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Subiu para 51,8 centímetros por dia a velocidade de movimentação do talude norte da cava da mina de Gongo Soco, em Barão de Cocais. O relatório, divulgado neste domingo (23) pelo Corpo de Bombeiros, trouxe uma velocidade de três centímetros por dia maior do que a atualização do sábado (22), quando a estrutura se movia 48,9 cm/dia.
De acordo com os militares, a tendência é de que o talude sofra um escorregamento lento e desagregado para o fundo da cava, o que não provocaria um temido abalo sísmico que poderia afetar a estrutura da barragem Sul Superior, a 1,5 quilômetro de distância. A próxima medição está marcada para 21h. Na operação do domingo, três militares foram empenhados para acompanhar as obras de contingenciamento ao longo do curso dos rejeitos para reduzir o impacto sobre a cidade em caso de rompimento da barragem.
Em risco desde março deste ano, a situação na cidade da região Central mineira chegou a ser mais desesperadora no mês passado, quando foram apontados os riscos com a provável queda do talude sobre a mina. Simulados foram feitos e famílias precisaram deixar as casas por conta do risco. Além de Barão de Cocais, as cidades de Santa Bárbara e São Gonçalo do Rio Abaixo poderiam ser atingidas com os rejeitos.
Nas três cidades, a população que precisará ser retirada de casa para não ser levada pela lama ultrapassa 10 mil pessoas. Todos esses municípios já passaram por simulados de evacuação para saber para onde correr em caso de rompimento da barragem.
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De acordo com os militares, a tendência é de que o talude sofra um escorregamento lento e desagregado para o fundo da cava, o que não provocaria um temido abalo sísmico que poderia afetar a estrutura da barragem Sul Superior, a 1,5 quilômetro de distância. A próxima medição está marcada para 21h. Na operação do domingo, três militares foram empenhados para acompanhar as obras de contingenciamento ao longo do curso dos rejeitos para reduzir o impacto sobre a cidade em caso de rompimento da barragem.
Em risco desde março deste ano, a situação na cidade da região Central mineira chegou a ser mais desesperadora no mês passado, quando foram apontados os riscos com a provável queda do talude sobre a mina. Simulados foram feitos e famílias precisaram deixar as casas por conta do risco. Além de Barão de Cocais, as cidades de Santa Bárbara e São Gonçalo do Rio Abaixo poderiam ser atingidas com os rejeitos.
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