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O crescimento do Carnaval de Belo Horizonte transformou a cidade em um dos principais polos da folia no país, mas, para quem mora na região central, o período também traz desafios. Moradores relatam dificuldades com barulho, sujeira e mobilidade, além da sensação de estarem “presos” dentro de casa durante os dias de festa.
Moradora da rua Espírito Santo, em frente ao shopping Cidade, Terezinha André Araújo, de 95 anos, conta que evita sair de casa no Carnaval. “Desde sexta não saio”, disse. Nesta terça-feira (11), porém, decidiu romper a reclusão para almoçar no shopping, que fica a menos de 100 metros do prédio onde mora. “Ainda assim, preciso olhar com atenção. É muita gente, sujeira espalhada, latinhas de cerveja, papel. Fico com medo de trombar em alguém ou escorregar e cair”, relatou.
A idosa reconhece que houve melhorias na estrutura da festa, especialmente com a instalação de banheiros químicos, reduzindo o problema do xixi nas ruas. No entanto, ainda há registros do problema. “Se eles não mijassem tanto na rua e nem espalhassem tanta sujeira, já ajudaria”, comentou. Além disso, o barulho constante também é uma preocupação. “Para nós, moradores, é um transtorno grande. Temos muitos idosos na região, e acaba incomodando bastante.”
Dificuldade de circulação e sujeira
Para muitos moradores do centro, a principal reclamação é a dificuldade de circulação. O empresário Humberto Lopes, de 38 anos, afirma que a única forma de receber comida nos dias de festa é por delivery. “É só assim. Sair não dá”, disse, em tom descontraído, enquanto pegava seu pedido. Pai de uma criança de 4 anos, ele se sente inseguro para andar pelas ruas da região. “Não me sinto nem à vontade para sair com ele”, contou. Além disso, sair de carro se torna inviável. “Com as interdições das vias, simplesmente não tem como.”
O porteiro Arnóbio Ferraz, de 68 anos, que trabalha em um prédio na rua Rio de Janeiro, também aponta dificuldades para os moradores. “As principais reclamações são sobre a bagunça. Tem o problema do barulho, que incomoda muito, principalmente os idosos. Também tem a dificuldade de sair de casa.”
Para os trabalhadores que precisam se deslocar na cidade, a situação também não é simples. “O transporte público no Carnaval é um caos. Você não sabe onde pegar o ônibus para ir embora ou para vir trabalhar. Esse ano até que está mais ou menos organizado, mas nos outros anos era caótico”, relata Arnóbio.
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Moradora da rua Espírito Santo, em frente ao shopping Cidade, Terezinha André Araújo, de 95 anos, conta que evita sair de casa no Carnaval. “Desde sexta não saio”, disse. Nesta terça-feira (11), porém, decidiu romper a reclusão para almoçar no shopping, que fica a menos de 100 metros do prédio onde mora. “Ainda assim, preciso olhar com atenção. É muita gente, sujeira espalhada, latinhas de cerveja, papel. Fico com medo de trombar em alguém ou escorregar e cair”, relatou.
A idosa reconhece que houve melhorias na estrutura da festa, especialmente com a instalação de banheiros químicos, reduzindo o problema do xixi nas ruas. No entanto, ainda há registros do problema. “Se eles não mijassem tanto na rua e nem espalhassem tanta sujeira, já ajudaria”, comentou. Além disso, o barulho constante também é uma preocupação. “Para nós, moradores, é um transtorno grande. Temos muitos idosos na região, e acaba incomodando bastante.”
Dificuldade de circulação e sujeira
Para muitos moradores do centro, a principal reclamação é a dificuldade de circulação. O empresário Humberto Lopes, de 38 anos, afirma que a única forma de receber comida nos dias de festa é por delivery. “É só assim. Sair não dá”, disse, em tom descontraído, enquanto pegava seu pedido. Pai de uma criança de 4 anos, ele se sente inseguro para andar pelas ruas da região. “Não me sinto nem à vontade para sair com ele”, contou. Além disso, sair de carro se torna inviável. “Com as interdições das vias, simplesmente não tem como.”
O porteiro Arnóbio Ferraz, de 68 anos, que trabalha em um prédio na rua Rio de Janeiro, também aponta dificuldades para os moradores. “As principais reclamações são sobre a bagunça. Tem o problema do barulho, que incomoda muito, principalmente os idosos. Também tem a dificuldade de sair de casa.”
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