acionado para atender a vítima, que tinha caído na Avenida Paraná. Testemunhas contaram aos socorristas que o homem, de 43 anos, tinha caído da patinete e batida a cabeça. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), o homem teve traumatismo cranioencefálico grave.
Durante o atendimento, teve duas paradas cardiorrespiratórias no local e foi reanimado. A vítima foi entubada e encaminhada para o Hospital João XXIII inconsciente. Na noite de sábado, o homem não resistiu aos ferimentos e morreu.
Nas redes sociais, parentes e amigos lamentaram a morte. A maioria dos comentários são de pessoas surpresas de como o homem perdeu a vida.